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Mulheres de Abril

Erica Santos

Created on February 20, 2024

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Transcript

As Mulheres de Abril

Ocupação

Isabel do Carmo

Maria Isabel Augusta Cortes do Carmo, hoje com 83 naos, é ex-fundadora e líder das Brigadas Revolucionárias. Ela também foi fundadora e líder do Partido Revolucionário do Proletariado. Carmo, médica e professora universitária, publicou extensivamente, tanto sobre quuestões médicas como políticas.

Política

Síntese

Estado Novo

Curiosidade

Isabel do Carmo contestou vários aspetos do Estado Novo em Portugal. Ela criticou a repressão política e a falta de liberdade democráticas sob o regime autoritário de Salazar e posteriormente de Marcelo Caetano. Carmo denunciou a desigualdade social, a pobreza e as condições precárias de vida enfrentadas pela maioria da população portuguesa durante esse período. Em suma, Isabel contestou a injustiça social, a opressão política e as políticas colonialistas do Estado Novo.

Curiosidade

Uma vez duas crianças decidiram brincar com um objeto que acabou por explodir nas suas mãos. Uma criança perdeu um olho e a outra perdeu 3 dedos. Os pais eram trabalhadores humildes e nem eles, nem as crianças receberam qualquer apoio ou compensação. Mesmo tendo atividades violentas Isabel nunca foi a favor da fatalidade.

Como estudante participou nas Revoltas Estudantis em 1962, tendo sido a primeira mulher a discursar em assembleias essencialmente masculinas. Após a faculdade exerceu medicina assistente no Hospital da Santa Maria, em Lisboa. Em 1970, foi despedida do cargo por ordem da PIDE, após o Estado Novo voltou a lá trabalhar. Fundou várias sociedades e tem um consultório médico particular. Isabel também foi professora universitária, em Lisboa.

Ao mesmo tempo, ela comentou num jornal semanal: "Nunca, em nenhum lugar do mundo, o socialismo foi implementado através de eleições e acreditamos que através delas a burguesia nunca perderá os seus privilégios."Entre 1975-1979, pelo menos 3 pessoas morreram nos ataques das BR, um polícia, outro da Polícia Judiciária e José Plácido, ex-integrante do PRP/BR, que foi morto por colaborar com as autoridades. Presa em 1978, condena em 1980 e 1982.Em 1989, tornou-se ativa na campanha para Olelo Saraiva de Carvalho.

Aos 15 anos, juntou-se à organização do Movimento de Unidade Democrática.Em 1959, uniu-se ao Partido Comunista Português (PCP). Em 1969 tornou-se membro do Movimento Democrático Português. Carmo fundou, com Carlos Antunes (seu companheiro) as brigadas revolucionárias. Em 1973, fundou o Partido Revolucionário do Proletariado, o braço político das BR. Após a Revolução dos Cravos fundiu-se com as mesmas. No período de 1975, em março Isabel escreveu um manifesto intitulado "Não ás eleções, sim á Revolução Socialista".

Ideias Principais

Isabel do Carmo foi uma das fundadoras das Brigadas Revolucionárias em Portugal. Ela desempenhou um papel fundamental na organizção e na formulação das ideologias do grupo. Como militante de extrema-esquerda, Isabel defendia uma visão revoluvionária da sociedade e estava comprometida com a luta armada contra o que se considerava ser opressão capitalista e imprerialismo. Mesmo que com métodos controversos, a sua contribuição para o ativismo em Portugal é reconhecida e respeitada.

É uma figura proeminente da esquerda radical em Portugal.