Inst. 31 - La Figure Complexe de Rey (A e B)

Instrumentos de Avaliação Psicológica na Linha do Tempo

La Figure Complexe de Rey (A e B)

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Concebido pelo psicólogo suíço André Rey (1942) para permitir um "diagnóstico diferencial entre a debilidade mental constitucional e o défice adquirido em consequência de traumatismo crâneo-cerebral" foi, porém, P. A. Osterrieth (1945) quem desenvolveu o trabalho de estudo genético da prova, assinalando as vantagens práticas da prova dada a possibilidade de caracterizar o grau de atenção no modo de apreensão dos dados, bem como o grau de eventual insuficiência mnésica.

Dimensões que Avalia

A figura de Rey, muito utilizada em clínica, foi reconhecida como sendo muito difícil para crianças menores de 6 anos, por isso, A. Rey em 1959 propôs uma segunda figura menos complexa, denominada Figura B. Assim, a Figura A passa a ser utilizada na avaliação de crianças a partir de 6 anos, adultos e idosos, destinando-se a outra figura, menos complexa, para os 4 aos 8 anos (figura B).

Photo: Pexels

Na aplicação da prova, ocorrem duas fases, numa primeira fase um processo de cópia da figura, seguindo-se a sua reprodução de memória, com o objetivo de analisar o modo como o indivíduo apreende os dados percetivos que lhe são fornecidos e o que foi conservado espontaneamente pela memória.

A figura de Rey avalia o nível intelectual e especialmente a organização percetivo-motora e grafomotora, bem como, a memória de trabalho, atenção, capacidade de síntese e memória de retenção. É indicado para avaliar os efeitos dum traumatismo cerebral, o desenvolvimento de demência em idosos mas também o desenvolvimento cognitivo da criança.

A fácil utilização, a simplicidade do material exigido, a fácil aceitação da tarefa, são outras vantagens reconhecidas.

Literatura especializada tem sublinhado o papel da Figura Complexa de Rey na avaliação neuropsicológica de funções executivas como capacidades visuoespaciais e visuoconstrutivas, memória não verbal e memória de trabalho, atenção e planeamento.

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