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Mapa concetual

Constança Caiano

Created on March 21, 2024

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Transcript

1ª MODERNIDADE

SOCIEDADE PÓS-MORALISTA

09

INDIVIDUALISMO

01

SOCIEDADE CONTEMPORÂNEA

MODERNIDADE LÍQUIDA

08

INDIVIDUALIZAÇÃO TRIPLA

Mapa CONCETUAL

SOCIEDADE HEDONISTA

07

ILUMINISMO

02

NEOINDIVIDUALISMO

06

HOMOGENEIDADE

03

HIPERMODERNIDADE

05

MODERNIDADE REFLEXIVA

04

DINÂMICAS SOCIAIS CONTEMPORÂNEAS

Individualização da 1ª Modernidade

A individualização dos séculos XVIII e XIX tinha como ideal a liberdade e a igualdade. Na primeira modernidade, a igualdade ainda era um valor tão ou mais importante que a liberdade, ou seja, a individualização, apesar de importante, era algo secundário.

Individualização da Socidade Contemporânea

A individualização que emergiu na segunda metade do século XX tem como ideal a distinção e a diferença.

Individualização Tripla

Beck diz que, com o advento da modernidade, introduziu-se um modelo de individualização tripla: 1. desprendimento das formações e dos vínculos sociais estabelecidos historicamente; 2. perda das seguranças tradicionais; 3. aparecimento de uma nova forma de enquadramento social, como resultado das anteriores.

Iluminismo

O Iluminismo foi um movimento intelectual que se tornou popular no século XVIII, conhecido como "Século das Luzes". A principal característica desta corrente de pensamento foi defender o uso da razão sobre o da fé para entender e solucionar os problemas da sociedade.

Homogeneidade

Os Estados nacionais modernos possuíam certa exigência de homogeneidade interna das identidades, constrangendo e até mesmo impedindo a proliferação da individualidade como ideário de distinção.

Modernidade Reflexiva

A modernidade reflexiva - termo utilizado pelos autores para referir a dinâmica intrínseca da sociedade moderna - vai ocupar-se, sempre e mais, em dominar e controlar os problemas autocriados, ou seja, a reflexividade significa ocupar-se com problemas e consequências do próprio processo de transformação da sociedade.

Hipermodernidade

Lipovetsky acredita que, a partir do último quarto do século XX, a modernidade ingressou em uma fase de radicalização da modernidade, denominada por ele como hipermodernidade. O atual momento, hipermoderno, instantâneo e fluido, tem como característica a cultura do narcisismo, representado por uma monumental explosão do neoindividualismo.

Neoindividualismo

De fato, as instituições e os organismos reguladores que, na primeira modernidade, estruturavam a escolha dos indivíduos por meio dos serviços oferecidos, agora, nesse período que o autor chama de neoindividualismo, esses serviços são utilizados de acordo com os interesses individuais e não mais em sua dimensão social ou coletiva.

Sociedade Hedonista

É assim que, ancorada no individualismo, formou-se uma sociedade hedonista que envolve, quase indistintamente, todos os segmentos e classes sociais. Lipovetsky refere-se ao atual momento como a “[...] sedutora leveza do ser” e Bauman como o “[...] tempo instantâneo”, no sentido de ausência e volatilidade de interesses.

Modernidade Líquida

Em seu livro Modernidade líquida, Bauman afirmou que a sociedade saiu de um capitalismo pesado para um sistema capitalista fluido e leve. Tal capitalismo ativa, precisamente, o motor do consumo. No atual estágio do capitalismo, a relação mercadoria-consumo vem sendo transformada, pois, ao contrário do capitalismo pesado, em que a consigna era a acumulação de bens, na sociedade atual tem-se como mote a substituição do objeto consumido em uma temporalidade muito rápido.

Sociedade Pós-moralista

Na análise de Lipovestky, em A sociedade pós-moralista, é preciso entender o que está no centro das motivações individuais quanto a ações e ajustamentos específicos em prol de soluções práticas para problemas como a miséria, a fome, as epidemias e o meio ambiente, dentre outros, pois são questões que refletem preocupações de fundo com as grandes falhas do projeto moderno relegadas para a sociedade atual.

Individualismo

O momento histórico do pós-guerra redimensionou a credibilidade de que desfrutavam as metanarrativas. Iniciou-se uma fase de desconfianças dos discursos universais e cresceram as incertezas perante o futuro. A partir dessa crise, intensificaram-se o individualismo e a crise dos absolutos, a relativização do agir e do pensamento ético, bem como acentuaram-se a dimensão do viver no presente e a escassez do engajamento em massa. Em consequência dessas transformações, os interesses e as trajetórias individuais suplantaram os coletivas.