Want to create interactive content? It’s easy in Genially!
G4 - TB - AMOR
Helena Borges
Created on March 19, 2024
Start designing with a free template
Discover more than 1500 professional designs like these:
View
Women's Presentation
View
Vintage Photo Album
View
Geniaflix Presentation
View
Shadow Presentation
View
Newspaper Presentation
View
Memories Presentation
View
Zen Presentation
Transcript
O Amor
Começar
Diogo Fernandes Matilde Campos Tomás Moreira
Abril 2024
ÁREAS DE COMPETÊNCIA
- Conhecedor / sabedor/ culto / informado (A,B, G, I, J)
- Indagador/ Investigador (C, D, F, H, I)
- Sistematizador / organizador (A, B, C, I, J)
- Criativo (A, C, D, J) Comunicador (A, B, D, E, H)
- Responsável / autónomo (C, D, E, F, G, I, J)
APRENDIZAGENS ESSENCIAIS
Leitura- Interpretar o texto, com especificação do sentido global e da intencionalidade comunicativa;
- Clarificar tema(s), subtemas, ideias principais, pontos de vista;Utilizar criteriosamente procedimentos adequados ao registo e tratamento da informação;
- Exprimir, com fundamentação, pontos de vista suscitados por leituras diversas. Educação Literária;
- Interpretar obras literárias portuguesas de diferentes autores e géneros, da Idade Média aos nossos dias;
- Contextualizar textos literários portugueses do século XX em função de grandes marcos históricos e culturais;
- Mobilizar para a interpretação textual os conhecimentos adquiridos sobre os elementos constitutivos do texto poético e do texto narrativo;
- Reconhecer valores culturais, éticos e estéticos manifestados nos textos;
- Comparar textos de diferentes épocas em função dos temas, ideias, valores e marcos históricos e culturais.
Escrita - Redigir com desenvoltura, consistência, adequação e correção;
Oralidade - Selecionar e registar informação relevante para um determinado objetivo;
- Avaliar discursos tendo em conta a adequação à situação de comunicação;
- Produzir discursos preparados para apresentação a público restrito (à turma ou a colegas de outras turmas) com diferentes finalidades.
Índice
01
07
INTRODUÇÃO SOBRE O AMOR
13
MÚSICA- A MAIS BELA CANÇÃO DE AMOR
VOCABULÁRIO DE AFETOS
02
08
A VIDA E OBRA DE CAMÕES
14
AMORES CÉLEBRES
INTERTEXTUALIDADE - À MANEIRA DE CAMOES
VIVER O AMOR - CONSELHOS DOS AVÓS
09
03
15
ALÍRICA DE CAMÕES - CORRENTE TRADICIONAL
O AMOR - DITOS PROVÉRBIOS E AFORISMOS
10
04
CIDADANIA - AMOR E IGUALDADE DE GENERO
16
O AMOR - TEXTO DE OPINIÃO
ANÁLISE DE POEMAS DE CAMÕES
05
11
ALÍRICA DE CAMÕES - CORRENTE RENASCENTISTA
APRECIAÇÃO CRÍTICA DO FILME "CINEMA PARAÍSO
17
REFERÊNCIAS
06
ANÁLISE DE SONETOS DE CAMÕES
12
18
DESAFIO CRIATIVO - VÍDEO OU OBRA DE ARTE DIGITAL
AVALIAÇÃO
distribuição de tarefas
Grupo
Tomás Moreiranº22
Diogo Fernandesnº6
Matilde Campos nº16
Introdução ao Amor
O Amor é um sentimento muito forte e complexo que ao longo da vida dos seres humanos se manifesta de diferentes formas. Tanto ele como outros afetos podem ser utilizados na literatura, em músicas,...(na arte), sendo uma forma de nos manifestar-mos/ expressar através delas. Além disso, o amor não se traduz apenas nas relações interpessoais, este também pode se estender ao amor pela natureza, pela arte, pela humanidade etc... É uma força que motiva ações transformadoras, moldando a sociedade e influenciando a cultura.
