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Roteiro realizado por Rebeca de Freitas da Silva Ano e turma : 11 º G nº : 21

Um percurso pela cidade de Lisboa

Um percurso pela cidade de Lisboa

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Percurso por Lisboa

Baixa de Lisboa

A baixa pombalina é uma área com muita história, uma vez que foi toda reconstruída após o terremoto de 1755 sob o comando de Marquês de Pombal. Este local é caracterizado por ter ruas largas, regulares e fachadas uniformes. Atualmente a Baixa de Lisboa é considerada uma das principais zonas de comercio e turismo em Portugal.

Praça dos Restauradores/Avenida da Liberdade/ Rua dos Condes

A praça dos Restauradores é uma das praças mais movimentadas de Lisboa. Esta praça é bastante conhecida sobretudo pelo Monumento aos Restauradores, o alto obelisco de 30 metros, erguido para celebrar a libertação de Portugal do domínio espanhol em 1640.

A Avenida da Liberdade é uma das principais avenidas de Lisboa, conhecida por possuir várias faixas e largos passeios que estão decorados com jardins e calçada à portuguesa, com lojas sofisticadas, teatros e cafés. Esta avenida estende-se da Praça dos Restauradores até a Praça Marquês de Pombal.

A Rua dos Condes é uma rua encantadora que se intersecta com a Avenida da Liberdade. Ela é conhecida por ter uma arquitetura elegante, que inclui edifícios históricos e palácios. A rua também contém lojas de boutique, cafés e restaurantes, tornando-se assim um destino popular para turistas que procuram o mais tradicional de Lisboa.

Praça dos Restauradores/Avenida da Liberdade/ Rua dos Condes

Rossio (ou Praça D. Pedro IV) / Praça da Figueira

A Praça de D. Pedro IV ou mais conhecida como Rossio, é uma praça que se situa na Baixa de Lisboa. Uma das características mais marcantes da Praça do Rossio é o pavimento em pedra portuguesa, com padrões geométricos distintos. Esta praça tem sido o centro de várias atividades ao longo dos séculos, desde mercados e festivais até comícios políticos (exposição de ideias ao povo a partir de um candidato político) e celebrações culturais.

Rossio (ou Praça D. Pedro IV) / Praça da Figueira

A Praça da Figueira é uma praça na Baixa de Lisboa. O nome da praça deriva de uma figueira gigante que frequentemente crescia no local até o século XIX. Após o terrível terremoto de 1755, que devastou grande parte de Lisboa, incluindo a área onde hoje está localizada a Praça da Figueira, a cidade passou por um processo de reconstrução significativo. A área onde a praça está situada foi uma das regiões mais afetadas pelo desastre. No centro da praça, agora há um espaço aberto, frequentemente usado para feiras, mercados e eventos culturais.

Chiado

O Chiado situa-se entre o Bairro Alto e a Baixa Pombalina. Tem uma longa história, bem como um centro cultural e literário de Lisboa. No século XIX, era o local de encontro de intelectuais, artistas e escritores, e essa tradição cultural continua até hoje, com teatros, livrarias e galerias de arte pontilhando suas ruas. O Chiado também é conhecido pela sua arquitetura eclética, que combina edifícios históricos com projetos mais modernos, criando uma atmosfera única, em suma este local é um destino imperdível para quem visita Lisboa, oferecendo uma mistura fascinante de cultura, história, compras e gastronomia.

Rua Nova do Almada / Rua Garrett

Esta rua pitoresca é uma das principais artérias do Chiado, conectando assim a Rua do Alecrim à Rua Garrett, duas outras importantes ruas da região. Ao longo da Rua Nova do Almada, poderá ser encontrada uma mistura interessante de edifícios históricos bem preservados e estruturas mais contemporâneas.

A Rua Garrett conecta a Praça Luís de Camões à Praça Dom Pedro IV (também conhecida como Rossio). Ao longo da Rua Garrett, é possível ver uma grande variedade de lojas de moda, boutiques de design, livrarias, galerias de arte e joalherias.

Rua Invens /Grémio Literário (n.º37)

O Grémio Literário localiza-se no número 37 da Rua Ivens, e é uma instituição cultural de prestígio em Lisboa. Fundado em 1846, o Grémio Literário é uma das mais antigas associações culturais da cidade e desempenha um papel importante na promoção das artes, letras e ciências em Portugal. Ao longo dos anos, o Grémio Literário tem sido um local de encontro para escritores, artistas, intelectuais e amantes da cultura, oferecendo uma variedade de atividades, incluindo palestras, exposições, concertos, recitais de poesia e eventos literários.

