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Miguel Felix

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Transcript

Análise do poema de

Álvaro de Campos

fernando pessoa

Index

ANÁLISE GRAMATICAL

quem é ãlvaro de campos?

Pag. XX

Pag. XX

FASES DOS POEMAS

Pag. XX

DECLARAÇÃO DO POEMA

Pag. XX

Biografia

QUEM É ÁLVARO DE CAMPOS?

Características

Álvaro de Campos

Álvaro de Campos é um dos heterônimos do poeta português Fernando Pessoa que foi varios poetas ao mesmo tempo. Álvaro de Campos é um dos heterônimos mais importantes de Fernando Pessoa. Foi criado em 1915, nasceu em Tavira, no dia 15/10/1890. Estudou Engenharia Naval, na Escócia. No entanto, não exerceu a profissão por não poder suportar viver confinado em escritórios.

Álvaro de Campos é um poeta moderno, aquele que vive as ideologias do século XX. Engenheiro de profissão vê o mundo com a inteligência concreta de um homem dominado pela máquina. Álvaro de Campos acaba destacando-se por suas intensas emoções e ideias demonstradas em seus poemas, sua conexão com o modernismo e pela sua busca por experiências sensoriais e existenciais extremas.

FASES DOS POEMAS

Fases

Futurista e Eufórica: Nesta fase exaltava o progresso, as máquinas e o mundo moderno, como em poemas como "Ode Triunfal" .

Melancólica e Reflexiva: Expressando solidão, desespero e uma sensação de vazio como em "Tabacaria" e "Aniversário".

Desilusão: Demontra um tom de cansaço, apatia e frustração.

DECLARAÇÃO DO POEMA

Poema

2º estrofe

3º,4º,5º estrofe

1º estrofe

Acordo de noite, muito de noite, no silêncio todo. São – tictac visível – quatro horas de tardar o dia. Abro a janela diretamente, no desespero da insónia. E, de repente, humano, O quadrado com cruz de uma janela iluminada! Fraternidade na noite!

Fraternidade involuntária, incógnita, na noite! Estamos ambos despertos e a humanidade é alheia. Dorme. Nós temos luz. Quem serás? Doente, moedeiro falso, insone simples como eu? Não importa. A noite eterna, informe, infinita, Só tem, neste lugar, a humanidade das nossas duas janelas, O coração latente das nossas duas luzes, Neste momento e lugar, ignorando-nos, somos toda a vida.

Sobre o parapeito da janela da traseira da casa, Sentindo húmida da noite a madeira onde agarro, Debruço-me para o infinito e, um pouco, para mim.

Nem galos gritando ainda no silêncio definitivo! Que fazes, camarada, da janela com luz?

Sonho, falta de sono, vida? Tom amarelo cheio da tua janela incógnita… Tem graça: não tens luz elétrica. Ó candeeiros de petróleo da minha infância perdida!

ANÁLISE GRAMATICAL DAS ESTROFES

1º Estrofe

Metáfora:

Presente no vs.3 "São -tictac visível-

Acordo de noite, muito de noite, no silêncio todo. São – tictac visível – quatro horas de tardar o dia. Abro a janela diretamente, no desespero da insónia. E, de repente, humano, O quadrado com cruz de uma janela iluminada! Fraternidade na noite!

Hipérbole:

Presente no vs.6 "no desespero da insónia"

Personificação:

Presente no vs.2 "no silêncio todo"

ANÁLISE GRAMATICAL DAS ESTROFES

2º Estrofe

Enumeração:

Presente nos vs.6,7 "Quem serás? Doente, moedeiro falso, insone simples como eu?"

Fraternidade involuntária, incógnita, na noite! Estamos ambos despertos e a humanidade é alheia. Dorme. Nós temos luz. Quem serás? Doente, moedeiro falso, insone simples como eu? Não importa. A noite eterna, informe, infinita, Só tem, neste lugar, a humanidade das nossas duas janelas, O coração latente das nossas duas luzes, Neste momento e lugar, ignorando-nos, somos toda a vida.

Presente no vs.12 "O coração latente das nossas duas luzes"

Metáfora:

Entre os vs.10-12 "Só tem, neste lugar, a humanidade das nossas duas janelas"/"O coração latente das nossas duas luzes"

Paralelismo:

ANÁLISE GRAMATICAL DAS ESTROFES

3º e 4º Estrofe

Sobre o parapeito da janela da traseira da casa, Sentindo húmida da noite a madeira onde agarro, Debruço-me para o infinito e, um pouco, para mim.

Metáfora:

vs.5 "Debruço-me para o , infinito e, um pouco, para mim."

Nem galos gritando ainda no silêncio definitivo! Que fazes, camarada, da janela com luz?

ANÁLISE GRAMATICAL DAS ESTROFES

5º Estrofe

Enumeração:

vs.1 "Sonho, falta de sono, vida?"

Sonho, falta de sono, vida?Tom amarelo cheio da tua janela incógnita… Tem graça: não tens luz elétrica. Ó candeeiros de petróleo da minha infância perdida!

Personificação:

vs.3 "janela incógnita"

vs.4 "Tem graça: não tens luz elétrica"

Ironia:

trabalho realizado por:

Miguel Felix