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Relembrar o Estado Novo e Reconstruir Abril- História- 9º ano
Beatriz Cunha
Created on March 11, 2024
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Transcript
Vivências: Relembrar o Estado Novo e Reconstruir Abril
bibliografia
1. As Figuras
Parte IIi
2. Poesia e Música de Intervenção
Parte II
Parte I
1.1. Emissoras, senhas utilizadas e comunicados realizados.
1. O papel da rádio na Revolução
2.2.As esperanças para o futuro
2.1. O primeiro dia de Liberdade
2. Tempos de Mudança
1. Passados Dolorosos
ÍNDice
Parte I
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2.2. As esperanças para o futuro
2.1. O primeiro dia de Liberdade
2. Tempos de Mudança
Parte Ii
Grândola Vila Morena
E depois do Adeus
As emissoras escolhidas para transmitir as senhas que deram início à revolução foram Emissores Associados de Lisboa e Rádio Renascença. A primeira senha utilizada foi "E depois do Adeus", de Paulo Carvalho. Colocada no ar por João Paulo Dinis dos Emissores Associados de Lisboa, às 22.55 horas do dia 24. Meia hora depois, na rádio Renascença, tocou a música "Grândola Vila Morena", de Zeca Afonso, sendo a segunda senha utilizada para confirmar o início da revolução
reação da população
notícias sobre os acontecimentos
Foi na rádio que se ouviram as senhas que secretamente deram sinal para a saída das tropas dos quartéis na madrugada do dia 25 de abril de 1974. Também foi onde se ouviu as primeiras durante e após revolução e além disso, também foi onde se realizaram reportagens mostrando a em relação à revolução.
1.1. Emissoras, senhas utilizadas e comunicados realizados.
1. O Papel da Rádio na Revolução
Miguel Torga
Manuel Alegre
Jorge de Sena
Poesia
Liberdade
Liberdade, que estais no céu... Rezava o padre-nosso que sabia, A pedir-te, humildemente, O pio de cada dia. Mas a tua bondade omnipotente Nem me ouvia. - Liberdade, que estais na terra... E a minha voz crescia De emoção. Mas um silêncio triste sepultava A fé que ressumava Da oração. Até que um dia, corajosamente, Olhei noutro sentido, e pude, deslumbrado, Saborear, enfim, O pão da minha fome. Liberdade, que estais em mim, Santificado seja o vosso nome.
Abril de sim, abril de não
Eu vi Abril por fora e Abril por dentro vi o Abril que foi e Abril de agora eu vi Abril em festa e Abril lamento Abril como quem ri como quem chora. Eu vi chorar Abril e Abril partir vi o Abril de sim e Abril de não Abril que já não é Abril por vir e como tudo o mais contradição. Vi o Abril que ganha e Abril que perde Abril que foi Abril e o que não foi eu vi Abril de ser e de não ser. Abril de Abril vestido (Abril tão verde) Abril de Abril despido (Abril que dói) Abril já feito. E ainda por fazer.
A cor da Liberdade
Não hei-de morrer nem saber qual a cor da liberdade. Eu não posso senão ser desta terra em que nasci. Embora ao mundo pertença e sempre a verdade vença, qual será ser livre aqui, não hei-de morrer sem saber. Trocaram tudo em maldade, é quase um crime viver. Mas, embora escondam tudo e me queiram cego e mudo, não hei-de morrer sem saber qual a cor da liberdade
2. Poesia e música de Interveção
Letra
Letra
Letra
Luís Cília
Sérgio Godinho
Ermelinda Duarte
Música
O povo unido jamais será vencido
Liberdade
Somos livres
2. Poesia e música de Interveção
Fernando José Salgueiro Maia nasceu a 1 de julho de 1944, em Castelo de Vide. Na madrugada de 25 de abril de 1974 foi quem dirigiu as tropas revolucionárias de Santarém até Lisboa, tornando-se uma das figuras-chave do golpe. Maia liderou as forças militares que ocuparam o Quartel do Carmo, em Lisboa, e causaram o rendimento de Marcello Caetano e a queda do Estado Novo. Após a revolução, continuou a servir no exército, mas recusou cargos políticos, optando por viver uma vida modesta e discreta. Mas acabou por morrer a 4 de abril de 1992, no Hospital Militar de Belém, em Lisboa.
Salgueiro maia
Celeste Caeiro, nascida a 2 de Maio de 1933 e ainda viva, foi a responsável pelo nome da revolução, Revolução dos Cravos. Celeste trabalhava em um restaurante que teria a sua celebração de 1 ano de abertura no dia do golpe de estado, então, ao voltar pra casa com o molho de cravos, que planejava oferecer aos clientes, cruzou-se com um grupo de soldados em cima de um tanque. Um deles pediu-lhe um cigarro e como ela não tinha nenhum consigo decidiu lhe oferecer um cravo. O soldado colocou o cravo no cano da sua espingarda, e os seus companheiros fizeram o mesmo. Horas mais tarde, as floristas da Baixa empenhavam-se na tarefa de distribuir cravos por todos os outros soldados.