A VIDA E OBRA DE CAMÕES
Poeta e soldado português, considerado uma das maiores figuras da literatura (sabe-se pouco sobre a sua vida)
- Nascimento:+/-1524 (LIS)
- Morte:1580 (LIS)
- Educação: Boa e Sólida
- Frequentou a corte de D.João III, onde iniciou a sua carreira;
- Tornou-se soldado (onde perdeu o seu olho) após uma desilusão amorosa ;
- Escreveu a sua maior obra "Os Lusíadas" que canta os feitos do povo português;
- Viveu e Morreu muito pobre;
Obras
A LÍRICA DE CAMÕES - CORRENTE TRADICIONAL
Na lírica tradicional de Camões, são utilizadas formas poéticas mais antigas (sec.XV), como cantigas, vilancetes, trovas e esparsas. Estas composições estão ligadas a temas populares, como o amor e a saudade. As composições designam-se de redondilhas (são o tipo mais comum utilizado), Camões utiliza redondilha menor (cinco sílabas) ou maior (sete sílabas).
Extrutura interna:
ANÁLISE DO POEMA "Menina dos olhos verdes,"
a a
O "eu" poético começa por se questionar o porquê de uma menina não o ver.
Menina dos olhos verdes, Porque me não vedes? Elles verdes são, E tẽe por usança Na côr esperança, E nas obras não. Vossa condição Não he d'olhos verdes, Porque me não vêdes. Isenções a mólhos Qu'elles dizem terdes, Não são d'olhos verdes, Nem de verdes olhos. Sirvo de giolhos, E vós não me credes, Porque me não vêdes. Haviam de ser, Porque possa vê-los, Que huns olhos tão belos Não se hão d'esconder: Mas fazeis-me crer, Que ja não são verdes, Porque me não vêdes. Verdes não o são, No que alcanço delles; Verdes são aquelles Qu'esperança dão. Se na condição Está serem verdes, Porque me não vedes?
b c c b b a a
O sujeito poético começa a refletir que, se os olhos da menina são verdes, deveriam representar esperança. No entanto, a menina não repara no "eu" poético, começando este a perder a esperança.
Recursos expressivos: Hipérbato/ Anástrofe : Eles verdes são; Apóstrofe: Menina dos olhos verdes: Hipalage: Isenções a molhos / que eles dizem terdes Interrogação retórica: porque não me vedes? Extrutura externa : Organização das estrofes: um mote de dois versos e quatro voltas de sete versos (vilancete), cujo ultimo verso é repetido funcionando como refrâo. Tipo de verso: redondilha menor (5 silabas metricas) Esquema rimático: aa (primeiros 2 versos) bccbbaa (restantes versos) Tipos de rimas: Emparelhada (aa) Interpolada (bccb)
Nesta estrofe, o "eu" poético diz que não concorda com as pesssoas que dizem que o verde nos olhos dela representa esperança, pois ela não quer reparar nele, o que fez com que ele perdesse a esperança de que ela o fosse fazer.Também afirma que se ela quisesse reparar nele (conhêce-lo), ela iria gostar dele.
b c c b b a a
b c c b b a a
Nesta estrofe é dito que a menina podia fazer jus à cor dos olhos e voltar a dar esperança ao sujeito poético.No entanto, o mesmo diz que não se acredita que tal coisa vá acontecer.
b c c b b a a
No fim do poema, o "eu" poético conclui que realmente a cor dos olhos não representa a menina, uma vez que ele já perdeu a esperança que ela reparesse nele, voltando, nas 2 ultimas estrofes, a refletir o porquê de ela não fazer jus à cor dos seus olhos.
A LÍRICA DE CAMÕES - CORRENTE RENASCENTISTA
Camões adotou novas formas de composição, como o soneto, a canção e a ode, durante o renascimento em Portugal. Os poetas renascentistas procuraram imitar (recuperar os modelos) os clássicos da Antiguidade Greco-Latina. Poetas como Dante e Petrarca influenciaram também esta corrente.
ANÁLISE DO SONETO"Busque Amor novas artes, novo engenho."
Na primeira estrofe, a primeira parte, o sujeito poético diz que o amor utiliza todas as formas para o tentar levar a ficar louco de amor. Realça porém, que o amor não lhe poderá tirar a esperança de ser feliz nos amores porque ele já não a tem.
Busque Amor novas artes, novo engenho, para matar me, e novas esquivanças; que não pode tirar me as esperanças, que mal me tirará o que eu não tenho. Olhai de que esperanças me mantenho! Vede que perigosas seguranças! Que não temo contrastes nem mudanças, andando em bravo mar, perdido o lenho. Mas, conquanto não pode haver desgosto onde esperança falta, lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê. Que dias há que n'alma me tem posto um não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê.
