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Formação PBCFT-Módulo I
Liliana Neves
Created on February 23, 2024
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Transcript
Prevenção do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo
Módulo I - Introdução
Abril 2025
Liliana Neves
objeCtivos específicos
No final este Módulo, os colaboradores deverão:
- Assumir que a Prevenção do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo ("PBCFT") é uma obrigação legal e regulamentar que recai sobre todos os colaboradores de uma entidade
- Conhecer as Regras/Mecanismos associados à identificação dos Clientes/Subscritores/Contrapartes (seus Representantes Legais e Beneficiários Efectivos)
- Reconhecer a importância e obrigatoriedade de obtenção de toda a informação, seu registo e conservação
Índice
O que é o Compliance?
Histórico e Evolução da Prevenção do Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo
Branqueamento de Capitais e Financiamento do Terrorismo- Diferenças
Dever de Identificação e Diligência
Procedimento de KYC
Actualidade da Informação
Questões Finais
Conclusões
O que é o compliance?••
Prevenção de contraordenações
Conformidade ao Direito, sendo a PBCFT àrea central
Cumprimento com procedimentos internos
Obrigação que recai sobre todos os colaboradores
histórico e evolução Prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo••
À descoberta do Branqueamento de Capitais
Branqueamento de capitais financiamento do terrorismo
Principais Diferenças••
Consegue distinguir um crime de branqueamento de capitais de um crime de financiamento do terrorismo?
Branqueamento de Capitais
É o processo de transformação, por via de actividades criminosas que visam a dissimulação da origem ou do proprietário real dos fundos, dos proveitos resultantes de actividades ilícitas, em capitais reutilizáveis nos termos da Lei, dando-lhes aparência de licitude Previsão Legal: número 2 do artigo 368.º-A do Código Penal e alínea j) do número 1 do artigo 2.º da Lei n.º 83/2017
É um crime cuja prática compreende três fases:
- Colocação
- Circulação
- Integração
Fases do Branqueamento de Capitais
Colocação
Integração
Circulação
Os fundos já reciclados, são reintroduzidos nos circuitos económicos legítimos, mediante a sua utilização, por exemplo, na aquisição de bens e serviços
Os fundos são objeto de múltiplas operações que poderão ser simples transferências ou negócios simulados, com o propósito de os afastar da sua origem criminosa, tentando eliminar qualquer vestígio acerca da sua proveniência e propriedade
Fundos colocados no circuito financeiro através de (por exemplo) depósitos em instituições financeiras ou investimentos em actividades lucrativas e bens de elevado valor
Consegue distinguir um crime de branqueamento de capitais de um crime de financiamento do terrorismo?
Financiamento do Terrorismo
A prevenção e o combate desta práctica criminosa constitui um grande desafio, residindo uma das maiores dificuldades no facto de, frequentemente, os montantes envolvidos serem relativamente baixos ou mesmo de origem lícita, tornando mais difícil a detecção das operações em causa
Pressupõe a existência de alguém que fornece, recolhe ou detém fundos, bens, produtos ou direitos passíveis de serem transformados em fundos, com o objectivo de serem utilizados no planeamento ou prática de actos terroristas Previsão Legal: artigo 5.º-A da Lei n.º 52/2003
O Financiamento do Terrorismo pode ter origem em diferentes fontes de rendimento, divididas em:
Exemplos de actividades implementadas com o intuito de levar a cabo um crime de Financiamento do Terrorismo
Conclusão
Branqueamento de Capitais
Financiamento do terrorismo
- Recolha ou detenção de fundos, com fonte lícita ou ilícita
- Objectivo de utilização dos fundos no planeamento ou prática de actos terroristas
- Montantes envolvidos de baixo valor, o que dificulta a sua detecção
- Processo de transformação
- Fundos de origem ilícita passam a ter aparência de licitude
- Compreende três fases
- De identificação mais fácil que o financiamento do terrorismo
VS
dever de identificação e diligência
Lei 83/2017 Regulamento 2/2020 CMVM Aviso 1/2022 BdP Directiva e Regulametos Europeus
Informações no contexto da relação de negócio••
Primeiro passo a ser implementado, por forma a afastar a entidade do risco associado à práctica dos crimes de Branqueamento de Capitais e do Financiamento do Terrorismo, é assegurar que a mesma dispõe de todas as informações necessárias e que a sua fonte é credível e actual
