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HISTORY BREAKOUT

Lídia Pereira

Created on November 27, 2023

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Transcript

ânforas

universidade do minho Licenciatura em Arqueologia unidade curricular materiais arqueológicos III 2023/2024

start

INDEX

cronologia

introdução

problemáticas de investigação

tipologias e principais formas

HISTÓRIA

DIFUSÃO

UTILIDADE

conclusão

INTRODUÇÃO

INTRODUÇÃO AO ESTUDO DAS ÂNFORAS

A seguinte apresentação tem como principal objetivo a apresentação do estudo desenvolvido sobre as ânforas. A escolha deste tema deu-se à grande curiosidade partilhado pelos membros do grupo sobre o respetivo objeto de estudo. O trabalho está divido em 3 grandes partes, sendo a contextualização das ânforas, a descrição e análise das tipologias existentes e a sua contribuição para a sociedade outrora.

problemáticade investigação

Fragmentação e Integridade;Contexto Arqueológico; Datação e Cronologia; Variedade Tipológica; Propósitos e Conteúdo; Produção em Massa; Uso e Distribuição; Interpretação Cultural.

cronologia

start

CRONOLOGIA

séc. ii ac. a séc. 1i dc

séc. v ac. a séc. v dc

ânforas tarraconense

ânforas de produção itálica

ânfora gauloise 4

séc. iii ac. a séc. 1 dc

ânforas de Ródio

ânfora dressel 2-4D'ITALIE

cronologia

séc iii dc. a séc. vii dc.

séc i dc. a séc. iii dc.

ânforas africanas

ânforas gálicas

lomba do Canho 67/Sala I

séc i ac. a séc. iii dc.

séc i dc. a séc. v dc.

produção local

ânforas béticas

anfora africana 1

gálica 4

HIstória

start

contextualização historica

A partir do séc. II DC, o poder imperial procurou um aumento na centralização de funções que visava o abastecimento institucional“Serviam para transportar: vinho falernum, caecubum ou aemineum e produtos como o garum, liquamen, hallec ou muria.”- Fabião As ânforas tinham diferentes funções e para isso eram aplicadas formas variadas para cumprir o seu propósito. Existem 3 tipos de variantes:

variante A

variante B

variante c

variante A

01

A variante A também denominada por bordo moldurado, que vigorou durante a primeira metade do séc. I DC, prolongar-se até ao final do mesmo século.

variante B

02

A variante B, tem como característica principal, possuir o bordo triangular, difundida nomeadamente no período flávio-trajano e apresentar-se sobretudo na segunda metade do século I DC

VAriante C

03

A variante C, é conhecida como bordo arredondado e é o principal tipo de ânfora presente ao longo do séc. II DC.

difusão

start

difusão

difusão em portugal

A nível nacional, a difusão deste tipo de cerâmica é bastante concentrada na zona centro e sul (onde havia mais recursos apreciados na gastronomia mediterrânica). Como por exemplo, no vale do Tejo, do Sado e na Costa Algarvia. Os principais produtos produzidos nestas regiões eram: o garum da região de Troia (variante B e C), o azeite vindo do Paço dos Lobos da Gama (Variante C) e do Vale do Tejo viriam produtos de outras áreas do interior de Portugal (Variante B e C). (Basílio, 2017)

A cidade de Bracara Augusta (Braga), um dos maiores polos comerciais romanos de todo o ocidente peninsular. Nesta cidade, foram recolhidos cerca de um milhar de fragmentos de ânforas Haltern 70, quantidade até ao momento apenas superada pelo conjunto de fragmentos recolhidos no povoado de Vigo.

tipologiase principais formas

start

principais formas

A análise dos tipos de ânforas permite-nos entender o fluxo das grandes variedades dos produtos que circulavam no império, sendo mais comuns as ânforas de transporte de vinho, representando mais de metade da utilização, mas também ânforas utilizadas para o transporte de produtos piscícolas, vinários e oleícolas.

anforas importadas

anforas piscícolas

anforas oleícolas

anforas vinárias

conteúdo inderterminado

anforas haltern 70

ânforas vinárias

Ânforas vinárias: vasta distribuição no oriente e ocidente do mediterrâneo, ao longo do reno e na grã bretanha. Também encontradas na península ibérica alguns fragmentos em Astorga e León. Em Portugal encontramos um fragmento proveniente de Seilium (tomar)Dentro das Ânforas “tipo ródio” temos várias formas : a dressel2-4, a produção itálica (nº14-32), as imitações gálicas (nº33-38), as de origem bética (nº39-49), a Tarraconense (nº50-51),as de origem oriental (nº52-54), as de origem africana (nº55-56), e a forma Dressel. Além disto, também temos cerâmicas de fundo plano Gauloise 4, 5 e 7, Matagallares I e Béltran 68.