O sujeito poético, apesar de ter sofrido por causa do amor, não parece ter perdido a esperança de encontrar uma nova alma gémea, como é possível observar em "Olhai de que esperanças me mantenho!". Além disso, o sujeito poético revela-se determinado e persistente afirmando que mesmo que inúmeros obstáculos impedissem-no de continuar, este não desistiria de encontar o amor, como pode ser observado "em andando em bravo mar, perdido o lenho.".
Na terceira estrofe do poema, o sujeito poético afirma que apesar de já ter sofrido vários desgostos amorosos "Mas, conquanto não pode haver desgosto..." este não consegue escapar do amor "...lá me esconde Amor um mal, que mata e não se vê." e, portanto, este sentimento poderia ser considerado uma força poderosa e irresistível.
O sujeito poético diz que apesar de tentar resistir ao amor para não sofrer, acaba por se sentir apaixonado mesmo sem fazer nada por isso "não sei quê, que nasce não sei onde, vem não sei como, e dói não sei porquê."
" Busque Amor novas artes, novo engenho."
a Busque Amor novas artes, novo engenho, b para matar me, e novas esquivanças; b que não pode tirar me as esperanças, a que mal me tirará o que eu não tenho. a Olhai de que esperanças me mantenho! b Vede que perigosas seguranças! b Que não temo contrastes nem mudanças, a andando em bravo mar, perdido o lenho. c Mas, conquanto não pode haver desgosto d onde esperança falta, lá me esconde e Amor um mal, que mata e não se vê. c Que dias há que n'alma me tem posto d um não sei quê, que nasce não sei onde, e vem não sei como, e dói não sei porquê.
-Este poema é um soneto: possui duas quadras e dois tercetos sendo a maioria dos versos decassilábicos (dez sílabas métricas)
-Esquema rimático: Na 1ª e 2ª estrofe existe rima interpolada (abba) e rima emparelhada (bb); Na 3ª e 4ª estrofe as rimas são interpoladas.
-Recursos expressivos predominantes: Anáforas: nos versos 3 e 4 Adjetivação: novas, brabo, perdido etc...
ANÁLISE DO SONETO"Amor é fogo que arde sem se ver"
Amor é fogo que arde sem se ver, é ferida que dói, e não se sente; é um contentamento descontente, é dor que desatina sem doer. É um não querer mais que bem querer; é um andar solitário entre a gente; é nunca contentar-se de contente; é um cuidar que ganha em se perder. É querer estar preso por vontade; é servir a quem vence, o vencedor; é ter com quem nos mata, lealdade. Mas como causar pode seu favor nos corações humanos amizade, se tão contrário a si é o mesmo Amor
AB B A A B B A C D C D C D
Camões usa a antítese, o paradoxo e o oxímoro para tentar definir o que é o amor com características opostas e a anáfora (até á 3º estrofe)
Camões continua a contrapor as sensações opostas no amor que é muito complexo
- Soneto (4 estrofes: 2 quadras e 2 tercetos-14 versos decassílabos)
O amor nem sempre é agradável mas Camões diz ter "lealdade" mesmo podendo ser desafiador, e que não se importava de abdicar da sua liberdade por amor
- Esquema rimático:
Camões mostra que até o amor pode se contrariar a si mesmo, todos andam a trás dele mas tem as suas consequências
- Recursos Expressivos:
"Menina dos olhos verdes,"
Na última estrofe do poema, o sujeito poético mostra a sua desilusão. Nesta estrofe, o "eu" poético chega à conclusão de que a cor dos olhos não representa verdadeiramente a essência da menina (“Verdes não o são”) pois uns olhos verdes deveriam transmitir esperança, coisa que o sujeito poético verifica não corresponder à realidade da sua amada (“Verdes são aquelles/Qu'esperança dão.”). A sua esperança já não existe, levando-o a ponderar a razão pela qual ela não corresponde à expectativa sugerida pela cor dos seus olhos, terminando assim o poema tal como o começou, com uma pergunta retórica a exprimir o seu lamento e a sua desilusão (“Porque me não vedes?”).
" Busque Amor novas artes, novo engenho."
Na segunda estrofe do poema, o sujeito poético mostra uma determinação inabalável.Efetivamente, o sujeito poético, apesar de aparentar ter sofrido por causa do amor, não parece ter perdido a esperança de encontrar a sua cara metade ("Olhai de que esperanças me mantenho!"). Além disso, o eu poético revela-se determinado e persistente, afirmando que mesmo que inúmeros obstáculos o impedissem de continuar, não desistiria de encontar o amor ("em andando em bravo mar, perdido o lenho.").
