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Transcript

Prece

Trabalho realizado por: Catarina Almeida, nº3 e Tomás Nascimento, nº25, 12ºCT7

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância — Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Prece

2º Parte - "Mar Português"

Mensagem

XII – "Prece"

Poema de transição da 2º para a 3º parte da obra

Prece = súplica

Tema central do poema

Apelo do sujeito poético à construção do Império do futuro, o Quinto Império, a uma identidade divina.

Analise do poema: 1º estrofe

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade.

Apóstrofe a uma identidade divina

1º pessoa do plural

Simboliza a morte do império (derrota, tormenta, e inércia)

De todos nós portugueses

Nostalgia de um passado glorioso e consequente intensificação da tormenta e decadência do presente

Passado é representado pela grandeza nacional e pelos esforços heroicos dos portugueses

Analise do poema: 2º estrofe

Mas a chama, que a vida em nós criou,Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda.

Nem tudo está perdido

A conquista e a glória da pátria desapareceram

Metáfora e personificação(esperança e Deus)

Símbolo de morte e mistério

Esperança

Analise do poema: 3º estrofe

Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —,Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância — Do mar ou outra, mas que seja nossa!

O seu dinamismo associa-se à ideia de conquista e transformação

Valorização do povo português

Força para revelar o mistério

Demonstração do desejo de novas conquistas

Caminho para o v império

Análise estílistica do poema

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode ergue-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsiaCom que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância – Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Prece

Métrica -> 3 Quartetos. Versos decassilábicos.

Esquema rimático -> Rima cruzada (abab/cdcd/efef)

Número de versos -> 12

Observações -> Ausência de encavalgamentos, predominando as pausas; ritmo de prece, soluçada; uso de voz colectiva; uso de metáforas (por ex. a noite); dialética morte/vida; dialéctica presente/passado/futuro e desenvolvimento poético na 1.ª, 2.ª e 3.ª estrofes.

Porque terá sido "Prece" o último poema da 2º parte?

FIMObrigado pela vossa atenção