Rua do Ferragial / Rua Vítor Córdon

O nome Ferragial (da rua Ferragial) provém do latim, e serve para indicar o campo onde cultivavam-se plantas próprias para pasto. Atualmente ao passar por esta rua é possível admirar a arquitetura tradicional portuguesa, com os seus edifícios coloridos e as faces desses mesmos edifícios revestidas de azulejos.

O nome da Rua Vítor Córdon tem origem na história de Francisco Vítor Cordon (1851-1901), que foi um militar que participou na implantação da rede telegráfica e do caminho-de-ferro na Angola, que também tinha a fama de explorador do interior de Moçambique.

Teatro Nacional de S. Carlos

O Teatro Nacional de São Carlos é uma das joias culturais de Lisboa e um marco importante na cena artística portuguesa. Este magnífico edifício foi inaugurado em 1793 e é um dos teatros de ópera mais antigos e importantes da Europa. O seu nome homenageia o rei português Carlos IV, que encomendou a sua construção. Este Teatro é conhecido também pela sua arquitetura neoclássica deslumbrante, com uma fachada ornamentada e um interior ricamente decorado.

Largo do Chiado (antigo Largo do Loreto)

Graças à reconstrução pombalina no século XVIII, o Largo do Chiado que antigamente era conhecido por Largo do Loreto ganhou, no século XIX uma nova imagem como é conhecida atualmente. Apesar de tudo uma das características mais distintas do Largo do Chiado é a presença de estátuas e monumentos, incluindo a estátua do poeta Fernando Pessoa, um dos maiores escritores portugueses do século XX, que frequentava os cafés do Chiado.

Largo Rafael Bordalo Pinheiro (antigo Largo da Abegoaria)

O Largo Rafael Bordalo Pinheiro faz uma conecção com a Rua da Trindade (onde hoje situa-se o Teatro da Trindade). Atualmente esta Rua dispõe deste nome, como forma de dedicatoria a Rafael Bordalo Pinheiro, que foi conhecido pelas suas sátiras políticas e pelo desenvolvimento da cerâmica artística em Portugal. O largo pode incluir uma estátua ou monumento em homenagem a Bordalo Pinheiro, bem como cafés, lojas e outros pontos de interesse.

Teatro da Trindade

O Teatro da Trindade foi Fundado em 1867, e é conhecido pela sua arquitetura neoclássica e pela sua importância cultural. Este teatro era muito recente na época dos mais por ter sido inaugurado em 1867, desta forma o mesmo não servia para simplesmente assistir espetáculos mas sim para exibir o luxo e espalhar boatos de traição.

S. Pedro de Alcântara

O Jardim de São Pedro de Alcântara é um belo miradouro localizado no bairro da Bica, em Lisboa. Oferece vistas deslumbrantes sobre a cidade, especialmente do Castelo de São Jorge e da Baixa de Lisboa. O nome deste jardim foi dado em homenagem a um frade espanhol (que posteriormente se tornou santo), cujo nome é Pedro Alcântara, devido ao seu destaque nas diversas reformas religiosas em Portugal, no século XVI.

Rua da Misericórdia (ou de S. Roque) / Café Restaurante Tavares

A Rua da Misericórdia é uma rua onde se pode apreciar a arquitetura típica lisboeta, com os seus azulejos coloridos e fachadas ornamentadas. Uma curiosidade, é que esta Rua é conhecida pela sua vida noturna animada, com diversos bares e restaurantes que oferecem uma experiência gastronómica variada e vibrante.

O café Tavares está localizado na Rua da Misericórdia. Em termos gastronómicos, o Café-Restaurante Tavares oferece uma cozinha de alta qualidade, que combina a tradição portuguesa com toques de criatividade contemporânea. Os pratos são elaborados com ingredientes frescos e selecionados, e a carta de vinhos apresenta uma excelente seleção de vinhos portugueses e internacionais.

Praça Luís de Camões

A Praça de Luís de Camões é uma das praças mais movimentadas de Lisboa. Esta Praça tem como centro de atenção uma estátua de 4 metros de altura do poeta Luís de Camões (que é o autor da obra Os Lusíadas). Sendo esta uma das estátuas mais antigas deste género em Lisboa.

Rua do Alecrim / Largo Barão de Quintela

Ao longo dos anos, a Rua do Alecrim tem sido um destino popular tanto para os habitantes locais quanto para os turistas, oferecendo uma variedade de restaurantes, cafés, bares e boutiques.

O largo é nomeado após o Barão de Quintela, uma figura importante na história de Lisboa. Rodeado por belos edifícios e cafés acolhedores, o Largo Barão de Quintela é um lugar onde os moradores locais e os visitantes podem relaxar, desfrutar de uma bebida ou simplesmente apreciar a beleza da arquitetura e do ambiente circundante. É nesta rua que localiza-se o Palácio do Chiado e lla estátua de Eça de Queirós.

