Caderno das Professoras
Ana, Cris , Jé
Created on January 24, 2024
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Transcript
Caderno Das Professoras
Ana Isabel Correira PereiraCristiana Raquel Leite FerreiraJéssica de Sousa Pinho2023/2024
(Adaptação)
"Bem-vindos ao Mundo Encantado dos Professores,Onde há reis, princesas, dragões.Heróis de banda desenhada, pulos, saltos,E muitos trambolhões.O Mundo das Crianças é na escola, Onde tudo tem mais fantasia.Crianças, crianças,Elas são a nossa maior alegria."
Introdução
O presente trabalho surgiu no âmbito da Unidade Curricular de Iniciação à Didática da Língua Portuguesa, lecionada na Licenciatura de Educação Básica, ministrada na Escola Superior de Educação - Instituto Politécnico do Porto e foi proposto pela docente Elisa Sousa. O foco do mesmo visa a compilação de todos os trabalhos desenvolvidos ao longo do semestre, assim como as leituras realizadas individualmente por cada discente.
Índice
Introdução
Trabalhos
Ana Isabel
Cristiana
Jéssica
3
4
5
1
2
Se empieza a hablar de campus virtual y nacen los primeros LMS (Learning Management System)
La Universidad de Wisconsin empieza cursos basados en comunicación telefónica. Un poco más tarde, en 1968, la Universidad de Standford funda la Red de Televisión Educativa
Penetración mundial de los MOOC (Masive Open Online Courses)
Se abre un recurso gratis online con materiales del Instituto de tecnología de Massachusetts con más de 500 cursos. Nace MOODLE
Nace el concepto de e-learning
Capítulo 2
Trabalhos de Grupo
Exploração do site: Direção-Geral da Educação
Link do trabalho:
+ ifo
As condições psicogenéticas na aprendizagem da leitura e da escrita: um processo permanente
Reflexão
O presente trabalho foi realizado no âmbito da unidade curricular de Iniciação à Didática da Língua Portuguesa lecionada pela docente Elisa Sousa. Este consiste numa reflexão acerca do artigo de Veronica Branco “As condições psicogenéticas na aprendizagem da leitura e da escrita: um processo permanente.”. Com a leitura deste artigo, podemos perceber que a autora defende que a aprendizagem da leitura e da escrita, na atualidade, já não é algo que pertence somente quando as crianças entram no 1º ano do 1º ciclo de escolaridade, visto que, as crianças têm contacto com objetos e sinais que lhes permite entrar no mundo da escrita e da leitura.
+ informação
Formas de tratamento em português: onde fica o você?
+ informação
Um poema para o percurso
Sequência Didática
1º passo: Apresentação do poema e leitura do poema pelas professoras
2º passo: Leitura silenciosa pelos alunos e sublinhar palavras que se relacionem com o título
3º passo: Registo dessas palavras sublinhadas no quadro. Pedir aos alunos sinónimos das mesmas.
4º passo: Leitura individual- cada aluno treina as palavras que lhe pareçam difícieis de ler. Leitura dos versos com os sinónimos propostos.
5º passo: Leitura em voz alta pelos alunos.
6º passo: Discutir qual a diferença que traz a utilização de uma ou de outra palavra (adequação, expressividade, força, sonoridade, etc.).
Distribuição de uma fotocópia do poema apresentado. As docentes iriam pedir aos alunos que realizassem uma leitura silenciosa do poema e de seguida, que sublinhassem palavras que estivessem relacionadas com o título, utilizando lápis de cor.
Na leitura em voz alta, sendo que o poema tem 20 versos, cada um leria um verso. Seguindo a ordem alfabética dos alunos.
Debate, para partilha de opiniões. Questões orientadoras: -Sentiram alguma diferença na leitura? Se sim, quais? -Qual a versão que mais gostaram? -A mensagem do poema continua a mesma?
Capítulo 3
Ana Isabel
nº 3190565
Reflexão
Filme
Diretor: Pete DocterAutores: Pete Docter, Ronaldo Del CarmenRoteiro: Pete Docter, Meg LeFauve e Josh CooleyData de lançamento: 19 de junho de 2015
Resumo:Com a mudança para uma nova cidade, as emoções de Riley, que tem apenas 11 anos de idade, ficam extremamente agitadas. Uma confusão na sala de controle do seu cérebro deixa a Alegria e a Tristeza de fora, afetando a vida de Riley imediatamente.
