ALEGORIA DA CAVERNA

a Alegoria da cAVERNA

DE PLATÃO

Sobre o livro

A Alegoria da Caverna faz parte do livro VII de "A República". A história fala sobre a teoria das ideias de Platão e aborda temas como a realidade e o conhecimento.

sobre o autor

Platão foi um filósofo grego do século V a.C., discípulo de Sócrates e mestre de Aristóteles, cujas ideias moldaram profundamente a história da filosofia ocidental. A sua obra principal é "A República", onde expõe as suas visões sobre justiça, política e educação através de diálogos socráticos. Platão acreditava na existência de um mundo das ideias eternas, além do mundo sensível, que percebemos através dos sentidos. Ele via na filosofia a busca pela verdade e pela virtude como o caminho para alcançar a felicidade e a realização humana.

breve resumo do livro

A "Alegoria da Caverna", do livro VII de "A República" de Platão, descreve prisioneiros acorrentados dentro de uma caverna, onde apenas veem sombras projetadas na parede à sua frente. Essas sombras são formadas por uma fogueira e objetos manipulados por outras pessoas. Para os prisioneiros, as sombras são toda a realidade que conhecem. Um prisioneiro é libertado e, ao sair da caverna, descobre a verdadeira fonte das sombras e uma realidade muito mais ampla, iluminada pelo sol. Ele tenta contar aos outros prisioneiros sobre sua descoberta, mas é recebido com descrença e hostilidade, já que os outros estão acostumados apenas com as sombras e não conseguem compreender uma realidade além delas. Platão usa essa alegoria para ilustrar a busca pela verdade e o papel do filósofo, que busca conhecimento superior além das percepções sensoriais limitadas. A alegoria sugere que a maioria pode estar enganada sobre a realidade e que a busca pelo conhecimento verdadeiro é desafiadora, mas essencial. Os elementos da alegoria são: 1. *Prisioneiros*: Pessoas comuns, contentes com um conhecimento inferior e não buscam o conhecimento racional. 2. *Caverna*: Corpo humano e sentidos que limitam o entendimento. 3. *Saída da caverna*: Movimento em direção ao conhecimento racional e verdadeiro. 4. *Luz solar*: Sabedoria, inicialmente desconfortável, mas essencial para o pleno desenvolvimento.

tema escolhido

A Realidade

Pergunta filosófica

Será que existe uma só realidade?

Principais ideias do autor

• A importância do conhecimento e da educação para a libertação do indivíduo das ilusões e das limitações impostas pela sociedade

• O contraste entre a realidade sensível (as sombras na parede da caverna) e a realidade (o mundo exterior, além da caverna), destacando a necessidade de trascender as aparências e buscar a verdade.

• A ideia que a libertação do conhecimento é um processo gradual e doloroso, mas essencial para a realização plena do ser humano.

• A noção de que a verdadeira felicidade só pode ser alcançada através do conhecimento e da compreensão do mundo além das sombras da caverna.

A MINHA POSIÇÃO EM CONFRONTO COM A DO AUTOR

Como disse anteriormente, a perspetiva da realidade varia consoante vários fatores incluindo o meio onde se encontra e o que se sente. Portanto, poderá existir várias realidades tidas como uma única realidade de acordo com o que se conhece no momento.Contudo para Platão o conhecimento da verdade mais profunda é proporcionado apenas pelo raciocínio sendo esta a condição fundamental para que um governante tenha uma boa gestão.

cONCLUSÃO

Os prisioneiros da caverna acreditavam que as sombras que viam eram coisas reais e não as sombras deles. Logo, os prisioneiros têm uma visão distorcida da realidade. Na minha opinião, no Mito da Caverna, os prisioneiros representam todos nós, seres humanos, que enxergamos e acreditamos em imagens criadas pela cultura, conceitos e informações que vamos recebendo ao longo da vida. Na minha opinião é um bom livro porque nos faz refletir acerca da realidade de tudo e que podem existir várias perspetivas para uma mesma realidade. O livro ensina-nos que a maioria ter a mesma opinião sobre algo não significa que a maioria esteja correta. É um livro de valor porque nos faz pensar que não devemos ir atrás de ninguém mas pensar por nós próprios, fazendo a nossa própria investigação do problema para chegarmos á nossa conclusão.

Fim!

Afonso Pereira nº1 10ºC