Inst. 34 - Columbia Mental Maturity Scale

Instrumentos de Avaliação Psicológica na Linha do Tempo

Columbia Mental Maturity Scale - CMMS

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A necessidade de fornecer um instrumento mais satisfatório para estimar a capacidade intelectual de crianças com deficiência, especialmente nas idades mais precoces, levou Bessie B. Burgmeister, Lucille Hollander Blum e Irving Lorge a iniciarem em 1947 o trabalho que levou à criação da Escala de Maturidade Mental Columbia em 1954.

O principal objetivo consistia em conceber um teste que fosse adequado para crianças com deficiência e que proporcionasse uma estimativa fiável e válida das suas capacidades mentais, acabando por decidirem criar um teste do tipo classificação de imagens que tivesse em consideração o facto da dificuldade de expressão verbal ser muito comum em crianças com deficiência, bem como, o facto de a velocidade penalizar as crianças com deficiências motoras graves, como a paralisia cerebral.

Dimensões que Avalia

A Escala de Maturidade Mental de Columbia é um teste individual de fácil utilização que fornece uma avaliação geral da capacidade de raciocínio de crianças com idades compreendidas entre os três anos e seis meses e os 10 anos. Como a avaliação não requer respostas verbais, é adequada a sua utilização quer com crianças que não são verbais, bem como crianças de outra língua

Photo: Pexels

Os 92 itens de avaliação de imagens e figuras estão dispostos numa série que forma oito escalas ou níveis sobrepostos e é aplicado o nível adequado à idade cronológica da criança. Pede-se à criança que, olhando para as imagens de cada cartão, selecione e aponte aquela que é diferente, ou que não está relacionada com as outras. A pontuação assenta na contagem do número de respostas corretas, resultando assim numa pontuação bruta que é convertida para uma idade mental tomando como referência uma Tabela de Conversão de Idade Mental.

A versão apresentada nesta exposição é a 3ª edição espanhola de 1998.

Capaz de testar crianças com e sem necessidades especiais, a escala pode ser utilizada com crianças que possam ter algum tipo de limitação/deficiência que as impeça de realizar outros testes.

Após diferentes estudos sobre a validade da escala, em 1959 surge uma revisão e nova padronização da Escala e várias modificações no seu conteúdo, a qual contribuiu para melhorar a sua validade e aceitação. Em 1972 surge uma 3ª revisão, que conta com 95 cartões, onde ocorrem grandes alterações nas suas imagens: dos 92 cartões, 50 são totalmente substituídos por novas imagens e 40 são modificações da 2ª edição.

Segue a exposição para veres os outros instrumentos