O Triunfo da Morte
Bernardo Frade
Created on March 7, 2024
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1. O Triunfo da Morte, Pieter Bruegel, o Velho, Museu do Prado, Madrid, c.1562-1564
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Pieter Bruegel, o Velho (c. 1525/1530-1569) foi um dos pintores mais destacados da escola flamenga do século XVI. Prepetuando a "conquiata da realidade" alcançada no Quatrocentos por pintores flamengos, como Robert Campin, Rogier van der Weyden ou Jan van Eyck. Sendo esta obra destacada pelas cenas da vida campestre e pelas paisagens representadas com um sagaz poder de observação e minúcia. O quadro O Triunfo da Morte pertence a uma trilogia de obras da fase de Antuérpia (fase onde o pintor se situava na cidade da atual Bélgica), Bruegel reflete sobre a vulnerabilidade da condição humana e o sentido trágico da sua existência.
O Triunfo da Morte (c.1562) de Bruegel, o Velho (c.1525-1569)
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O Triunfo da Morte (c.1562) de Bruegel, o Velho (c.1525-1569)
A pintura retrata um vasto cenário que descreve a inevitabilidade e a universalidade da morte. Elementos como esqueletos, corpos decompostos e caixões são proeminentes, representando a morte como um evento inescapável que alcança todas as classes sociais. Ao fundo, há cenas de guerra, incêndios e destruição, sugerindo a ideia de que a morte não escolhe seus alvos, independentemente do estatuto social ou das circunstâncias. A obra também destaca a transitoriedade da vida terrena, enfatizando a futilidade das riquezas materiais e das posições sociais. Bruegel utiliza uma paleta sombria e uma composição detalhada para criar uma atmosfera sombria e melancólica, reforçando a mensagem de que a morte é inevitável e inelutável.
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Um esqueleto exibe uma apumlheta a um rei, anunciando-lhe o fim da vida. Ao lado, outro esqueleto apropia-se das suas riquezas guardadas em barris
2. O Triunfo da Morte (detelhe), Pieter Bruegel, o Velho, Museu do Prado, Madrid, c.1562-1564
Alegoria da Morte: A pintura é uma alegoria poderosa da morte e da transitoriedade da vida. A presença de esqueletos, corpos em decomposição e caixões evidencia a inevitabilidade do fim da vida. Universalidade da Morte: A obra representa a ideia de que a morte não faz distinção entre as classes sociais. Tanto ricos quanto pobres são igualmente afetados, enfatizando a universalidade dessa experiência humana. Cenas de Caos e Destruição: Ao fundo da pintura, Bruegel retrata cenas de guerra, incêndios e destruição. Isso sugere que a morte pode ser trazida por vários meios, incluindo conflitos e desastres naturais, contribuindo para a sensação de inevitabilidade e imprevisibilidade. Futilidade das Riquezas Materiais: A presença de tesouros, ouro e riquezas na pintura destaca a futilidade desses bens materiais diante da morte. Independentemente da riqueza acumulada, todos são igualmente vulneráveis à finitude da vida.
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Com um cenário de terror em fundo, assistimos a corpos a serem enforcados, decapitados ou trespassados por lanças
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Detalhes Realistas: Bruegel é conhecido por sua atenção aos detalhes e realismo. A quantidade de elementos na pintura, como esqueletos, animais e objetos diversos, contribui para a riqueza simbólica e a complexidade da obra. Composição Dinâmica: A composição da pintura, com várias cenas acontecendo s imultaneamente em diferentes partes da tela, cria uma sensação de movimento e dinamismo. Isso amplifica a ideia de que a morte está presente em todos os lugares e em todos os momentos. Influências do Gótico Tardio: A obra reflete influências do estilo gótico tardio, caracterizado por sua ênfase na morbidez e na representação detalhada da morte. Bruegel adapta esses elementos ao seu próprio estilo, incorporando uma abordagem mais realista e rica em detalhes.
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O artista recorre a variados elementos que contribuem para a complexidade e a importância artística, tais como os seguintes
Destaques utilizados na composição da obra
Por entre um exército de esqueletos, a morte monta um cavalo esquelético e empunha a sua foice, empurrando os humanos para o Inferno, num cenário de horror e tragédia
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Tesouros e riquezas desprezados
Contrastes sociais
Cena Apocalíptica
Cena Multifacetada
Abordagem realista e detalhada
Composição Artística
Influência do gótico tardio
Reflexão filosófica e existencial
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Detalhes macabros
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No alto de um telhado de uma torre, dois esqueletos tocam sinos fúnebres postos na ponta de uma árvore seca, morta, a anunciar o final dos tempos, como trombetas do Apocalipse, enquanto duas outras caveiras desenterram um caixão.
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Representa a consciência que terá uma morte repentina, porque não terá o benefício do Viático – cerimónia feita aos que estão prestes a morrer. Ao redor da mesa de linho branco, há estão representados momentos de pavor
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O parapeito de pedra é decorado com caveiras. À frente dos triunfantes anafileiros, uma cruz pomée vermelha nas, símbolo da fé cristã e de seus frutos – seu vermelho rubro pode ser uma alusão ao sangue dos mártires.
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A partir do compacto exército com enormes escudos de madeira com cruzes latinas de São João Evangelista que saem das macabras cavernas, e um enorme caixão que se abre para receber os desesperados que fogem da Morte a cavalo.
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Como boa caçadora de gente, ela leva consigo um corpo, pendurado em uma lança, de cabeça para baixo. Um de seus magérrimos galgos negros morde a perna esquerda do homem que, está nu, inutilmente se debate e tenta escapar de seu destino: será dilacerado pelos cães.
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À direita dos generais-esqueletos, no centro da parte superior de O Triunfo da Morte, a praia , do vale de ossos, de Jeremias de Ezequiel .Com o incandescente horizonte de barcos em chamas.Alguns esqueletos desenterram mortos, naturalmente não para a glória de sua ressurreição.