"Amor é um fogo que arde sem se ver"
No primeiro terceto do soneto "Amor é fogo que arde sem se ver, Camões continua a tentar definir o amor e ao que nos submetemos por ele. Efetivamente, o primeiro verso começa por dizer que amar é estar predisposto a perder voluntariamente a liberdade ("É querer estar preso por vontade") Em seguida, ao dizer "é servir a quem vence, o vencedor;" é querer ganhar no amor dando-se ao outro. Finalmente, diz que quem ama verdadeiramente é leal, fiel mesmo que o outro o faça sofrer ("é ter com quem nos mata, lealdade.").
MÚSICA- A MAIS BELA CANÇÃO DE AMOR
Alguns exemplos de canções de amor são :
Poesia Acústica 13 (MC Cabelinho, Chefin, Tz da Coronel, Salve Malak, Chris MC, N.I.N.A, L7NNON, Xamã, Luísa Sonza, Oruam)
Para ti Maria (Xutos&Pontapés)
Fica (Domingues)
A vida toda (Carolina Deslandes)
Menina estás à janela (UHF)
A Paixão (Rui Veloso)
AMORES CÉLEBRES
Amores célebres são aqueles romances que se destacam na história e na cultura devido à sua notoriedade e influência duradoura. São histórias de amor que ultrapassam os limites do tempo e do espaço, sendo lembradas e apreciadas por gerações posteriores através de diversas formas artísticas e literárias. Estes amores muitas vezes envolvem figuras históricas, lendas antigas ou até mesmo personagens fictícios icónicos, cujas paixões e relacionamentos capturaram a imaginação coletiva ao longo dos anos. Eles representam ideais de romance, coragem, sacrifício ou superação, e frequentemente servem como inspiração para obras de arte, literatura e cultura popular.
Ex:
D. Pedro I e Inês de castro
D. Pedro, também conhecido como Pedro I de Portugal, era filho do rei Afonso IV e tornou-se herdeiro do trono português. Em 1340, enquanto ainda era casado com Constança de Castela por motivos políticos, Pedro conheceu Inês de Castro, uma dama de companhia da sua esposa. Apesar de ser casado, Pedro apaixonou-se profundamente por Inês. Após a morte da sua esposa em 1345, o relacionamento entre D. Pedro e Inês tornou-se público, o que provocou grande controvérsia na corte portuguesa. A família de Inês, de origem nobre, era castelhana, o que causou grande desconfiança e descontentamento entre os conselheiros do rei Afonso IV. Temendo que o relacionamento de Pedro e Inês representasse uma ameaça à estabilidade do reino, o rei Afonso IV decidiu eliminar essa influência. Em 1355, alguns conselheiros do rei assassinaram Inês de Castro brutalmente, na cidade de Coimbra. Conta-se que Inês foi morta na frente dos seus próprios filhos, enquanto clamava pela misericórdia de Pedro. A morte de Inês desencadeou uma onda de raiva e desespero em D. Pedro. Ele jurou vingança contra aqueles que haviam assassinado a sua amada. Quando se tornou rei, após a morte do seu pai, D. Pedro cumpriu a sua promessa, perseguindo e executando os responsáveis pela morte de Inês de Castro. A história de D. Pedro I e Inês de Castro tornou-se lendária em Portugal e além. É frequentemente retratada em literatura, arte e música, e simboliza o amor eterno e a tragédia romântica. A lenda de D. Pedro coroar Inês como rainha de Portugal mesmo após a sua morte é uma das mais icónicas imagens desse amor trágico e apaixonado.
CURIOSIDADE
Diz-se que Dom Pedro, consumido pelo luto e pela raiva após a morte de Inês, organizou um banquete em que os corpos dos assassinos de Inês foram servidos como prato principal. Embora seja uma história lendária e possa não ter ocorrido exatamente dessa maneira, reflete a intensidade das emoções de Pedro após a morte de sua amada.