Praça Duque da Terceira / Rua do Arsenal

A Praça Duque da Terceira está situada no bairro histórico de Cais do Sodré, próximo ao rio Tejo. A praça é nomeada com um monumento em homenagem a Manuel de Araújo Porto-Alegre, o Duque da Terceira, que foi um proeminente político e militar português do século XIX.

A Rua do Arsenal é conhecida pela sua importância histórica, e a sua ligação com o rio Tejo e o comércio marítimo. No passado, era uma área de intensa atividade portuária e comercial, abrigando armazéns, estaleiros e atividades relacionadas ao comércio marítimo. Hoje em dia esta rua abriga muita informação histórica com edifícios antigos e ruas de paralelepípedos.

Avenida 24 de julho / Praça D. Luís I

Ao longo da Avenida 24 de Julho, é possível encontrar uma mistura de arquitetura antiga e moderna, refletindo a evolução da cidade ao longo dos anos. .

A praça recebe o nome de Dom Luís I, que foi rei de Portugal entre 1861 e 1889. No centro da praça, há uma estátua equestre de Dom Luís I, em homenagem ao seu reinado.

Rua das janelas Verdes / Rua Presidente Arriaga (antiga Rua de S. Francisco de Paula)

A Rua das janelas Verdes estende-se desde o bairro de Santos-o-Velho até ao Largo de Santos, próximo ao rio Tejo. O nome "Janelas Verdes" vem dos tradicionais caixilhos de madeira verdes que adornam muitas das janelas das casas nesta rua. A arquitetura ao longo da Rua das Janelas Verdes é variada, com uma mistura de edifícios residenciais, pequenos palacetes, embaixadas e algumas instituições culturais.

A Rua Presidente Arriaga é nomeada em homenagem a Manuel de Arriaga, que foi o primeiro Presidente da República Portuguesa após a implantação da República em 1910. Arriaga foi uma figura importante na história política de Portugal.

Terreiro do Paço

O Terreiro do Paço localiza-se na área da Baixa Pombalina, próxima ao rio Tejo. Anteriormente conhecida como Praça do Comércio, o Terreiro do Paço foi o local onde o Palácio Real de Lisboa ficava antes do terrível terremoto de 1755, que devastou grande parte da cidade. Após o terremoto, a praça foi completamente reconstruída e transformada em uma das praças mais grandiosas da Europa, com um design impressionante em forma de U aberto para o rio Tejo. O destaque da praça é o Arco da Rua Augusta, que marca a entrada para a Rua Augusta, uma das principais ruas comerciais de Lisboa. Este local é cercado por edifícios de cor amarela, que simbolizam a riqueza e o poder de Portugal durante a era dos descobrimentos.

"Mas Carlos não escutava, nem sorria já. Do fim do Aterro [atual Av. 24 de Julho] aproximava-se, caminhando depressa, uma senhora - que ele reconheceu logo, por esse andar que lhe parecia de uma deusa pisando a Terra [...]" Ob. cit., Cap. VII, p. 121

Citação dos Maias

"Subitamente, Ega parou: - Ora aí tens tu essa Avenida! Hem? Já não é mau.Num claro espaço rasgado, onde Carlos deixara o Passeio Público, pacato e frondoso - um obelisco, com borrões de bronze no pedestal, erguia um traço cor de açúcar na vibração fina da luz de Inverno: e os largos globos dos candeeiros que o cercavam, batidos do sol, brilhavam, transparentes e rutilantes, como grandes bolas de sabão suspensas no ar.“Ob. cit., Cap. XVIII, p. 429

Citação dos Maias

"O Dâmaso deitava olhares pelo Chiado, risonho, ovante, barrigudo, como um conquistador nos seus domínios. Já aquele arzinho gordo de tranquilo triunfo irritou Carlos." Ob. cit., Cap. XIII, p. 260

Citação dos Maias

"O dono dessa hospitaleira casa da rua do Ferregial onde se jantava tão bem, recalcou o despeito - admitiu que não deixava de haver talento e saber." Ob. cit., Cap. VI, p. 100

Citação dos Maias

"Saiu. E dera apenas alguns passos na rua Nova do Almada, quando avistou o Dâmaso, num coupé lançado a grande trote, que o chamava, mandava parar, com a face à portinhola, vermelho e radiante: " Ob. cit., Cap. VII, p. 127

Citação dos Maias

"Nessa noite, em S. Carlos, num entreato das "Huguenotes", Ega apresentou-o ao senhor conde de Gouvarinho, no corredor das frisas. " Ob. cit.. Cap. V, p. 84

