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Luís Camões
Lea Xisto 10B
Created on March 14, 2024
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Transcript
Luís Vaz de
Camões
Trabalho realizado por: Lea Xisto nº 17 e Léa Moreiras nº 18
Começar
Índice
3. Vídeo "Os bons vi sempre passar"
1. Vídeo "A fermosura desta fresca serra"
4. Os bons vi sempre passar
2. A fermosura desta fresca serra
A fermosura desta fresca serra
A fermosura desta fresca serra
1ª parte: Nas duas primeiras quadras, o sujeito poético descreve a natureza como harmoniosa e porpícia ao amor, mais concretamente descrita como agradável e refrescante "A fermosura desta fresca serra", amena e alegre "a sombra dos verdes castanheiros"/"o manso caminhar"/"donde toda a tristeza se desterra", aprazível e harmoniosa "o rouco som do mar"/"o esconder dos sol". A primeira parte é constituída por uma descrição que se estrutura numa enumeração de elementos da paisagem que rodeia o sujeito poético. O soneto está dividido em duas partes sendo o conector "Enfim" introduz uma conclusão da descrição do ambiente natural. 2ª parte: Embora a natureza seja considerada "rara" e marcada "variedade", nos últimos dois tercetos o sujeito poético só consegue sentir a dor e a "mágoa" pela ausência da mulher amada, não podendo fruir a beleza da natureza.
Tema do poema:
No poema "A fermosura desta fresca serra" de Luís de Camões, o poeta revela, como tema principal, a saudade e a ausência da mulher amada. Ao longo do poema, o sujeito poético mostra a grande necessidade da presença da mulher amada para que a sua felicidade seja possível.
Estrurura Interna:
A fermosura desta fresca serraE a sombra os verdes castanheiros, O manso caminhar destes ribeiros, Donde toda a tristeza se desterra; O rouco som do mar, a estranha terra, O esconder do sol pelos outeiros, O recolher dos gados derradeiros, Das nuvens pelo ar a branda guerra; Enfim, tudo o que a rara Natureza Com tanta variedade nos oferece, Me está, se não te vejo, magoando. Sem ti, tudo me enoja e me aborrece; Sem ti, perpetuamente estou passando, Nas mores alegrias, mor tristeza.
Análise do poema
A fermosura desta fresca serra AE a sombra os verdes castanheiros, B O manso caminhar destes ribeiros, B Donde toda a tristeza se desterra; A O rouco som do mar, a estranha terra, A O esconder do sol pelos outeiros, B O recolher dos gados derradeiros, B Das nuvens pelo ar a branda guerra; A Enfim, tudo o que a rara Natureza C Com tanta variedade nos oferece, D Me está, se não te vejo, magoando. E Sem ti, tudo me enoja e me aborrece; D Sem ti, perpetuamente estou passando, E Nas mores alegrias, mor tristeza. C
Hipérbole
Adjetivação
Antítese
Personificação
O poema "A fermosura detsa fresca serra" é um soneto, composto por duas quadras e dois tercetos de versos decassilábicos:"A/fer/mo/su/ra/des/ta/fres/ca/ser/." O esquema rimárico do poema é: ABBA/ABBA/CDE/DEC, contendo rimas interpoladas, emparelhadas e cruzadas.
Anáfora
os bons vi sempre passar
Os bons que vi passar
Estrutura Interna
Tema do poema:
sua ao desconcerto do mundo Os bons vi sempre passar no mundo graves tormentos; e, para mais m' espantar, os maus vi sempre nadar em mar de contentamentos. Cuidandno alcançar assim o bem tão mal oredenado, fui mau, mas fui castigado: Assi que, só para mim anda o mundo concentrado.
O poema é uma esparsa (composição poética de uma estrofe, sem refrão. Ao longo do poema, o sujeito poético analisa a sociedade, estabelencendo uma antítese entre os "Bons" e os "Maus", caracterizados pela desonestidade, mentira, falsidade, hipocrisia e oportunismo. Contudo, ele constata que os "Bons" passam graves tormentos, dificuldades e necessidades, levando a uma vida dolorosa e triste, o que causa admiração, angústia, desilusão e pessimismo no sujeito poético. Os "Maus" vivem satisfeitos, levando uma vida alegre e feliz, o que causa no sujeito lírico indignação e perplexidade, pois aqueles deveriam ser castigados pelos seus atos e não o são. O sujeito poético pertence a esta sociedade que ele descreve e analisa, sendo ao mesmo tempo testemunha e vítima do desconcerto e da injustiça.
1ª parte: na primeira parte desde os versos 1 a 5, o sujeito poético constata a injustiça do mundo, já que os maus são premiados e os bons são castigados.2ª parte: o sujeito poético confessa que decidiu mudar o seu comportamento tornando-se "mau", mas foi castigado, já que, para ele, o mundo está concertado".
Análise do poema
sua ao desconcerto do mundo Os bons vi sempre passar A no mundo graves tormentos; B e, para mais m' espantar, A os maus vi sempre nadar A em mar de contentamentos. B Cuidando alcançar assim C o bem tão mal ordenado, D fui mau, mas fui castigado: D Assim que, só para mim C anda o mundo concertado. D
Hipérbole
Repetição
O poema "Os bons vi sempre passar" é uma esparsa formado por apenas uma única estrofe com dez versos (décima) em redondilha maior (sete sílabas métricas).O esquema rimático do poema é: ABAABCDDCD sendo a rima cruzada no primeiro e terceiro versos e no oitavo e do décimo; emparelhada no terceiro e quarto versos e no sétimo e oitavo. No segundo e quinto versos, a rima é interpolada, assim como no sexto nono. A rima é pobre, pois as palavras que rimam pertencem à mesma classe gramatical, por exemplo "passar", "espantar" e "louvar", que são verbos.
expressa a beleza do cenário natural, um espaço propício ao amor.
remete para a amargura do sujeito poético pelo facto da amada não estar presente.
destaca a mágoa sentida pelo poeta.
ao personificar a natureza, o sujeito poético pretende acentuar a sua beleza.
enfantiza a dor sentida pelo sujeito poético devido à ausencia da sua amada.
Nos versos 4 e 5 ("os maus vi sempre nadar / em mar de contentamentos") evidencia o espanto e a perplexidade do sujeito poético ao testemunhar o facto de os maus serem recompensados, o que constitui uma grande injustiça.
A reptição da expressão "vi sempre passar" (versos 1 e 4) exprime a ideia de que o sujeito poético observou, pessoalmente, os acontecimentos ao longo do tempo. Por outro lado, permitiu-lhe constatar que não compensava ser "bom".