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BIO CHARACTER LITERATURE
Maria Inês Correia Lopes
Created on June 5, 2024
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Transcript
"Com Tornar-vos a Ver Amor me Cura"
Trabalho realizado por: Inês Lopes nº12 10ºD
Poesía Camoniana
Ferido sem ter cura pereciaO forte e duro Télefo temido Por aquele que na água foi metido, E a quem ferro nenhum cortar podia. Quando a apolíneo Oráculo pedia Conselho para ser restituído, Respondeu-lhe, tornasse a ser ferido Por quem o já ferira, e sararia. Assim, Senhora, quer minha ventura, Que ferido de ver-vos claramente, Com tornar-vos a ver Amor me cura. Mas é tão doce vossa formosura, Que fico como o hidrópico doente, Que bebendo lhe cresce mor secura.
Com Tornar-vos a Ver Amor me Cura
Parte 2
Parte 1
Ferido sem ter cura pereciaO forte e duro Télefo temido Por aquele que na água foi metido, E a quem ferro nenhum cortar podia. Quando a apolíneo Oráculo pedia Conselho para ser restituído, Respondeu-lhe, tornasse a ser ferido Por quem o já ferira, e sararia. Assim, Senhora, quer minha ventura, Que ferido de ver-vos claramente, Com tornar-vos a ver Amor me cura. Mas é tão doce vossa formosura, Que fico como o hidrópico doente, Que bebendo lhe cresce mor secura.
Com Tornar-vos a Ver Amor me Cura
Metáfora
Ferido sem ter cura pereciaO forte e duro Télefo temido Por aquele que na água foi metido, E a quem ferro nenhum cortar podia. Quando a apolíneo Oráculo pedia Conselho para ser restituído, Respondeu-lhe, tornasse a ser ferido Por quem o já ferira, e sararia. Assim, Senhora, quer minha ventura, Que ferido de ver-vos claramente, Com tornar-vos a ver Amor me cura. Mas é tão doce vossa formosura, Que fico como o hidrópico doente, Que bebendo lhe cresce mor secura.
Com Tornar-vos a Ver Amor me Cura
Paradoxo
Comparação
Metáfora
Apostrofe
Personificação
Ferido sem ter cura pereciaO forte e duro Télefo temido Por aquele que na água foi metido, E a quem ferro nenhum cortar podia. Quando a apolíneo Oráculo pedia Conselho para ser restituído, Respondeu-lhe, tornasse a ser ferido Por quem o já ferira, e sararia. Assim, Senhora, quer minha ventura, Que ferido de ver-vos claramente, Com tornar-vos a ver Amor me cura. Mas é tão doce vossa formosura, Que fico como o hidrópico doente, Que bebendo lhe cresce mor secura.
Com Tornar-vos a Ver Amor me Cura
Compositora: Luísa Sobral Interpretador: Salvador Sobrall
Sofrimento
Cura
Se um dia alguém perguntar por mimDiz que vivi para te amar Antes de ti, só existi Cansado e sem nada para dar Meu bem, ouve as minhas preces Peço que regresses, que me voltes a querer Eu sei que não se ama sozinho Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender Meu bem, ouve as minhas preces Peço que regresses, que me voltes a querer Eu sei que não se ama sozinho Talvez, devagarinho, possas voltar a aprender Se o teu coração não quiser ceder Não sentir paixão, não quiser sofrer Sem fazer planos do que virá depois O meu coração pode amar pelos dois
Amar pelos dois
- "O meu coração pode amar pelos dois.", numa relação uma pessoa amar pelos dois no final de contas vai sempre provocar sofrimento, a que ama dá tudo em troca de nada o que vai provocar dor
Na canção:
- "Que ferido de ver-vos claramente,(...)", o sujeito poético sofre com o olhar da amada ou seja com a sua presença
Sofrimento
No poema:
Tema/assunto do poema:
Tópico principal: a experiência amorosa/reflexão sobre o amorAssuntos: Centralidade no amor- abordagem da força do amor e a sua capacidade de aliviar a dor, mas que ao mesmo tempo provoca dor Saudade e ausência- Aborda a saudade e a dor que é provocada pela a ausência da amada Esperança- Aborda a esperança que o "eu" tem para voltar a ver a sua amada podendo assim cuidar a sua ferida
- "(...)Antes de ti só existi/ cansado e sem nada para dar"- A presensa da amada conseguiu curar o eu lírico da música e torna-lo uma pessoa melhor e diferente
Na canção:
- "Com tornar-vos a ver amor me cura"- A presença da amada cura o sujeito poetico
Cura
No poema:
- O sujeito poético volta-se para a amada, comparando sua situação com a de Télefo.
- O sujeito poético sente-se ferido e sofre pelo simples olhar da amada
- Similar a Télefo, a cura para a dor do poeta é ver a amada novamente, mesmo que isso também o faça sofrer
- A beleza da amada é descrita como extremamente doce, encantadora e irresistível.
- O eu lírico compara-se a um hidrópico
- Hidrópisia- Condição médica caracterizada por acúmulação exceciva de líquidos em diferentes partes do corpo
- Quanto mais o hidrópico bebe, mais sede ele sente, assim como quanto mais o "eu" vê a amada, mais ele sofre de amor. A presença dela, embora desejada, aumenta sua dor.
Análise da parte 2
- Descrição do mito de télefo
- Mito de télefo - télefo foi uma figura da mitologia grega que foi ferido por Aquiles e através do oráculo de Apólo foi lhe dito que só podia ser curado se a pessoa que o feriu cuida-se dele
- Télefo é descrito como forte e temido, reforçando a ideia de sua força e importância, apesar de sua ferida.
- A situação do "eu" é similar à de télefo só pode ser curado do seu sofrimento amoroso pelo mesmo amor que o feriu, mesmo que ao mesmo tempo essa cura o faça sofrer, (solução paradoxal)