Atividade
Livro
Autor: Lauren KateTradução: Maria Inês Castro Data de lançamento: junho de 2017
Resumo:Existe qualquer coisa de dolorosamente familiar em Daniel Grigori. Misterioso e distante, prende a atenção de Luce Pride logo que o vê no primeiro dia de aulas no internato Sword & Cross, em Savannah. É a única coisa boa num lugar onde os telemóveis são proibidos, os outros estudantes são tramados e as câmaras de segurança vigiam todos os movimentos. Excepto uma coisa: Daniel não quer ter nada a ver com Luce e faz o possível para tornar isso muito claro. Mas ela não consegue desistir. Atraída para ele como uma borboleta para uma chama, Luce tem de descobrir o que Daniel, desesperado, tenta manter em segredo... mesmo que a mate.
Atividade
Livro
Autor: Anna ToddTradução: Teresa Rebelo SilvaData de lançamento: agosto de 2015
Resumo:Depois de um tumultoso início de relação, tudo indicava que Tessa e Hardin iriam conseguir ficar juntos. Mas quando Tessa descobre o terrível segredo que Hardin esconde, a revelação deixa-a destroçada. Será que ele é mesmo rapaz sensível e atencioso por quem a Tessa se apaixonou ou, afinal, nunca passou de um estranho agressivo e revoltado?
Reflexão
Livro
Autor:Elisabetta DammiTradução: Carlos Grifo BaboData de lançamento: 2000
Resumo:Uma história que está centrada no Geronimo Stilton e a sua aventura para o mistério do tesouro desaparecido.
Atividade
Autor: Sidónio MuralhaData de lançamento: junho 2021
Resumo:O Companheiro é um livro sobre um país sem liberdade, mas onde as ideias boas e justas e os corações generosos não desaparecem e voltam sempre para devolver o futuro ao Povo.
Livro
Atividade
Livro
Autor: João Pedro MéssederData de lançamento: junho 2018
Resumo:As palavras têm músicas, têm ritmo e entram nas canções, que servem para ouvir mas também para ler. Que bom é inventar uma melodia para as palavras e cantá-las. Nesses momentos parece que o coração humano se eleva no ar. Aí está como algo que é da terra, do corpo, se torna coisa alta. Como um avião, uma nuvem ou a lua - coisas que, se olharmos, também conseguimos ver no céu deste livro.
Gráfico dos recursos para o 1º, 2º e 3º Ciclo.
Na minha opinão, os livros que li e o filme que vi, poderiam ser utilizados na vida escolar para trabalhar e explorar vários conteúdos. Claro que nem todos são adequados para todas as faixas etárias, mas maior parte dos recursos poderiam ser utilizados em todos os ciclos escolares. Devemos ter em conta todos os interesses dos alunos, isto seria só um exemplo do que poderia ser feito.
Capítulo 4
Cristiana
nº 3190748
Mais Informação
Livro "A Vida é Bela"
"O silêncio é o grito mais alto"
Livro "O Rapaz do Pijama ás Riscas"
Mais Informação
"Uma história de inocência, num munndo de ignorância"
Mais Informação
Livro "O Mundo em que Vivi"
"Só nas guerras é que os homens podem matar-se uns aos outros sem serem castigados"
Text button
Mais Informação
Livro "O Cavaleiro da Dinamarca"
"Nunca o Cavaleiro tinha imaginado que pudesse existir no mundo tanta riqueza e tanta beleza"
Mais Informação
Livro "As Aventuras de Pinóquio"
"A consciência é aquela voz mansa e delicada que as pessoas não escutam"
Mais Informação
Filme "Nanny McPhee"
"Se vocês precisarem de mim, mas não me quiserem, lá estarei, mas se vocês não precisarem de mim e me quiserem, então já terei ido"
Capítulo 5
Jéssica
nº 3190607
"As aventuras de Pinóquio"
+ informação
Romance do25 de Abril
+ informação
+ informação
O Principezinho
"Aqueles que passam por nós não vão sós, não nos deixam sósDeixam um pouco de siLevam um pouco de nós."
"Só se vê bem com o coração... O essencial é invisível aos olhos."
+ informação
Para onde vamos quando desaparecemos?
+ informação
"Felizmente (ou infelizmente sei lá) não somos os únicos a desaparecer. Com todas as outras coisas do mundo, acontece o mesmo. O sol, as nuvens, as folhas e até as férias Estão sempre A começar e a acabar, A aparecer e a desaparecer."