CONSELHO DOS AVÓS
Tomás
Diogo
Matilde
"A sinceridade, a comunicação e a interajuda, para além de bons momentos juntos, são a base de um bom relacionamento, por isso, se houver algum problema no casal, tenta resolver a falar, sempre com lealdade e muito amor." "O amor é como um jardim, tem de ser regado com cuidado diariamente, com confiança, respeito, comunicação e tudo o resto . Também tens de ser paciente e de o deixar florescer naturalmente. Para além disso, enfrenta com a tua parceira as tempestades de ambas as vidas, assim podes fortalecer a vossa relação e resolver os problemas de ambos. Valoriza e proteje o teu tesouro porque é o mais precioso de todo o teu coração ."
"O amor é simples, as pessoas é que o complicam.Sejam compreensivos, respeitosos, honestos e o amor surgirá de onde menos se espera!"
"Independentemente de quem escolhas como tua cara metade sê sempre feliz e fiel a ti próprio.""Quem não aprende no amor, aprende na dor.""Nunca deixes de ser gentil e mostar compaixão a todos aqueles que amas."
CIDADANIA - AMOR E IGUALDADE DE GENERO
Num mundo onde a igualdade é prioridade Géneros unem-se, em plena sonoridade. Sem limites impostos, sem barreiras de cor, Todos juntos, em um só fervor. Nas mentes e corações, o mesmo direito, Sem distinção, em cada feito. Homens e mulheres, lado a lado a brilhar, Na busca por justiça, até se podem casar.
Autora:Agata Hop, Polônia
APRECIAÇÃO CRÍTICA DO FILME "CINEMA PARAÍSO"
Este filme, chamado "Cinema Paraíso", título português, e "Nuovo Cinema Paradiso", na sua língua original ( Italiano), foi realizado por Giuseppe Tornatore e musicado por Ennio Morricon. O filme foi lançado em 1988,estreando-se em Portugal em 19 de janeiro de 1990. Ao longo da década de 90, recebeu inúmeros prémios conceituados como um Prêmio David di Donatello em 1989, em Itália, um Festival de Cannes em 1989 e um prêmio César em 1990 ,ambos em França, um Oscar em 1990 e um Globo de Ouro em 1990, ambos nos EUA, e um BAFTA em 1991, no Reino Unido. Neste filme, Salvatore Di Vita é um cineasta bem-sucedido que vive em Roma. Um dia ele recebeu um telefonema da sua mãe a avisar que Alfredo, que também era um cineasta e seu amigo de infância, estava morto. Este acontecimento lembrou Salvatore, que tinha a alcunha de Totó, da sua aldeia natal e, principalmente, do Cinema Paradiso, para onde ele ia quando terminava a missa, onde era acólito. O funeral do seu amigo fez também com que o protagonista voltasse à casa da sua mãe para o funeral, o que o faz recordar a sua infância . No começo, ele espreitava as projeções através das cortinas do cinema, que o padre via primeiro para censurar as imagens que possuíam cenas sexuais, e fazia companhia a Alfredo, o projecionista. Foi ali que Totó aprendeu a amar o cinema. Nesta obra o autor transmite muito bem a sua ideia, através de uma série de momentos da vida do menino, vagamente interligados, que mostram a importância dos filmes e da arte na vida de pessoas forçadas a sobreviver com muito pouco. Também consegue transmitir, de forma favorável, uma verdadeira história de amor pelo cinema e a influência que um antigo teatro e o seu projecionista têm num amante do cinema em ascensão. Este belo filme representa muito bem as dificuldades da vida e como ela não é tal e qual como a vemos no cinema. Para além disso mostra que às vezes temos de deixar para trás coisas que gostamos muito para atingir um grande sonho.
DESAFIO CRIATIVIO
No vasto oceano do coração, Navega o amor em ondas de ternura, Como uma chama que não conhece a altura, Mas que queima com eterna paixão. É um sentimento que transcende a razão, Um laço que une alma e figura, Uma canção que encanta e perdura, Mesmo diante da mais dura aflição. O amor é o sol que aquece a alma fria, A lua que ilumina a noite escura, A flor que desabrocha na estação vazia. É o tesouro mais precioso da ventura, Que nos guia com a sua luz tão guia, E enche-nos de alegria e bravura.
