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Transcript

Percurso

Conclusão

Violação dos direitos da mulher

Biografia

Destaque

Carolina Beatriz Ângelo

Dia Internacional da Mulher - 8 de março

  • Mrs. Dalloway (1925)
  • To the Lighthouse (1927)
  • A room of One's Own (1929)
  • Between the Acts (1939)

Some books by Virginia Woolf

Stravinsky and Proust

Family summers in coastal Cornwall also shaped Woolf indelibly, exposing her to the ocean as a source of literary inspiration and creating memories she would fictionalize for her acclaimed novel, To the Lighthouse.

Woolf's work was influenced by prominent writers and artists of the time such as Marcel Proust, Igor Stravinsky, and the Post-Impressionists.

Born into a wealthy English household in 1882, author Virginia Woolf was raised by free-thinking parents. She began writing as a young girl and, encouraged by her father, began writing professionally in 1900. Perhaps best known as the author of Mrs. Dalloway (1925) and To the Lighthouse (1927), she was also a prolific writer of essays, diaries, letters, and biographies. She and her husband, Leonard Woolf, bought a used printing press and established their own publishing house, Hogarth Press, going on to publish some of their own work as well as that of Sigmund Freud, Katharine Mansfield, and T.S. Eliot. Throughout her career, Woolf spoke regularly at colleges and universities and by her mid-forties, she had established herself as an intellectual, an innovative and influential writer, and a pioneering feminist.

Virginia Woolf (1882–1941) is recognized as one of the most innovative writers of the 20th century.

In her personal life, she suffered bouts of deep depression. She took her own life in 1941, at the age of 59, after her house was destroyed in The Blitz (WW2 bombing of London).

Introdução

Carolina Beatriz Ângelo nasceu a 16 de abril de 1878, em São Vicente, Guarda, Portugal e morreu a 3 de outubro de 1911, em Lisboa (33 anos). Foi a primeira mulher cirurgiã e a primeira mulher a votar em Portugal, para as eleições da Assembleia Constituinte, em 1911.

Apesar de Beatriz Ângelo ter sido a primeira mulher cirurgiã, vim falar sobre os seus feitos pelas mulheres na política. Entrou para a história ao tornar-se a primeira mulher a votar em Portugal. O código eleitoral vigente na época determinava que o direito de voto era garantido a "todos os portugueses maiores de vinte e um anos, residentes em território nacional, compreendidos em qualquer das seguintes categorias: os que souberem ler e escrever; e os que fossem chefes de família." Carolina Beatriz Ângelo, com a sua formação superior e sendo chefe de família como viúva, preenchia os requisitos para votar, uma vez que a lei não especificava que apenas cidadãos do sexo masculino tinham capacidade eleitoral. Após ter o seu requerimento para inclusão nos cadernos eleitorais inicialmente rejeitado pela Comissão de Recenseamento e pelo Ministério do Interior, ela recorreu à justiça e obteve uma sentença favorável. O voto de Carolina foi amplamente noticiado pela imprensa da época. O jornal A Capital, em 29 de abril, celebrou a decisão judicial como uma vitória para o feminismo nacional, parabenizando tanto Carolina quanto o governo provisório e o país.A Ilustração Portuguesa, em 5 de junho, destacou o fato de que Carolina foi a única eleitora portuguesa nas eleições, identificando-a com o número 2513 na freguesia de S. Jorge de Arroios.

Destaque

Fonte:

O clima de oposição à monarquia nos últimos anos do século XIX e nos primeiros do século XX alimentou o crescimento das ideologias republicana, maçónica e feminista entre a classe liberal burguesa de Lisboa, e Carolina Beatriz Ângelo não foi exceção. Ela começou a envolver-se em atividades militantes em prol dos direitos das mulheres em 1906, quando se juntou ao comité português da associação francesa La Paix et le Désarmement par les Femmes, cujo objetivo era resolver conflitos através do diálogo. Em seguida, em 1907, tornou-se membro do Grupo Português de Estudos Feministas, liderado por Ana de Castro Osório, e ingressou na Maçonaria, na Loja Humanidade, adotando o nome simbólico de Lígia. Em 1909, Carolina foi uma das mulheres que fundaram a Liga Republicana das Mulheres Portuguesas (LRMP), que defendia os ideais republicanos, o sufrágio feminino, o direito ao divórcio, a educação das crianças e a igualdade de direitos e deveres entre homens e mulheres. Um ano depois, o seu marido, Januário Barreto, faleceu de tuberculose sem ter visto o fim da Monarquia como tanto desejara, deixando Carolina com sua filha Maria Emília Barreto Ângelo, ainda pequena, para criar.

Percurso

Fonte

Maçónica/Maçonaria: organizações fraternais que têm as suas origens nas guildas medievais de canteiros que, a partir do final do século XIII, regulamentavam a qualificação da profissão e a sua interação com autoridades e clientes.

Portugal vivia num regime onde as mulheres não podiam ir à escola, não podiam trabalhar e tinham de ficar em casa a tomar conta dos filhos. Isto representa uma violação nos direitos das mulheres na falta de acesso à educação e na discriminação legal e política. Carolina Beatriz Ângelo lutou pelos direitos das mulheres e destacou-se especialmente durante os anos de transição da monarquia para a república em Portugal, no final do século XIX e início do século XX. Um exemplo notável da violação dos direitos das mulheres ocorreu em 1911, quando Carolina Beatriz Ângelo se tornou a primeira mulher a votar em Portugal, nas eleições para a Assembleia Nacional Constituinte. Apesar de preencher todos os requisitos legais para votar, enfrentou resistência por parte das autoridades e da sociedade em geral. Beatriz Ângelo foi inicialmente impedida de votar pelas autoridades eleitorais, que argumentaram que o direito de voto era exclusivo dos homens. No entanto, Carolina recorreu à justiça e obteve uma decisão favorável que reconhecia o seu direito ao voto.

Violação dos direitos das mulheres

Born into a wealthy English household in 1882, author Virginia Woolf was raised by free-thinking parents. She began writing as a young girl and, encouraged by her father, began writing professionally in 1900. Perhaps best known as the author of Mrs. Dalloway (1925) and To the Lighthouse (1927), she was also a prolific writer of essays, diaries, letters, and biographies. She and her husband, Leonard Woolf, bought a used printing press and established their own publishing house, Hogarth Press, going on to publish some of their own work as well as that of Sigmund Freud, Katharine Mansfield, and T.S. Eliot. Throughout her career, Woolf spoke regularly at colleges and universities and by her mid-forties, she had established herself as an intellectual, an innovative and influential writer, and a pioneering feminist.

Virginia Woolf (1882–1941) is recognized as one of the most innovative writers of the 20th century.

In her personal life, she suffered bouts of deep depression. She took her own life in 1941, at the age of 59, after her house was destroyed in The Blitz (WW2 bombing of London).

Tendo ocorrido, no último domingo (10/03/2024), as eleições para eleger o Primeiro-Ministro e a Assembleia de Portugal, achei que falar sobre a primeira eleitora deste país seria interessante. A desigualdade de género persiste em várias formas, desde disparidades salariais até à violência doméstica e obstáculos à participação política. Por isso, apesar de termos mais direitos em relação ao passado, é crucial reconhecer que ainda há muito a ser feito. É essencial que continuemos a valorizar e apoiar as vozes e ações das mulheres na busca pela igualdade de género. Assim, graças ao trabalho incansável de mulheres como Carolina, testemunhamos hoje um mundo onde as mulheres têm mais oportunidades e liberdades do que nunca.

Conclusão