ânfora dressel 2-4D'ITALIE

ânforas Oleículas

Ânforas oleícolas: uma das mais comuns e mais difundidas de todas as ânforas romanas, especialmente em Roma e nas províncias ocidentais do Imperio. Ocorre também no Mediterrâneo oriental embora em quantidades mais reduzidas. Durante um certo tempo, as explorações destas ânforas foram também bastante significativas no Norte de Africa. Em termos de ânforas oleícolas na cidade de Bracara Augusta predominam as ânforas Dressel 20 datáveis da primeira metade do século I, provenientes do Vale do Guadalquivir e com um fabrico idêntico às ânforas Haltern 70. Além disto temos também dois fragmentos enquadrados nas designadas “Dressel 20 arcaica” ou “oleárias do Tipo B augusto-tiberiana”

ânfora dressel 2o

ânforas piscículas

Ânforas piscícolas: encontram se difundidas em todo o território hispânico. Estão representadas também nas províncias ocidentais do mediterrâneo, designadamente em Africa, na Gália, na Itália e ao longo das províncias a norte, em locais variados como o limes Germânico ou a Grã-Bretanha.em Bracara Augusta: as ânforas piscícolas de cronologia alto e medio-imperial recolhidas na cidade são provenientes das províncias da Bética e da Lusitânia,, predominam as ânforas de origem bética, representadas pelas formas Dressel 7-11, Beltrán II A,

ânfora dressel 7-11

Ânforas haltern 70

Ânforas Haltern 70: estas ânforas conhecem uma ampla difusão em todo o ocidente do império romano, especialmente ao longo da faixa atlântica e, parcialmente, nas rotas fluviais gálicas dos rios Ródano, Sena e Reno. Ocorre também no mediterrâneo oriental, embora em quantidades mais reduzidas,Na cidade de Bracara Augusta foi um dos maiores centros de receção deste tipo de ânforas. Ou seja, a cidade representava um dos maiores entrepostos deste tipo de ânforas no Noroeste Peninsular. Também como já referido a forma mais comum deste tipo é a Haltern 70.

ânforas haltern 70

ânforas conteudo indeterminado

Estas ânforas são ainda muito difíceis de entender, isto porque muitas delas ainda não sabemos o que transportavam e em algumas também só podemos supor. A forma Richborough 527, é de uma ilha (Lipari) e pode-se assumir que estas ânforas servissem para transportar algum, um produto da ilha que permitia fixar tintas. Para as formas Dressel 30, Majuello II e “Africana Grande” não há certeza sobre o que transportavam.

utilidade

start

utilidade

A nível comercial: O que era transportado e com quem?Várias análises a ânforas, mostraram que azeite, peixes, e vinho eram muito comercializados. Que tipologia de ânfora era mais usada nas mais diferentes regiões Através da análise dos resíduos deixados. Através das marcas deixadas podendo desvendar até algumas das possíveis rotas comerciais e quem geria as próprias. A nível económico: Redes de comércio. As suas redes de comércio. O produto que era mais procurado em cada região, e também como a sociedade se geria através dessa maior procura ou menor procura. E também os tipos de mercadoria que eram intercambiadas entre os diferentes povos.

utilidade

A nível cultural: Como eram feitas e o que nelas eram replicadas mediante o seu meio envolvente. No que toca à decoração, ao material em que era feito e também à sua forma e tipologia. Muitas das vezes, as pinturas poderiam revelar algum evento religioso. A nível estrutural: A sua organização social no que toca à sociedade. Dá-nos informações importantes no que toca à elitização mediante o valor das próprias ânforas em determinado local. A sua decoração também nos pode dar informações sobre as relações sociais nelas existentes através das informações deixadas nas próprias ânforas. Os temas retratados nas ânforas também eram muito reveladores.

conclusão

Após a apresentação deste conjunto de materiais, é nos possível argumentar a grande importância que este apresenta na unidade curricular de materiais arqueológicos III O objetivo deste trabalho é perceber a difusão, a cronologia , as diferentes tipologias e o seu contriubuto e impacto que estas provocaram na populção da altura. Além disso, permitiu aplicar os conhecimentos aprendidos e aprofundar ainda mais as informações que ja tinhamos sobre o respetivo tema.

bibliografia

Alves, V., & Carneiro, A. (sem data). Ânforas romanas no concelho de Fronteira. Exemplares recolhidos entre 1999 e 2002. Basílio, E. M. F. (2017). Paço dos Lobos da Gama (Évora): Contributo do conjunto cerâmico de época romana para a compreensão da sua funcionalidade na urbs. Centeno, R. M. S. (2014). CIVILIZAÇÕES CLÁSSICAS II - ROMA. Fabião, C. (2014). O estudo das ânforas romanas. Lisboa, Universidade de Lisboa.

realização

Frederico Sousa A99177Henrique Araújo A99209 João Piazzon A98551 Lídia Pereira A99210 Rafael Queiroz A99166