+ informação
O Patinho Feio
+ informação
Ou se tem chuva e não se tem sol, ou se tem sol e não se tem chuva! Ou se calça a luva e não se põe o anel, ou se põe o anel e não se calça a luva! Quem sobe nos ares não fica no chão, quem fica no chão não sobe nos ares. É uma grande pena que não se possa estar ao mesmo tempo nos dois lugares!Ou guardo o dinheiro e não compro o doce, ou compro o doce e gasto o dinheiro. Ou isto ou aquilo: ou isto ou aquilo… e vivo escolhendo o dia inteiro! Não sei se brinco, não sei se estudo, se saio correndo ou fico tranquilo. Mas não consegui entender ainda qual é melhor: se é isto ou aquilo.Cecília Meireles
FIM!
Esperamos que tenha gostado do nosso trabalho
A partir da notícia “” Você” é estrebaria?” de Margarita Correia, uma professora, investigadora e coordenadora do Portal da Língua Portuguesa, conseguimos tirar algumas ideias principais. A primeira ideia é que o “você” é utilizado dependendo do contexto e das pessoas envolvidas. Consideramos que antigamente o pronome “você” era mais utilizado e não se fazia a distinção dos títulos que as pessoas detinham, não sendo julgado o seu uso frequente, mas sim visto como uma forma de tratamento que mostrava respeito. Atualmente, sentimos que a utilização deste pronome é julgada, pois muitas pessoas consideram uma falta respeito, sendo este, comparado com o “tu”. Como utilizadoras do código linguístico, utilizamos o “tu” para nos dirigirmos a pessoas mais próximas de nós, o “você” para nos dirigirmos a pessoas mais velhas e a pessoas com um título superior ao nosso dirigimo-nos como “a senhora/ o senhor/ a professora/ o professor, entre outros. Utilizamos estas designações consoante as pessoas em questão, uma vez que as pessoas mais velhas não estranham o uso do pronome “você”, já que as mesmas foram habituadas a usá-lo e ouvi-lo frequentemente, enquanto se nos dirigirmo-nos a um professor ou professora dessa forma não é tão seguro, pois o mesmo pode levar a mal e sentir que estamos a faltar-lhe ao respeito. No nosso ponto de vista, o mundo está a evoluir e nesse sentido as relações nele existentes também. Antigamente, utilizava-se o pronome “você” para basicamente tudo, uma vez que as pessoas aparentavam ser mais rígidas, o que criava uma distância entre as pessoas, fazendo com que estas não formassem um elo de ligação. Atualmente, sentimos que existiu uma mudança nesse sentido, pois conseguimos observar que as pessoas já não estão tão distantes nem tão rígidas e já não é tão frequente e habitual o uso do pronome “você” como forma de tratamento.
Primeiramente, começaríamos por apresentar a obra que vamos trabalhar e o autor da mesma. De seguida, iriamos apresentar o poema que escolhemos (através de um PowerPoint).Faríamos a leitura do poema, na qual as três professoras iriam participar, sendo que cada uma lia uma parte do poema. Projetaríamos a imagem do poema para que os alunos conseguissem acompanhar e visualizar as ilustrações.
Começaríamos por abrir o site Mindmeister, para criarmos um mapa cerebral, onde iriamos colocar as palavras escolhidas pelos alunos.Depois de recolher todas as palavras, iriamos pedir aos alunos que fossem ao site Reverso (sinónimos) e procurassem os sinónimos das palavras que tinham selecionado. No final, escolheríamos as palavras sinónimas que melhor se adequavam.