Cliente, Representante Legal, Beneficiário Efectivo e Contrapartes
Processo e Formulário de kyc
Conhecimento do Cliente, Representante Legal, Beneficiário Efectivo e Contrapartes
Determinação do nível de risco
Recolha de informação para identificação e verificação
Monitorização contínua
CDD ou EDD
a importância dos elementos identificativos e seus comprovativos
Formulário de KYC (Know your Client-Conhece o Cliente)
Os elementos identificativos variam conforme esteja em causa uma pessoa singular ou colectiva (cfr. artigo 24.º da Lei 83/2017), sendo a comprovação desses elementos realizada de acordo com o disposto no artigo 25.º da mesma
Antes do início da relação de negócio deve ser assegurado o preenchimento do KYC [por parte do(s) Cliente(s)/Subscritor(es), Representante(s), Beneficiário(s) Efetivo(s) e Contraparte(s), a pedido da entidade obrigada] e a obtenção dos correspondentes comprovativos dos elementos identificativos, de maneira a permitir a análise e verificação dos mesmos, possibilitando a aferição do risco daquela relação de negócio
Elementos identificativos Pessoas Singulares
Elementos identificativos Pessoas Coletivas
procedimento••
Aspectos prácticos
Cliente, Representante Legal, Beneficiário Efectivo e Contrapartes
Procedimento de kyc
Documentos a utilizar:
Cumprimento com o Dever de Identificação e Diligência:
1) Formulários de KYC Pessoa Singular e Pessoa Colectiva 2) Formulário de KYC de Contraparte 3) Declaração Origem dos Fundos e Património (quando aplicável)
Política de PBCFT
Procedimento
Procedimento de kyc
CMVM e sua visão de procedimento:
A/O Compliance Officer e a/o MLRO devem ter acesso a toda a informação relevante para exercício das suas funções, designadamente as diligências levadas a cabo junto de subscritores e contrapartes, podendo ou não culminar numa relação de negócio entre as partes (risk assessment)
A entidade dispõe de formulários a serem entregues/enviados antes do início da relação de negócio* conforme esteja em causa uma relação de negócio com Pessoas Singulares, Colectivas ou Contrapartes
* o procedimento só pode ser implementado após o início da relação de negócio nos casos previstos na lei e quando o risco de BC/FT seja reduzido
actualidade da informação
artigo 40.º da Lei 83/2017
Actualidade da informação
Procedimento de actualização
Periodicidade
É necessária a comprovação documental da informação, nos termos definidos no artigo 25.º da Lei 83/2017, tendo a mesma de ser sujeita a arquivo
A actualização da informação é definida em função do grau de risco do cliente, não devendo ser superior a cinco anos Sempre que haja dúvidas quanto à veracidade, exactidão ou actualidade ou hajam suspeitas da práctica de algum dos crimes anteriormente referidos, procede-se de imediato às necessárias diligências de actualização
Razões associadas ao arquivo da informação
Prova/Comprovação junto de Terceiros
Utilização interna
Fundamental:
- Ao correcto funcionamento do sistema de informação
- Para efeitos de atribuição dos níveis de risco
- Da monitorização e controlo do Cliente
- À realização de relatórios internos e eventuais comunicações externas
Fundamental para que a entidade e os seus colaboradores possam demonstrar e provar junto de terceiros (Auditores, Supervisores, Tribunais…) a sua existência e que a sua actuação é efetuada no estrito cumprimento da Lei/Regulamentação aplicável
questões finais ••
Ordem das fases do branqueamento de capitais
Conclusões
Toda a informação deverá ser arquivada, por forma vir a ser utilizada nos sistemas internos da entidade, possibilitando a eventual demonstração da mesma enquanto evidência perante terceiros
Avaliar a credibilidade da informação solicitada e recolhida permitirá concluir se a mesma é coerente ou se se levantam dúvidas que possam estar associados a potenciais sinais de alerta quanto à idoneidade do cliente e o risco de BCFT
Numa relação de negócio é essencial saber quem é o cliente, a sua atividade, origem dos fundos e do património, qual ou quais os seus representantes e beneficiários efetivos, de maneira a mitigar o risco de BCFT
O combate ao BCFT é uma obrigação legal e regulamentar que recai sobre as entidades e seus colaboradores
obrigada
Para qualquer dúvida ou esclarecimento: ln@3xpglobal.eu