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ANÁLISE FORMAL

Ana Clarat

Created on April 25, 2024

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Transcript

"Aquela triste e leda madrugada"

LUÍS VAZ DE CAMÕES

ANÁLISE FORMAL DO POEMA

Introdução

Neste trabalho irei apresentar uma análise formal do poema “Aquela triste e leda madrugada”, de Luís Vaz De Camões. No âmbito de ampliar os meus conhecimentos sobre o poema, e também aplicar os meus conhecimentos obtidos nas aulas de português.

QUEM FOI CAMÕES?

Camões nasceu em 1524 na cidade de Lisboa, e morreu em 10 de julho de 1580 sem deixar dinheiro para pagar o seu própio enterro, por fim Camões é considerado um dos mais importantes autores da literatura portuguesa.

CARACTERÍSTICAS DAS OBRAS DE CAMÕES

A poesia camoniana é caracterizada pelo uso da medida nova, isto é, versos decassílabos (10 sílabas). Entretanto, alguns de seus poemas dialogam com o trovadorismo (poesia medieval), portanto, apresentam redondilhas, que são versos de cinco ou sete sílabas. Além disso, o poeta demonstra uma visão filosófica do amor, definido por meio de antíteses e paradoxos.

Leitura narrada do poema

'Aquela triste e leda madrugada'

tem como tema uma despedida dele e da sua amada, e a saudade causada por essa separação. A despedida aconteceu em uma madrugada triste e leda, é triste uma vez que a separação causa dor e é simultaneamente triste. E alegre uma vez que se trata de um romper de uma aurora “amena marchetada” de um dia radioso, portanto objetivamente alegre.

'Aquela triste e leda madrugada'

Neste poema a madrugada tem o papel de telespectadora, à despedida dolorosa de duas almas que se amam, ressaltando a oposição entre os planos objetivos e subjetivos, assim, a madrugada assistindo a infeliz dor de duas almas que se despedem e que provavelmente nunca mais vão estar juntos novamente.

1ª Parte (V.V. 1-4)

"Aquela triste e leda madrugada"

Na primeira parte do poema o sujeito poético relembra uma madrugada triste, na qual lamenta a partida da sua amada que deixou saudades.

Aquela triste e leda madrugada, cheia toda de mágoa e de piedade, Enquanto houver no mundo saudade, Quero que seja sempre celebrada.

Ela só, quando amena e marchetada saía, dando ao mundo claridade, viu apartar-se de üa outra vontade, que nunca poderá ver-se apartada.

2ª Parte (V.V. 5-8)

Na segunda parte do poema há uma justificação do desejo expresso de recordar sempre essa madrugada porque foi ela a única testemunha da separação.

Ela só viu as lágrimas em fio, de que uns e outros olhos derivadas se acrescentaram em grande e largo rio.

3ª Parte (V.V. 9-14)

Ela viu as palavras magoadas que puderam tornar o fogo frio, e dar descanso às almas condenadas.

Na terceira parte há uma concretização dos fenómenos presenciados, sendo assim, a separação dos amantes, as lágrimas em fio, em palavras magoadas.

Recursosexpresivos

4. Perífrase

1. Antítese

2. Personificação

5. Paradoxo

3. Anáfora

6. Hipérbole

ANÁLISE FORMAL DO POEMA

  • Este poema é um soneto
  • Constituído por duas quadras e dois tercetos em metros decassilábicos
  • Com um esquema rimático em ABBA/ABBA/CDC/DCD
  • Existência de uma rima emparelhada em B e interpolada em A, emparelhada em B e interpolada em CD.

cONCLUSÃO

Em conclusão, com este trabalho pude ampliar os meus conhecimentos sobre um pouco da vida de Luís Vaz De Camões, e também conhecer a estrutura de seu poema.

fim!

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