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Sequência Didática História
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Transcript
HisTÓria
Apresentação Final: A ERA ESTALINISTA NA URSS
Trabalho realizado por: Clara Serra e Mateus Godinho
Ínicio
Introdução
JOSEF ESTALIN
Neste vídeo vais ficar a conhcer melhor a história de Estalin e o seu percurso de vida até liderar a União Soviética.
O «regime de terror» de Estaline
Estaline assumiu o cargo de chefe máximo em 1927 e foi aí que começou a implatação do seu «regime de terror». A ínicio, as promessas eram instaurar uma ditadura do proletariado, mas rapidamente Estaline pôs em prática os príncipios que marcaram o seu governo: concentração de todo o poder num chefe e a eliminação da oposição. Estaline usou assim o poder que possuia para uma ditadura de partido único. Ao assumir estes cargos, Josef ganhou poder ilimitado que assegurou o desenvolvimento do culto de personalidade. Alguns direitos como o sufrágio universal, a liberdade de imprensa e o direito de reunião eram constantemente desrespeitados. O controlo era feito pela polícia politica, antes denominada Tcheka e mais tarde KGB, que garantia a eliminação da oposição ao chefe e ao regime. O terror foi o instrumento mais utilizado por Estaline durante a sua governação, este não poupou ninguém e ordenou a perseguição, prisão e morte de milhares, até membros do próprio partido e do Exército Vermelho, acões que ficaram conhecidas por purgas. Milhões foram enviados para a Sibéria para campos de trabalho e milhares morreram nestes «campos de reabilitação» - os gulags. Estes funcionavam com mão de obra escrava. O regime de Estaline é um exemplo extremo de repressão e violação dos direitos humanos.
A política económica
A política económica de Estaline na União Soviética foi marcada pela coletivização dos meios de produção e pela planificação centralizada da economia. A coletivização visava transformar a agricultura, consolidando pequenas propriedades privadas em grandes quintas coletivas (kolkhozes) e estatais (sovkhozes). Os objetivos eram aumentar a eficiência e a produção agrícola, financiar a industrialização e consolidar o controlo estatal sobre o campo. Este processo encontrou resistência significativa, resultando numa repressão brutal, deportações em massa e fome devastadora, como a Holodomor na Ucrânia (1932-1933). Milhões de camponeses morreram ou foram deslocados durante este período. A economia planificada foi implementada através dos planos quinquenais, que estabeleciam metas detalhadas para todos os setores económicos. Estes planos enfatizavam o desenvolvimento da indústria pesada, infraestrutura e autossuficiência militar. A centralização das decisões económicas permitia ao Estado controlar a alocação de recursos, preços e salários, visando uma rápida industrialização. O primeiro plano quinquenal (1928-1932) focou-se na construção de novas fábricas e aumento da produção de aço, carvão e eletricidade. Embora tenha conseguido industrializar a URSS rapidamente, a planificação frequentemente resultou em ineficiências, baixa qualidade dos produtos e duras condições de trabalho. A política económica estalinista transformou a União Soviética numa potência industrial, mas a um custo humano e social extremamente elevado, marcado pela repressão, fome e sofrimento generalizado.
A política estalinista
A política estalinista teve resultados diferentes em termos de eficácia económica e custos sociais. Economicamente, Estaline conseguiu transformar a União Soviética de uma economia agrária em uma potência industrial em poucas décadas. A coletivização dos meios de produção e os planos quinquenais impulsionaram a construção de fábricas, infraestruturas e a produção de aço, carvão e eletricidade, alcançando algumas das metas ambiciosas estabelecidas. A rápida industrialização foi crucial para a capacidade soviética de resistir e eventualmente vencer a invasão nazista durante a Segunda Guerra Mundial. No entanto, os custos sociais foram extremamente elevados. A coletivização forçada da agricultura resultou em resistência camponesa, repressão violenta, deportações em massa e a morte de milhões de pessoas devido à fome, com a Holodomor na Ucrânia sendo um exemplo trágico. As condições de trabalho nas indústrias eram frequentemente brutais, com pouca consideração pela segurança e bem-estar dos trabalhadores. As metas irrealistas dos planos quinquenais levaram a práticas de produção ineficientes e a baixa qualidade dos produtos. A centralização extrema da economia também criou uma burocracia rígida e ineficiente, sufocando a inovação e a flexibilidade económica. Em suma, a política económica estalinista alcançou avanços significativos na industrialização, mas a um custo humano e social devastador, revelando uma eficácia económica que não compensou os profundos sacrifícios impostos à população.