Celeste caeiro
Parte Iii
zeca afonso
José Afonso, conhecido como Zeca Afonso, foi um músico, compositor e poeta português nascido em 1929 e falecido em 1987. Ele foi uma figura muito importante na música de intervenção em Portugal durante o regime do Estado Novo. A sua canção, "Grândola, Vila Morena", tornou-se um hino da resistência contra o autoritarismo, também usada como senha no dia da revolução. Após a mesma, Zeca Afonso continuou a ser uma influência significativa na música portuguesa, deixando um legado duradouro de compromisso com a causa da liberdade e dos direitos humanos..
3. as figuras
Beatriz Cunha, nº3, 9ºG Geaovana Garcia, nº5, 9ºG Maria Ribeiro, nº13, 9ºG
1. Informação sobre as Emissoras, comunicados, senhas e áudio do comunicado e reação, retirados de https://ensina.rtp.pt/artigo/o-25-de-abril-em-ondas-de-radio/, acesso no dia 16 de março de 2024.2. Biografia de Celeste Caeiro, disponível em https://rfm.sapo.pt/atualidade/10082/quem-foi-celeste-caeiro-a-mulher-que-deu-cravos-ao-25-de-abril, acesso no dia 15 de março de 2024. 3. Biografia de Zeca Afonso, disponível em https://joseafonso.net/?page_id=28, acesso no dia 15 de março de 2024. 4. Biografia de Salgueiro Maia, disponível em https://www.infopedia.pt/artigos/$salgueiro-maia, acesso no dia 15 de março de 2024. 5. Poemas disponíveis em https://www.cm-paredes.pt/cmparedes/uploads/writer_file/document/1885/25_abril_25_poemas.pdf, acesso no dia 15 de março de 2024
Bibliografia
Uma papoila crescia, crescia, Grito vermelho Num campo qualquer. Como ela somos livres, Somos livres de crescer. Uma criança dizia, dizia "quando for grande Não vou combater". Como ela, somos livres, Somos livres de dizer. Somos um povo que cerra fileiras, Parte à conquista Do pão e da paz. Somos livres, somos livres, Não voltaremos atrás.
Ontem apenas Fomos a voz sufocada Dum povo a dizer não quero; Fomos os bobos-do-rei Mastigando desespero. Ontem apenas Fomos o povo a chorar Na sarjeta dos que, à força, Ultrajaram e venderam Esta terra, hoje nossa. Uma gaivota voava, voava, Asas de vento, Coração de mar. Como ela, somos livres, Somos livres de voar.
Viemos com o peso do passado e da semente Esperar tantos anos torna tudo mais urgente e a sede de uma espera só se estanca na torrente e a sede de uma espera só se estanca na torrente Vivemos tantos anos a falar pela calada Só se pode querer tudo quando não se teve nada Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só quer a vida cheia quem teve a vida parada Só há liberdade a sério quando houver A paz, o pão habitação saúde, educação Só há liberdade a sério quando houver Liberdade de mudar e decidir quando pertencer ao povo o que o povo produzir quando pertencer ao povo o que o povo produzir
O povo está forjando a unidade De norte a sul, na mina e no trigal Somos do campo, da aldeia e da cidade Lutamos unidos pelo nosso ideal, sulcando Rios de luz, paz e fraternidade Aurora rubra serás realidade De pé, cantar, que o povo vai triunfar Milhões de punhos impõem a verdade De aço são, ardente batalhão E as suas mãos levando a justiça e a razão Mulher, com fogo e com valor Estás aqui junto ao trabalhador. E agora, o povo ergue-se e luta Com voz de gigante, gritando avante O povo unido jamais será vencido...
De pé, cantar, que vamos triunfar Avançam já bandeiras de unidade Já vão crescendo brados de vitória E tu verás teu canto e bandeira, florescer A luz de um rubro amanhecer, Milhões de braços fazendo a nova história. De pé, marchar, que o povo vai triunfar Agora já ninguém nos vencerá Nada pode quebrar nossa vontade E num clamor mil vozes de combate nascerão Dirão, canção de liberdade; Será melhor a vida que virá. E agora, o povo ergue-se e luta Com voz de gigante, gritando avante O povo unido jamais será vencido...
Uma papoila crescia, crescia, Grito vermelho Num campo qualquer. Como ela somos livres, Somos livres de crescer. Uma criança dizia, dizia "quando for grande Não vou combater". Como ela, somos livres, Somos livres de dizer. Somos um povo que cerra fileiras, Parte à conquista Do pão e da paz. Somos livres, somos livres, Não voltaremos atrás.
Ontem apenas Fomos a voz sufocada Dum povo a dizer não quero; Fomos os bobos-do-rei Mastigando desespero. Ontem apenas Fomos o povo a chorar Na sarjeta dos que, à força, Ultrajaram e venderam Esta terra, hoje nossa. Uma gaivota voava, voava, Asas de vento, Coração de mar. Como ela, somos livres, Somos livres de voar.