VOCABULÁRIO DE AFETOS
Palavras
ADJETIVOS
Apego- provocar ou sentir a afeição por alguém ou algo;Ex: Sinto um apego enorme pelos meus amigos.Inclinação- coisa ou pessoa de que se gosta; Ex: Desde o primeiro encontro, senti uma forte inclinação por ela. Benevolência- manifestação de amizade ou amor; Ex: A benevolência dele para com os outros era eviedente. Paixão- amor ardente; Ex: Sinto uma certa paixão por ler. Devoção- afeto ou dedicação para com alguém; Ex: A devoção deles um pelo outro era algo surreal. Arrebatamento- remete para uma emoção forte; Ex: O arrebatamento da plateia durante o concerto foi incrível de se ver. Predileção- gostar ou ter uma tendência maior para alguma coisa; Ex: Ele tinha uma predileção por música clássica. Carisma- qualidade ou atributo que torna alguém especialmente atraente; Ex: O carisma dela enchia a sala sempre que ela entrava. Cordialidade- demonstração de amabilidade e consideração entre os parc1eiros românticos; Ex: Ela tratava a todos com cordialidade, independentemente da situação. Fraternidade- é um conceito que remete ao sentimento de irmandade, solidariedade e união. Ex: A fraternidade entre os colegas de trabalho fortaleceu a equipa.
Amante- alguém que está envolvido romanticamente ou sexualmente com outra pessoa;Ex: Ele não se consegiu esquecer do seu primeiro amante, mesmo depois de tantos anos. Sentimental- estado emocional relacionado aos sentimentos, emoções e afetos. Ex: Ele tornava-se sentimental sempre que ouvia a música que marcou a sua infância.
VERBOS
Galantear- ser amável, procurando agradar ou seduzir;Ex: Ela se sentia-se especial sempre que ele a galanteava com elogios sinceros. Idolatrar- prestar culto a algo; Ex: Ele chegou ao ponto de idolatrar o seu chefe, imitando tudo que ele fazia. Enternecer-se- tornar-se amoroso; Ex: Ele enterneceu-se ao ler a carta de amor que a sua esposa escreveu. Compadecer-se- sentir compaixão. Ex: Ela compadeceu-se ao ver o sofrimento daqueles que perderam tudo no incêndio. Enlevar- ser transportado para um estado de felicidade intensa devido ao amor ou à paixão;Ex: A simples presença dele enlevava-a.
“Monte Castelo”
INTERTEXTUALIDADE - À MANEIRA DE CAMÕES
Legião Urbana
Esta música faz referência ao poema de Camões "Amor é fogo que arde sem se ver". Nesta, exaltão o amor e utlizam de forma explicita a 1º e a 3º estrofe do poema ao longo da música.
“Onde Vaz, Luís?”
Jaime Gralheiro
Nesta obra, Gralheiro "visita" o universo camoniano com uma peça de teatro. No final da peça é dita a seguite frase: “Eu quando for grande quero ser Luís de Camões".
O AMOR - DITOS PROVÉRBIOS E AFORISMOS
“Amor forasteiro, amor passageiro” / “Amor da praia fica enterrado na areia”
Significa que uma pessoa que se encontre; por exemplo, de férias e se apaixone por alguém de longe, até pode viver uma relação feliz no momento, mas é altamente improvável fazer com que essa relação e consecutivamente a felicidade dure.
“Quem ama o feio, bonito lhe parece”
Este provérbio significa que quando alguém ama outra pessoa, mesmo esta não sendo bonita, vai parece-lo, pois o seu amor faz com que seja vista além do aspeto físico.
“Quem casa quer casa”
Quando se ama alguém pretende-se estar com a pessoa diariamente. fazendo com que quem casa pretenda ter um espaço só para si e para a outra pessoa amada. A privacidade é muito importante para quem quer uma relação séria. Por isso, o provérbio mostra que normalmente um casal quer ter a sua casa para assegurar a sua privacidade.
"A sede do coração não se apaga com uma gota de água."
Quer dizer que quando alguém deseja amar e ser amado, não basta apenas um bocadinho de afeto ou uma experiência passageira. Precisa de algo mais para sentir que essa necessidade foi realmente satisfeita.
