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O nevoeiro

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Created on February 28, 2024

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Transcript

A Mensagem

nevoeiro

Análise do poema

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

nevoeiro

O POEMA PERTENCE À TERCEIRA PARTE, "O ENCOBERTO".

O Título revela-nos um sentimento de indefinição e indeterminação, comprovado por expressões de caráter negativo.

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

Estrurura interna

1ª Estrofe

O poeta começa por caracterizar a situação vivida em portugal, enfatizando a crise política. Refere também a crise de identidade usando, na generalidade, termos melancólicos e negativos.

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

Estrurura interna

2ª Estrofe

“No início desta estrofe, é novamente referida outra crise. Desta vez é a Crise de Valores Morais” Porém, no quarto verso, temos o recuperar da esperança e a expectativa de um futuro melhor para portugal. Este momento assinala também uma mudança no poema.

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

Estrurura interna

2ª Estrofe

com alguma incerteza perante o futuro de portugal, o poeta deixa uma interjeição "Ó portugal, hoje és nevoeiro..." fazendo referência, mais uma vez, ao título do poema.

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

Estrurura interna

3ª Estrofe

nA última estrofe é referido o momento de mudar para algo novo e melhor. Valete, Fratres: felicidade, Irmãos. é também um incentivo à luta por um portugal melhor.

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

Estrurura interna

Antítese

personificação

Paradoxo

Anáfora

Antítese

Apóstrofe

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, A Define com perfil a ser B Este fulgor baço da terra A Que é Portugal a entristecer- B Brilho sem luz e sem arder, B Como o que o fogo-fátuo encerra. A Ninguém sabe que coisa quer. C Ninguém conhece que alma tem, D Nem o que é mal nem o que é bem. D (Que ânsia distante perto chora?) E Tudo é incerto e derradeiro. F Tudo é disperso, nada é inteiro. F Ó Portugal, hoje és nevoeiro... F É a Hora! E Valete, Fratres.

Estrurura Externa

Esquema rimático: 1ª estrofe: cruzado e emparelhado 2ª estrofe: Emparelhado méTRICa: Versos com seis, oito e dez silabas métricas

Intertextualidadea Mensagem & Os Lusíadas

Nevoeiro Nem rei nem lei, nem paz nem guerra, Define com perfil a ser Este fulgor baço da terra Que é Portugal a entristecer- Brilho sem luz e sem arder, Como o que o fogo-fátuo encerra. Ninguém sabe que coisa quer. Ninguém conhece que alma tem, Nem o que é mal nem o que é bem. (Que ânsia distante perto chora?) Tudo é incerto e derradeiro. Tudo é disperso, nada é inteiro. Ó Portugal, hoje és nevoeiro... É a Hora! Valete, Fratres.

Nô mais, Musa, nô mais, que a Lira tenhoDestemperada e a voz enrouquecida, E não do canto, mas de ver que venho Cantar a gente surda e endurecida. O favor com que mais se acende o engenho Não no dá a pátria, não, que está metida No gosto da cobiça e na rudeza Duma austera, apagada e vil tristeza. Os Lusíadas- Canto X estânc. 145