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Ana Luísa Amaral
dianaarraiano05
Created on March 7, 2024
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Transcript
Poetas Contemporâneos
ana luisa AMARAL
Módulo 8
Disciplina: Português Professora: Isabel Gomes Ano Letivo: 2023/2024
bIOGRAFIA
- Nasceu em lisboa, a 5 de abril de 1954, e faleceu com 66 anos dia 5 de agosto de 2022, no Porto.
- Tinha um doutoramento sobre a poesia de Emily Dickinson.
- As suas áreas de investigação eram Poéticas Comparadas, Estudos Feministas e Estudos Queer.
- Era Professora Associada na faculdade de letras no Porto.
- Em torno dos seus livros de poesia e infantis foram levados à cena espetáculos de teatro e leituras encenadas (como O olhar diagonal das coisas, A história da Aranha Leopoldina, Próspero morreu ou Amor aos Pedaços).
- A 1 de abril de 2022, foi agraciada com o grau de Comendador da Ordem Militar de Sant'Iago da Espada.
- As insígnias foram apenas entregues a 6 de agosto de 2022, a título póstumo, à filha de Ana Luísa Amaral.
livros
- Minha senhora de quê (1990)
- Arder a palavra: e outros incêndios (2017)
- E todavia (2015)
- Escuro (2014)
- Lumes (2021)
- Vozes (2013)
países onde foram publicados
Ela foi autora de mais de três dezenas de livros poesia, teatro, ficção e literatura infantil. A sua obra está publicada em países:
2007
PREMIOS
- Prémio literário Casino da Póvoa
- Grande prémio da poesia APE/CCT
2014
- Prémio P.E.N Clube português da novelística
2018
- Prémio Internazionale Frondazione Roma
2015
- Medalha de Ouro de Mérito da Câmara Municipal de Matosinhos
Temáticas
Arte poética
Tradição literária
Linguagem, estilo e estrutura
POEMAS
Visitações, ou poema que se diz manso
Felizmente
Soneto Científico A Fingir
Dar o mote ao amor. Glosar o tematantas vezes que assuste o pensamento. Se for antigo, seja. Mas é belo e como a arte: nem útil nem moral. Que me interessa que seja por soneto em vez de verso ou linha desvastada? O soneto é antigo? Pois que seja: também o mundo é e ainda existe. Só não vejo vantagens pela rima. Dir-me-ão que é limite: deixa ser. Se me dobro demais por ser mulher [esta rimou, mas foi só por acaso] Se me dobro demais, dizia eu, não consigo falar-me como devo, ou seja, na mentira que é o verso, ou seja, na mentira do que mostro. E se é soneto coxo, não faz mal. E se não tem tercetos, paciência: dar o mote ao amor, glosar o tema, e depois desviar. Isso é ciência!
Somos todos diferentes. Temos todoso nosso espaço próprio de coisinhas próprias, como narizes e manias, bocas, sonhos, olhos que vêem céus em daltonismos próprios. Felizmente. Se não o mundo era uma bola enorme de sabão e nós todos lá dentro a borbulhar, todos iguais em sopro: pequenas explosões de crateras iguais.
Felizmente
Soneto Científico A Fingir
vídeo
Um pequeno vídeo para figarem a conhecer mais sobre a poeta Ana Luísa Amaral.