O AMOR
O amor é um sentimento que, devido à sua complexidade, continua a intrigar pessoas de todo o mundo. O amor é muitas vezes associado a uma das melhores, se não a melhor experiência que uma pessoa pode vivenciar, sendo assim um tema importantíssimo na criação de inúmeros poemas e romances. O amor transcende barreiras e fronteiras, tendo a capacidade de unir pessoas de diferentes origens e culturas, permitindo-nos criar relações íntimas e duradouras com as pessoas que mais amamos. No entenato, o amor não é algo fácil. Este torna-nos vulneráveis, havendo assim a possibilidade de termos um desgosto amoroso e deste causar um sofrimento emocional assustador. Nos relacionamentos amorosos, especialmente, essa vulnerabilidade pode manifestar-se de diversas maneiras. Por exemplo, confiar em alguém o suficiente para compartilhar os nossos pensamentos mais íntimos e profundos é um ato de vulnerabilidade. Além disso, relacionamentos amorosos podem trazer decepções, e corações partidos, levando a uma dor profunda e duradoura. A traição de um parceiro, por exemplo, pode abalar, completamente, a nossa confiança, e a nossa capacidade de julgar os outros. Efetivamente, o amor também pode levar à criação de uma dependência emocional, onde a felicidade e o bem-estar de uma pessoa estão diretamente relacionados ao seu relacionamento. Isso pode levar à perda da individualidade de uma pessoa e à dificuldade em lidar com a solidão ou a separação. Um exemplo disto pode ser a pressão para agradar o parceiro e priorizar as necessidades dele. Em suma, apesar de algo capaz de unir pessoas e de formar relações, o amor também pode trazer riscos, como a criação de uma forte dependência emocional, a perda de individualidade e a possibilidade de nos tornarmos mais vulneráveis e incapazes de julgarmos os outros corretamente.
AUTOAVALIAÇÃO
REFERÊNCIAS
- https://www.mulher.com.br/comportamento/12-ilustracoes-que-explicam-muito-sobre-as-diferencas-entre-homens-e-mulheres
- https://pt.wikisource.org/wiki/Menina_dos_olhos_verdes_(Lu%C3%ADs_Vaz_de_Cam%C3%B5es)
- https://recursos.portoeditora.pt/recurso?id=1119674
- https://www.psicologosberrini.com.br/blog/amor-ou-costume/
- https://open.spotify.com/intl-pt/track/4apbRPdJQFbZ41he0ttZ20
- https://open.spotify.com/intl-pt/track/6phApqHjoCegpevdCSh331
- https://open.spotify.com/intl-pt/track/5x2NQmYWyqExdyyXjNIWh3
- https://open.spotify.com/intl-pt/track/7qoIhutxU269Zqo9PG5IOj
- https://open.spotify.com/intl-pt/track/564tHu6RJmSLd6a7mC011x
- https://open.spotify.com/intl-pt/track/1RYqYvoFojTLDbf4aHDCCn
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Lu%C3%ADs_de_Cam%C3%B5es
- https://www.preparaenem.com/portugues/intertextualidade-nas-vozes-camoes-renato-russo.htm
- https://pt.wikipedia.org/wiki/Ficheiro:Cam%C3%B5es,_por_Fern%C3%A3o_Gomes.jpg
- https://auladigital.leya.com/pt-PT/publication-viewer/bundles/9ac520b4-6719-43d0-8c05-7aa13cf98b70/views/71eda744-c618-40b4-9228-ce78d82c1747/resources/3b975d97-2697-484e-a5b7-a753f8498624?pvStructureId=4c7590f2-b391-44cb-b627-940b3115acfe&productname=Sentidos%20-%20Projeto%20Pedag%C3%B3gico&pubname=Manual&referrer=%2Fpt-PT%2Fproduct_catalogs%2Fbundles%2F9ac520b4-6719-43d0-8c05-7aa13cf98b70%2Fhighlights%3Fproductname%3DSentidos%2520-%2520Projeto%2520Pedag%25C3%25B3gico%26referrer%3D%252Fpt-PT%252Fproduct_catalogs%252Fbundles%252F
E saio agora E vou correndo E vou-me embora E vou correndo Já não demoro E vou correndo pra ti Maria Maria Seja de noite ou de dia Trago sempre na lembrança A cor da tua alegria O cheiro da tua trança De Bragança a Lisboa São 9 horas de distância Queria ter um avião Para lá ir mais amiúde E saio agora E vou correndo E não demora E vou correndo E não demora E vou correndo pra ti Maria Maria Maria Maria
De Bragança a Lisboa São 9 horas de distância Queria ter um avião Para lá ir mais amiúde Dei cabo da tolerância Rebentei com três radares Só para te ter mais perto Só para tu te dares E saio agora E vou correndo E vou-me embora E vou correndo Já não demoro E vou correndo pra ti Maria Maria Outra vez vim de Lisboa Num comboio azarado Nem máquina tinha ainda E já estava atrasado Dei comigo agarrado Ao ponteiro mais pequeno E tu de certeza à espera Rebolando-te no feno