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Prece
Catarina Almeida
Created on January 23, 2024
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Transcript
Prece
Trabalho realizado por: Catarina Almeida, nº3 e Tomás Nascimento, nº25, 12ºCT7
Prece
Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância — Do mar ou outra, mas que seja nossa!
Mensagem
2º Parte - "Mar Português"
XII – "Prece"
Poema de transição da 2º para a 3º parte da obra
Tema central do poema
Prece = súplica
Apelo do sujeito poético à construção do Império do futuro, o Quinto Império, a uma identidade divina.
Analise do poema: 1º estrofe
Apóstrofe a uma identidade divina
Simboliza a morte do império (derrota, tormenta, e inércia)
Passado é representado pela grandeza nacional e pelos esforços heroicos dos portugueses
Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade.
1º pessoa do plural
Nostalgia de um passado glorioso e consequente intensificação da tormenta e decadência do presente
De todos nós portugueses
Analise do poema: 2º estrofe
Esperança
Nem tudo está perdido
Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda.
A conquista e a glória da pátria desapareceram
Símbolo de morte e mistério
Metáfora e personificação(esperança e Deus)
Analise do poema: 3º estrofe
Demonstração do desejo de novas conquistas
Força para revelar o mistério
Dá o sopro, a aragem — ou desgraça ou ânsia —, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância — Do mar ou outra, mas que seja nossa!
Valorização do povo português
O seu dinamismo associa-se à ideia de conquista e transformação
Caminho para o v império
Análise estílistica do poema
Prece
Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode ergue-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância – Do mar ou outra, mas que seja nossa!
Número de versos -> 12
Métrica -> 3 Quartetos. Versos decassilábicos.
Esquema rimático -> Rima cruzada (abab/cdcd/efef)
Observações -> Ausência de encavalgamentos, predominando as pausas; ritmo de prece, soluçada; uso de voz colectiva; uso de metáforas (por ex. a noite); dialética morte/vida; dialéctica presente/passado/futuro e desenvolvimento poético na 1.ª, 2.ª e 3.ª estrofes.
Porque terá sido "Prece" o último poema da 2º parte?
FIMObrigado pela vossa atenção