Link do site Reverso (sinónimos):
Link do site Mindmeister:
Apesar deste primeiro contacto precoce, este processo da aprendizagem da leitura e da escrita é muito mais complexo, assim como refere a autora no artigo. Muitos pesquisadores utilizam a perspetiva de Piaget para fazer o estudo quanto à escrita e à leitura devido a Piaget se ter centrado nas noções matemáticas. A autora refere Emília Ferreiro que é uma das pesquisadoras, no qual o seu trabalho foi desenvolvido sobre a construção do objeto escrita pela criança. A mesma está dividida em 4 fases: a 1º é a Fase Pré – silábica, a 2º é a Fase Silábica, a 3º é a Fase Silábico – alfabética e por último a Fase Alfabética.Portanto a autora defende, como anteriormente dito, que a criança entra em contacto com o mundo da escrita e da leitura através de elementos externos e internos. O começo do trabalho escolar com a criança deveria ser definido a partir da fase evolutiva que esta estivesse, tendo sido feito um diagnóstico. Deve-se ter um conhecimento profundo sobre estas fases e de todas as hipóteses que as rodeiam. Enquanto futuras profissionais na área da educação, concordamos com o que autora escreveu neste artigo. Obtivemos mais conhecimento sobre como as crianças aprendem a ler e a escrever e como devemos ter em atenção que tudo o que está em volta das crianças pode ser uma forma de aprendizagem para as mesmas.Na nossa opinião, os professores do 1º ano do 1º ciclo deveriam ter em atenção os conhecimentos prévios das crianças, pois, atualmente, as crianças já vão ter muito contacto com a escrita e leitura, devido aos jogos virtuais, ao contacto com a internet e aos estímulos visuais que as mesmas recebem. As crianças, cada vez mais, terão um conhecimento precoce maior sobre a escrita e a leitura, chegando ao ponto de saber ler e escrever no 1º ano do 1º ciclo, num futuro. Os professores vão ter de fazer cada vez mais uma avaliação diagnóstica das crianças para saber que tipo de conhecimento da leitura e da escrita que estes têm, podendo ter de investir mais ou menos tempo nessa questão. Mas a leitura e a escrita vão-se desenvolvendo ao longo da vida, a forma como a compreendemos, como a fazemos, portanto, na nossa opinião, nunca é tarde demais para aprender a ler ou a escrever.
"As aventuras de Pinóquio" de Carlo Collodi pertencem ao género literário romance, mas têm também a presença de outros géneros literários como Commedia Dell´Arte, Fábula, Teatro Grego, Maravilhoso Puro e Narrativas orais tradicionais. Esta é a história de um boneco de madeira, sempre metido em confusões, peripécias e mentiras. Pinóquio não gosta da escola, prefere brincar e divertir-se. Facilmente se deixa enganar por outras pessoas, arranjando problemas. Depois, como não quer desiludir o pai, Gepeto, mente e o seu nariz cresce muito. O desejo de Pinóquio é tornar-se num menino de verdade. E isso só acontece, porque o mesmo passa por um processo de maturação e mostra finalmente maturidade e altruísmo. O mesmo toma decisões conscientes, salva o seu pai e realiza ações corretas. No desfecho, Pinóquio é finalmente um menino de verdade, libertando-se de sua condição de boneco de madeira. Esta obra é uma leitura recomendada para o 3.º ano de escolaridade. É uma obra que permite combater o mau comportamento, a maldade, a desobediência, a mentira, o egoísmo, a preguiça e a irresponsabilidade. Poderá ser trabalhada e posteriormente feita a realização de um teatro com os alunos.
O “Romance do 25 de Abril” de João Pedro Mésseder é escrito em prosa rimada e versificada. Esta obra apresenta um título remático e temático. Temático, no sentido de conter um tema histórico, que faz relação com factos históricos e anuncia o tema que vai ser estudado na obra- O 25 de Abril. No início tem uma epígrafe, “Agora ninguém mais cerra as portas que Abril abriu!”, pois faz referência a um poema de outro autor, José Carlos Ary dos Santos- Poema: “As portas que Abril abriu”. O mesmo conta a história de um menino chamado Portugal que vivia à beira-mar. No decorrer da história podemos perceber a evolução desse menino consoante os acontecimentos que se vão passando. A obra relata o antes (ditadura), o durante e o após a Revolução do 25 de Abril. Tendo um desfecho aberto, uma vez que não se sabe se tudo vai ser cumprido na totalidade. Este é um excelente livro para se trabalhar com os alunos, pois retrata conteúdos temporalmente afastados, neste caso concreto, aborda a Revolução do 25 de Abril de uma forma mais simples e visualmente mais interessante e atrativa.
Este filme faz-nos uma reflexão em como todos os sentimentos e emoções que temos, são extremamente necessários para o nosso quotidiano. Não podemos negar os nossos sentimentos, nem escondê-los pois isso faz com que se acumulem, principalmente, aqueles que são considerados negativos. Os nossos sentimentos ajudam-nos a definir quem nós somos e quem vamos ser no futuro.No mundo, existe emoções negativas e positivas. As emoções positivas podem ser a alegria, o entusiasmo, o amor, a paixão e entre outras. As emoções negativas são a tristeza, a ansiedade, a raiva e entre muitas outras. Mas todos esses sentimentos ou emoções são essenciais para a vida humana e não se pode negar nenhuma. Como docente, eu visualizava este filme com os alunos, independente do ano e das idades, é um filme adequado para todas as idades. Em seguida, faria uma reflexão com os alunos sobre os sentimentos e as emoções. Esta reflexão teria de ser feita num sítio confortável, onde todos pudessem estar confortáveis. Isto, porque, precisamos de estar confortáveis para partilharmos os nossos sentimentos e ideias sobre os mesmos. Eu, como docente, seria a primeira a partilhar uma situação com uma emoção negativa e outra com uma emoção positiva, se os alunos quisessem partilhar também teriam a sua oportunidade.
