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Trabalho realizado por: Daniel Jerónimo Manuel Januário Rodrigo Guerreiro

O1

Falácias informais

Falácias informais são erros no raciocínio ou na lógica de um argumento que parece ser frequentemente bom sem o ser e ocorrem devido a deficiências na sua estrutura, em oposição às falácias formais, que envolvem erros específicos nas proposições lógicas. O carácter falacioso das falácias informais decorre de outros aspetos que não a sua forma lógica. As falácias informais são mais subtis e muitas vezes exploram aspetos emocionais, psicológicos ou linguísticos para enganar ou persuadir.

O que são falácias informais?

Como refutar?

Podemos refutar uma falácia de falso dilema introduzindo outra possiblidade e outras perspetivas relevantes que não foram mencionadas, mostrando assim que a disjunção apresentada nas premissas é falsa.

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Falso dilema

Uma falácia de falso dilema ocorre quando uma situação em que numa das premissas se consideram apenas duas opções/possiblidades, enquanto na realidade existem mais opções disponíveis que não estão a ser consideradas.

Podemos refutar esta falácia a dizer que podias discordar com algumas coisas do sistema educaional porém não estás contra o progresso educacional.

Logo estás contra o progresso educacional.

Não apoias totalmente o sistema educacional.

Ou apoias totalmente o sistema educacional, ou estás contra o progresso educacional.

exemplo 2:

Podemos refutar esta falácia a dizer que podias concordar com os dois ou então que não concordas com ninguém.

Logo concordas com ele.

Não concordas comigo.

Ou concordas comigo, ou concordas com ele.

exemplo 1:

Falso dilema exemplos:

Como refutar?

Podemos refutar uma falácia de falsa relação causal mostrando que existem outros fatores que podem estar a contribuir para a relação entre os eventos e que um dos eventos podia ter ocorrido sem que o outro ocorresse.

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Falsa relação causal

Uma falácia de falsa relação causal ocorre quando se assume erradamente que, porque um evento ocorre antes do outro, o primeiro evento vai ser a causa do segundo, ou seja, uma mera sucessão temporal.

Podemos refutar esta falácia dizendo que depois de ter tomado o medicamento ocorreram vários fatores para que melhorasse.

Portanto, o medicamento é a razão da minha melhora.

Depois de tomar este medicamento melhorei significativamente.

exemplo 2:

Podemos refutar esta falácia a dizer que pode ser apenas coincidência que quando ele usa a t-shirt vermelha a equipa ganha ou então como a equipa ganha todos os jogos não tem a haver com a t-shirt que ele usa.

Logo a minha equipa ganha sempre que uso a minha t-shirt vermelha.

Sempre que uso uma t-shirt vermelha a minha equipa ganha.

exemplo 1:

Falsa relação causal exemplos:

Como refutar?

Podemos refutar uma falácia Ad populum mostrando que a crença popular não é apoiada por evidências confiáveis, fatos ou dados verificáveis e que a maioria pode ser ignorante acerca do assunto em questão e que a verdade (ou a falsidade) da proposição não pode ser estabelecida pela opnião da maioria.

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Ad populum

A falácia Ad populum recorre-se à opinião da maioria, ou seja a opinião popular, para estabelecer a verdade de uma determinada proposição.

Então o programa deve ser engraçado e inteligente.

Podemos refutar esta falácia dizendo que a preferência por comida é subjetiva, e a opinião da maioria não determina a qualidade gastronómica.

Então o restaurante deve ter a melhor comida da cidade.

A maioria das pessoas concorda que este é o melhor restaurante da cidade.

exemplo 2:

Podemos refutar esta falácia dizendo que esse programa não tem qualidade e que a preferência pessoal varia de pessoa para pessoa.

Existem tantas pessoas que assistem a esse programa de televisão.

exemplo 1:

Ad populum exemplos:

Como refutar?

Podemos refutar uma falácia de apelo à ignorância mostrando que a ausência de provas pode ser devido a limitações na nossa compreensão ou métodos de investigação e não à falsidade da proposição.

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Apelo à ignorância

A falácia de apelo à ignorância ocorre quando alguém argumenta que uma afirmação é verdadeira porque não há evidências contra ela, ou vice-versa, ou seja, essa falácia baseia-se na falta de evidências contrárias para sustentar a validade de uma alegação.

Logo extraterrestres existem.

Podemos refutar esta falácia dizendo a falta de evidências contrárias não confirma automaticamente a falsidade da afirmação.

Logo Deus não existe.

Até hoje ninguém conseguiu provar que Deus existe.

exemplo 2:

Podemos refutar esta falácia dizendo que devido à ausência de prova da inexistência de extraterrestres não prova sua existência.

Até hoje ninguém conseguiu provar que não existem extraterrestres.

exemplo 1:

Apelo à ignorância exemplos:

Como refutar?

Podemos refutar uma falácia de espantalho mostrando que o argumento falha o alvo, pois limita-se a criticar uma caricatura da posição em análise destacando que o interlocutor distorceu ou simplificou o argumento.

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Espantalho

A falácia Espantalho consiste em mostrar que se refutou uma determinada teoria atacando uma versão simplificada, muitas vezes distorcendo ou exagerando as posições do oponente.

Podemos refutar esta falácia dizendo que proposta dele é uma revisão cuidadosa das políticas buscando equilibrar a justiça no processo de imigração com a segurança nacional.

Logo ele querer abrir as fronteiras é uma teoria errada.

Isso é claramente falso.

Ele quer abrir as fronteiras e permitir que qualquer pessoa entre no país sem controle, arriscando a segurança nacional.

exemplo 2:

Podemos refutar esta falácia dizendo que podias concordar com os dois ou então que não concordas com ninguém.

Logo a lógica proposicional é uma teoria errada.

Mas isso é claramente falso.

A lógica proposicional defende que os argumentos válidos levam sempre a conclusões verdadeiras.

exemplo 1:

Espantalho exemplos:

Como refutar?

Podemos refutar uma falácia de derrapagem mostrando que uma das implicações em que se baseia o argumento é falsa ou que a sequência de implicaações em todo é altamente improvável. Também podemos sugerir outras possíveis consequências ou cenários.

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Derrapagem

A falácia de derrapagem mostra que ao aceitar uma determinada posição, inevitavelmente levará a consequências indesejáveis, quando, na realidade um dos elos dessa cadeia de implicações é falso ou cadeia no seu todo é altamente improvável.

Podemos refutar esta falácia dizendo que a produtividade do trabalho deve-se a outras causas como por exemplo uma máquina ter avariado

Logo se começarmos a permitir flexibilidade nos horários a produtividade do trabalho vai baixar

Se os funcionário se começarem a desleixar, a produtividade da empresa vai baixar.

Se começarmos a permitir flexibilidade nos horários, os funcionários começarão a ser mais descuidados

exemplo 2:

Podemos refutar esta falácia dizendo que o emprego que ele quer não é preciso que ele passe naquela cadeira.

Logo, se não passar na próxima cadeira não vou ter emprego.

Se tiver má nota na frequência, não vou conseguir arranja emprego

Se não conseguir passar na próxima frequência não passo na cadeira

exemplo 1: