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Transcript

(ANÁLISE DO EPISÓDIO D’OS MAiAS)Capítulo VI

Trabalho realizado por: Luana e Margarida

JANTAR NO HOTEL CENTRAL

06/10/18

Aspectos criticados

caracterização das personagens

Personagens

integração do episódio na obra

Jantar no hotel

Temas abordados no jantar

Objetivos do episódio

Resumo

Índice

Capítulo VI

Jantar no Hotel central

O episódio do Jantar no Hotel Central integra-se no capítulo VI. Insere-se na acção principal e é um dos episódios da crónica de costumes/episódios das cenas românticas.É uma espécie de festa de homenagem de Ega ao banqueiro Cohen (símbolo da alta finança), marido da divina Raquel, amante de Ega. O episódio acaba também por proporcionar o primeiro encontro de Maria Eduarda com Carlos (“Craft e Carlos afastaram-se, ela passou diante deles, com um passo soberante de Deusa, maravilhosamente bem feita, deixando atrás de si como uma claridade, um reflexo de cabelos de oiro, e um aroma no ar.” Cap. VI) e é também a primeira reunião social da “elite” lisboeta em que Carlos participa.

Integração do episódio na estrutura da obra

Objetivos deste episódio

Apresentar a viãso crítica de alguns problemas

Proporcionar a Carlos o primeiro contacto com a sociedade lisboeta e o encontro com Maria eduarda

Homenagear Jacob Cohen

Resumo do episódio

Neste episódio, Carlos da Maia é convidado por Ega para um jantar no Hotel Central, onde se reuniriam diversas figuras da alta sociedade lisboeta da época. Carlos aceita o convite e comparece ao evento, onde encontra-se com várias pessoas influentes da sociedade. Durante o jantar, são feitas diversas observações sobre a sociedade portuguesa, suas convenções, política e moralidade. Carlos, que está num momento de desilusão e desencanto com a vida, observa com uma certa ironia e crítica os comportamentos e conversas das pessoas ao seu redor.Destaca-se também a presença de Maria Eduarda, uma mulher bela e misteriosa que chama a atenção de Carlos. A presença dela no jantar marca o início de um interesse romântico entre os dois protagonistas. Esse episódio é importante porque introduz novos elementos na trama, como o envolvimento de Carlos com Maria Eduarda, e também serve como uma crítica social e política por parte do autor, revelando as hipocrisias e vazios da elite lisboeta da época.

Caracterização das personagens

Temas tratados

Finanças A bancarrota é um dos assuntos polémicos, que critica de forma irónica o país. Identificámos como principais intervenientes e que geram uma maior desordem (neste assunto), João da Ega e Cohen.

A literatura e a crítica literária quanto à Literatura e à crítica literária, houve uma grande discussão entre João da Ega, que defendia o Naturalismo/Realismo e Tomás de Alencar que defendia o Ultra-Romantismo.

06/10/18

Aspectos criticados

Naturalismo/Realismo Tomás de Alencar fora o principal e mais contínuo crítico deste tema. Vejamos algumas dessas críticas: designa o realismo/naturalismo por: “literatura «latrinária»”; “excremento”; “pústula, pus”; culpabiliza o naturalismo de publicar “rudes análises” que se apoderam “da Igreja, da Burocracia, da Finança, de todas as coisas santas dissecando-as brutalmente e mostrando-lhes a lesão”, e deste modo destrói a velhice de românticos com ele; acusa o naturalismo de ser uma ameaça ao pudor social ; crítica os verso de Craveiro e acusa-o de plágio, pois “numa simples estrofe dois erros de gramática, um verso errado, e uma imagem roubada de Baudelaire!”. Carlos da Maia considera que “o mais intolerável no realismo era os seus grandes ares científicos” e Ega apesar de defender o realismo concordava com esta crítica; Craft desaprova o realismo, pelo facto de estatelar a realidade feia das coisas num livro.

06/10/18

Finanças Este assunto espelha a crise financeira que o país passava nesta época (séc.XII). Eça descreve-o de forma irónica através de Cohen, o representante das Finanças ao afirmar que os “empréstimos em Portugal constituíam uma das fontes de receita, tão regular, tão indispensável, tão sábida como o imposto”, aliás era «cobrar o imposto» e «fazer o empréstimo» a única ocupação dos ministérios. Desta forma concordavam que assim o país iria “alegremente e lindamente para a bancarrota”. No entanto, Ega não aceitara baixar os braços e logo dera a solução revolucionária para o problema de finanças que o país atravessava – a invasão espanhola!

06/10/18

A invasão espanhola leva Ega a criticar a raça portuguesa, afirma que esta é a mais cobarde e miserável da Europa, “Lisboa é Portugal! Fora de Lisboa não há nada.” Todos iriam fugir quando se encontrassem perante um soldado espanhol. A sociedade tinha receio de perder a independência, mas só uma sociedade tão estúpida como a do Primeiro de Dezembro pensaria que a invasão traria esta consequência. Ega é a principal personagem que satiriza a história política, e isso pode ser confirmado ao longo das conversas em que Ega discute este tema .

História Política

06/10/18

Conclusão

O Hotel Central é o cenário fulcral para o enredo desta obra. Este local, reveste-se de especial interesse por ser onde Carlos vê Maria Eduarda pela primeira vez e por ser aí que se realiza o Jantar, preparado por Ega, em honra de Cohen, marido da amante de Ega. O ambiente do jantar torna-se pesado devido às críticas feitas à situação política e financeira da altura e pela disputa entre Ega e Alencar, o primeiro defende os princípios doutrinais literários do Naturalismo e o segundo do Romantismo.

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[Consultado a 12.03.2024]

https://notapositiva.com/jantar-no-hotel-central-analise-do-episodio-dos-maias/

Webgrafia

https://pt.slideshare.net/sebentadigital/anlise-do-jantar-no-hotel-central

Obrigada pela vossa atenção