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O Baloiço

António Esteves

Created on January 7, 2024

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Exploração da obra de arte - O balanço

O Balanço, também conhecido por Os Acidentes Felizes do Baloiço (título original: Lês Hasards Heureux de l’Escarpolette) é uma pintura a óleo do séculoXVIII do pintor francês Jean-Honoré Fragonard. A pintura encontra-se exposta no museu Coleção Wallace em Londres. Esta é considerada uma das melhores obras-primas do rococó e trata-se da pintura mais conhecida de Fragonard. .

Curiosidade

Neste retrato, é enfatizado o momento em que o balanço atinge o seu ponto mais alto, permitindo ao espectador vislumbrar o que está por baixo das suas anáguas. São perceptíveis os olhos, tanto da jovem como do voyeur, ela olha para ele e ele olha para o que está oculto sob as anáguas.

Jean-Honoré Fragonard

Jean-Honoré Fragonard foi um pintor francês, cujo se destacou no estilo Rococó pela sua notável facilidade, exuberância e hedonismo. Foi um dos artistas ativos nas últimas décadas do Antigo Regime, Fragonard executou mais de 10.000 pinturas na qual se destacou, O Balanço, as suas obras mais populares são as pinturas de género, que transmitem uma atmosfera mais íntima.

Curiosidade: Este quadro apareceu no filme "Frozen", enquanto uma das personagens, Ana, cantava.Nota: assim que o quadro aparecer (2:00), pode fechar o vídeo.

A origem deste quadro é mencionada no diário do dramaturgo francês Charles Collé onde consta o caso do pintor Gabriel François Doyen, que teria sido abordado por um barão para pintar a "Madame", a sua amante, num baloiço empurrado por um bispo, no qual o barão deveria ser retratado de tal modo que pudesse ver as pernas da mesma. Doyen, contudo recusou a proposta e encaminhou-a para Fragonard (considerado na época como o "querubim da pintura erótica". Entretanto, Fragonard recusou o elemento clerical com medo de que isso pudesse arruinar a sua carreira, e então convenceu o cortesão a trocar o bispo por um marido traído.

Este tipo de pintura erótica foi pensado para ser exposto a um público restrito. No entanto, tais peças saíram de moda depois da Revolução Francesa em 1789. O seu primeiro proprietário conhecido, o administrador de Pressigny, foi guilhotinado em 1749. Posteriormente, em 1859, o Louvre recusou a pintura e esta foi comprada por um colecionador inglês.