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Docente: Manuel FreitasAna Veiga Nº2Letícia Pinto Nº12Tiago Cavalaria Nº 15

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Trabalho de investigação- Filosofia

Terapia Genética e Engenharia Genética de Melhoramento

Serão a terapia genética e a engenharia genética de melhoramento moralmente aceitáveis?

1. Explicitação do Problema e a sua importância

2. Esclarecimento de conceitos

3. Caracterização das teses e respetiva argumentação

4. Análise da terapia genética

5. Análise da Engenharia genética

6. Conclusão

Explicitação do Problema e a sua importância

1.

Na sociedade atual, o problema que abordamos neste ensaio filosófico ganha mais e mais importância, à medida que vão sendo criados e aperfeiçoados novos procedimentos que permitem a alteração do genoma humano com mais perfeição e precisão, tornando-se importante e até necessário o debate relativo à ética por detrás de tais procedimentos.

Esclarecimento de conceitos

Definição de terapia genética:A terapia genética é caracterizada como qualquer procedimento que altere a função genética, sendo frequentemente descrita como a introdução de genes "normais" nas células de um indivíduo que não apresenta esses genes devido a um distúrbio genético específico. Essa abordagem é também denominada terapia de inserção genética ou terapia de inserção de genes.

Definição de engenharia genética:A engenharia genética de melhoramento engloba o estudo e a aplicação de um conjunto de técnicas de biologia molecular e embriologia em organismos vivos, que visa aumentar a frequência de genes desejáveis na população.

Quanto à engenharia genética de melhoramento, são quase unânimes as opiniões de que este procedimento não é ético ou moralmente aceitável.

Embora em número reduzido, são vários os autores que possuem opiniões mais conservadoras quanto à terapia genética, defendendo que qualquer juízo moral sobre este procedimento deve aguardar por mais dados científicos.

VS

Caracterização das teses e respetiva argumentação

Análise da Terapia genética

Uma vez que a terapia genética é um procedimento relativamente recente, a sua utilização em humanos e até mesmo em animais é ainda reduzida, pelo que as consequências da inserção de genes “normais” são ainda desconhecidas. Contudo, os poucos estudos que já foram realizados demonstram a inexistência de efeitos negativos graves a curto/médio prazo e, além disso, demonstram também que, nos casos em que esta terapia surte efeito, a qualidade de vida do paciente melhora de uma forma gigantesca.

Primeiro Critério: Prevalência de benefícios em relação aos riscos

https://www.rtp.pt/noticias/mundo/nova-terapia-genetica-esta-a-permitir-dar-audicao-a-criancas-que-nasceram-surdas_v1545910

Análise da Terapia genética

Afirma que o interesse científico da investigação nunca se pode sobrepor ao interesse da saúde do paciente.Podemos facilmente perceber que este procedimento está completamente de acordo com este critério, uma vez que os resultados científicos que realmente importam são os resultados a longo prazo, uma vez que as pessoas sujeitas a estes procedimentos possuem, doenças de elevada gravidade.

Segundo o critério da dignidade da pessoa humana

Enquanto a terapia genética busca a normalidade, corrigindo erros no genoma, a engenharia genética de melhoramento visa aprimorar o genoma saudável, introduzindo genes não planejados. Isso aumenta significativamente os riscos. No que diz respeito ao respeito pela dignidade humana, a necessidade de realizar inserções genéticas em crianças ou mesmo na fase embrionária exige o consentimento dos pais. Deste modo, a engenharia genética de melhoramento coloca em questão a dignidade da vida humana, já que os pais teriam de escolher características desejadas para o filho.

Análise da Engenharia genética

Concluímos este ensaio filosófico reafirmando a tese inicial do mesmo, na qual defendemos que a terapia genética é um procedimento moralmente aceitável, cuja prática e desenvolvimento deve ser encorajado, mas que, por outro lado, a engenharia genética de melhoramento não é moralmente aceitável e a sua prática não deve ser executada nem permitida, uma vez que põe em causa direitos humanos básicos.

Conclusão