Citação dos Maias

"Pararam à porta do Teatro da Trindade no momento em que de uma tipóia de praça se apeava um sujeito de barbas de apóstolo, todo de luto, com um chapéu de largas abas recurvas à moda de 1830. Passou junto dos dois amigos sem os ver, recolhendo um troco à bolsa. Mas Ega reconheceu-o. - É o tio do Dâmaso, um dos bêbados da família - lembrou Carlos rindo." Ob. cit., Cap. XVI, p. 358

Citação dos Maias

"Um dia viera indignada (Maria) da Praça da Figueira, quase com ideias de vingança, por ter visto nas tendas dos galinheiros aves e coelhos apinhados em cestos, sofrendo durante dias as torturas da imobilidade e a ansiedade da fome." Ob. cit., Cap. XI, p. 224

Citação dos Maias

"Entravam então no peristilo do Hotel Central - e nesse momento um coupé da Companhia, chegando a largo trote do lado da Rua do Arsenal, veio estacar à porta." Ob. cit., Cap. VI, p. 94

Citação dos Maias

"Uma velha caleche, de parelha branca, estava encalhada ali, contra o passeio. Melanie saltou para dentro, à pressa. A traquitana rodou aos solavancos para o Terreiro do Paço ." Ob. cit., Cap. XIV, p. 285

Citação dos Maias

"Adiante do Grémio, encostado ao passeio, estava um coupé da Companhia, com um trintanário de luvas brancas, esperando junto ao portal." Ob. cit., Cap. X, p. 186

Citação dos Maias

"Mas era fácil encontrá-lo pelo Chiado e pelo Loreto, a rondar e a farejar - ou então no fundo de tapeias de praça, batendo a meio galope, num espalhafato de aventura." Ob. cit., Cap. V, p. 77

Citação dos Maias

"E Carlos descia a rua de S. Roque - quando encontrou o marquês, saindo duma confeitaria, tristonho, com um embrulho na mão, e o pescoço abafado num enorme cache-nez de seda branca." Ob. cit., Cap. X, p. 184

Citação dos Maias

"Carlos, só, dentro do coupé, voltando à Baixa, sentia uma alegria triunfante com aquela partida da condessa, e a inesperada jornada do Dâmaso. Era como uma dispersão providencial de todos os importunos: e assim se fazia em torno da Rua de S. Francisco uma solidão - com todos os seus encantos, e todas as suas cumplicidades."Ob. cit., Cap. XI, p. 370

Citação dos Maias

"Subitamente, Ega parou: - Ora aí tens tu essa Avenida! Hem? Já não é mau.Num claro espaço rasgado, onde Carlos deixara o Passeio Público, pacato e frondoso - um obelisco, com borrões de bronze no pedestal, erguia um traço cor de açúcar na vibração fina da luz de Inverno: e os largos globos dos candeeiros que o cercavam, batidos do sol, brilhavam, transparentes e rutilantes, como grandes bolas de sabão suspensas no ar.“Ob. cit., Cap. XVIII, p. 429

Citação dos Maias

"Então, para apanhar o «Americano», os dois amigos romperam a correr desesperadamente pela rampa de Santos e pelo Aterro, sob a primeira claridade do luar que subia." Ob. cit., Cap.XVIII, p. 438

Citação dos Maias

"Do Rossio, o ruído das carroças, os gritos errantes de pregões, o rolar dos americanos subiam numa vibração mais clara, por aquele ar fino de Novembro" Ob. cit., Cap. IV, p. 61

Citação dos Maias

"- Não seja piegas, homem! Você o que precisa é roast-beef e uma garrafa de Borgonha... Não é hoje que você janta lá no Ramalhete?... É, até tem lá o Craft e o Dâmaso... Então descemos por essa rua do Alecrim, que já não chove, depois pelo Aterro fora, a passo ginástico, e em chegando lá você está curado." Ob. cit., Cap. X, p. 184

Citação dos Maias

"Quando chegaram à porta, Eusébio metera para os lados do Carmo. E alcançaram-no no largo da Abegoaria, àquela hora deserto, mudo, com dois bicos de gás mortiços." Ob. cit., Cap. XVI, p. 370

Citação dos Maias

" A casa que os Maias vieram habitar em Lisboa, no outono de 1875, era conhecida na vizinhança da rua de S. Francisco de Paula, e em todo o bairro das Janelas Verdes, pela casa do Ramalhete ou simplesmente o Ramalhete." Ob. cit., Cap. I, p. 2

Citação dos Maias

"Havia três semanas apenas que aqueles braços perfumados de verbena se tinham atirado ao seu pescoço, - e agora, pelo passeio de S. Pedro de Alcântara, sob o ligeiro chuvisco que batia as folhagens da alameda, ele ia pensando como se poderia desembaraçar da sua tenacidade, do seu ardor, do seu peso..." Ob. cit., Cap. X, p. 184

Citação dos Maias

Teatro de São Carlos visto por dentro