"Luce caiu de joelhos em frente de Penn. A amiga parecia tão pequena e frágil. (...) Pen era a única amiga de Luce tinha no Sword & Cross com quem realmente podia estabelecer um relacionamento, a única que não a intimidava. (...) Mas uma fazia: Penn era a únixa miúda no Sword & Cross que era como ela."
Como docente, levaria este excerto, com a devida contextualização anterior. Falaria sobre a confiança e a importância do respeito pela outra pessoa. Isto é, tentaria que os alunos chegassem à conclusão que as pessoas são diferentes umas das outras e que devemos nos respeitar uns aos outros. Existe pessoas que nos aproximamos e outras nem tanto. Eu levaria este excerto a partir do 3º ano de escolaridade.
A obra “O Principezinho” de Antoine de Saint-Exupéry, é uma história intemporal destinada a todas as crianças: as que ainda o são, as que já o foram um dia e as que nunca deixarão de o ser. Este livro retrata questões relacionadas com o mundo através do olhar simples do Principezinho. É um livro que apela a criatividade e a imaginação das crianças e que tem uma mensagem para os mais crescidos, que os faz refletir sobre nós próprios, sobre o mundo e sobre o próximo. O mesmo é um excelente livro para se trabalhar com os alunos, pois aborda temas como a amizade e o certo e o errado, sendo recomendado para o 6.º ano de escolaridade. É extremamente importante que as crianças entendam o valor da amizade e dos sentimentos.
Como docente, leria não só este excerto mas como toda a carta feita de Hardin para Tessa. Em conjunto com os alunos iramos fazer uma reflexão do perdão na vida humana. No final desta reflexão, seria explorada a estrutura da carta. No final, todos deveriam realizar uma carta de perdão para alguém. Esta carta não teria de ser partilhada e poderia ser inventada.
Excerto da carta de Hardin a Tessa
Como docente, utilizaria este livro nos primeiros anos da escolaridade obrigatória. É um livro com diferentes imagens, com diferentes tipos de letras e com uma linguagem simples e fácil. O espaço acontece no irreal.Nos desenhos é apresentado as personagens, alguns objetos, o mapa da Ilha dos Ratos e os diversos locais onde acontece a história.O final tem uma moral impactante. A moral é "O Amor é o tesouro mais precioso". Este seria um livro, que aconselharia, para fazer a leitura individual-Seria uma forma de desenvolver o gosto pela leitura.
Este livro, em formas de poema, conta um pouco da história do que foi o Estado Novo.Como docente, utilizaria este livro como uma forma de introdução do tema Estado Novo, para os alunos terem um contacto mais próximo da época sem ser de uma forma expositiva. Eu leria este livro com as crianças, retirando palavras importantes como: liberdade, justo, Fascista, Pides, democracia e entre outras. E a exploração destas seria feito de acordo com a faixa etária adequada. Esta seria uma forma dos alunos conseguirem ter uma proximidade maior com o que foi a censura e como não existia liberdade de expressão nesse tempo.Falariamos ainda sobre o 25 de abril e como as pessoas representadas no texto se sentiram depois desta revolução.
A obra “Porto Porto” de João Pedro Mésseder, é uma história sobre uma cidade chamada Porto. E como todas as outras cidades, esta também tem uma longa história. Aqui são retratados alguns aspetos e elementos característicos da cidade do Porto, tais como, a luz, as sombras, as cores, os brilhos que lhe são próprios, as casas, as torres, as ruas, as pontes, os monumentos, os jardins, rio que vem de longe e lhe atravessa o corpo. Um rio correndo para o mar que é o seu destino. Como todas, esta cidade só o é porque existem as pessoas. É importante salientar que a ilustração da capa está intrinsecamente ligada ao assunto que é abordado na obra, que neste caso é a cidade do Porto. O mesmo é um excelente livro para se trabalhar com os alunos, pois como referi anteriormente retrata aspetos e elementos característicos da cidade do Porto, o que permite que os mesmos tenham uma noção de como é a cidade. Além disso, dá para fazer interligação com imagens ou até mesmo com opiniões que os alunos possam ter caso já tenham tido a oportunidade de visitar a cidade do Porto. A obra é recomendada para o 3.º ano de escolaridade, como leitura autónoma.
Porto Porto
Enquanto docente:
- Utilizaria um poema deste livro para criar uma música.
- Utilizaria para a exploração da estrutura de um poema (rimas, esquema silábico, formas do poema, e entre outros conteúdos.)
- Utilizaria para a expressão plástica, em que seria entregue um poema a cada um e poderiam fazer um desenho com os materiais que tivessem disponíveis, sobre o significado de cada poema.
A obra “Para Onde Vamos Quando Desaparecemos?” foi escrita pela autora Isabel Minhós Martins. O mesmo é um excelente livro para se trabalhar com os alunos, pois permite abordar o tema da ausência, do desaparecimento e da morte com as crianças de forma mais simples e leve, uma vez que, retrata o que acontece após a morte e a importância de vivermos ao máximo, valorizando tudo aquilo que a vida tem para nos oferecer. É importante salientar que ninguém consegue responder com certeza à pergunta que dá título a este livro. O mesmo aproveita a ausência de respostas "preto no branco" para lançar novas hipóteses - mais coloridas e poéticas, mais sérias ou disparatadas, conforme o caso… - e assim iluminar um tema inevitavelmente sombrio. Porque não falar sobre a morte com as crianças e com os jovens se isso é a coisa mais certa que temos na vida, pois sabemos que todos nós um dia iremos lá chegar e passar por isso. Porque não falar de perdas materiais e/ou humanas quando as crianças e os jovens ao longo da vida também irão sofrer perdas, quer seja um ente querido, um boneco, uma chupeta. É através dessas perdas e dessas experiências ao longo do seu desenvolvimento e crescimento que as crianças e os jovens aprendem a sentir e a lidar com os sentimentos e emoções.
A obra “O Patinho Feio” de Hans Christian Andersen, conta a história de um patinho que era rejeitado por todos, inclusive pela sua família devido à sua aparência ser diferente. Cansado de ser alvo de piadas, ele decide ir para bem longe com o objetivo de encontrar um lugar aonde seja aceite. O Patinho Feio passa por diversas experiências ao longo de sua jornada, enfrentando desafios e descobrindo gradualmente sua verdadeira identidade. Ele transforma-se num belo cisne, revelando a sua natureza especial. Ao transformar-se num ele é aceite e admirado pela sua verdadeira beleza, encontrando um grupo de cisnes que o acolhe e aí ele percebe que sempre foi um deles. O Patinho Feio, agora cisne, encontra a felicidade ao lado dos outros cisnes. Ele superou a rejeição inicial, encontrou a aceitação e descobriu a sua verdadeira identidade. O mesmo é um excelente livro para se trabalhar com os alunos, pois permite abordar temas como a aceitação, a inclusão e a diversidade. É importante que os alunos entendam que cada pessoa deve ser vista como um ser único, com capacidades, saberes e competências, sendo assim capaz de tudo, se se esforçar para tal. Esta obra pode também ser acompanhada com a visualização do filme clássico "O Patinho Feio" da Disney de 1939.
A obra “Ou Isto ou Aquilo” de Cecília Meireles é uma compilação de poemas, nos quais a autora pretender resgatar o universo infantil através de trava-línguas, cantigas de roda, cantigas de embalar, comparações incomuns, situações surpreendentes, entre outros, explorando nos seus poemas a sonoridade, as rimas, as repetições e a musicalidade. O poema “Ou Isto ou Aquilo” incluído na obra e tendo o mesmo nome, fala sobre a dificuldade de escolhermos entre duas ou mais opções, sobre a importância das escolhas e identifica-se com a condição indecisa da criança. Tem uma função didática que pretende ensinar às crianças e relembrar os adultos de que devemos aceitar que, ao escolher, vamos sempre perder aquilo que não foi escolhido. O mesmo é um excelente livro para se trabalhar com os alunos, pois permite abordar temas como a perda e o poder de escolha. É importante que as crianças saibam e entendam que têm poder de escolha, mas que isso não significa que possam ter tudo aquilo que querem e desejam. Para além da leitura e análise deste poema, poderíamos acompanhar com a musicalidade que o mesmo tem, isto é, acrescentar o ritmo e o canto e tornar este poema numa canção.