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HISTORY LEARNING UNIT

ljsm1014

Created on November 7, 2023

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Historias e lendas

Lenda da Praga de Fogo

A lenda da Beatriz e o mouro

Lenda de São Silvestre

Lenda das Três Gémeas

Lenda da Coroa Real de Cedros

A lenda de Iara

a lenda do Cavaleiro Henrique

A lenda de são martinho

A lenda das sete cidades

Indice

LEARNING EXPERIENCE

Unit 01

A lenda das sete cidades

Quize

lenda das sete cidades

a lenda de são martinho

Queze

a lenda de são martinho

A lenda da Beatriz e o mouro

Quize

A lenda da Beatriz e o mouro

Lenda da Coroa Real de Cedros

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Unit 01

Quize

Lenda da Coroa Real de Cedros

Lenda da Praga de Fogo

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Quize

Lenda da praga de fogo

Lenda de São Silvestre

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Unit 01

Lenda de São Silvestre

Queze

Lenda das Três Gémeas

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Unit 01

Queze

Lenda das Três Gémeas

a lenda do Cavaleiro Henrique

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Unit 01

Queze

a lenda do Cavaleiro Henrique

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A lenda de Iara

Quize

A lenda de Iara

Obrigado pela vosa atenção

A jovem gostava de Mohamed mas não queria converter-se. Então, a sua aia propôs-lhe uma solução: ambas renegariam a fé cristã apenas exteriormente, para agradar ao rei mouro e possibilitar o casamento. Ela acedeu, e da união nasceram três gémeas. Os astrólogos auspiciaram beleza, bondade, ternura e inteligência.

Teria ainda que construir um palácio, rodeado por sete cidades, cercadas por muralhas de bronze que ninguém poderia transpor. A princesinha teria que ficar aí guardada durante trinta anos, longe dos olhos e do carinho do rei. O rei aceitou logo o desafio. No entanto, decorridos 28 anos, não aguentou mais. Apesar de ter sido avisado que morreria e o seu reino seria destruído, dirigiu-se às muralhas para as destruir. Assim que começou, a terra estremeceu e o mar engoliu a ilha. No fim de tudo, restaram apenas as nove ilhas dos Açores e o palácio da princesa, transformado agora na Lagoa das Sete Cidades. A lagoa dividiu-se em duas: uma verde, como o vestido da princesa, e a outra azul, da cor dos seus sapatos.

Segundo a lenda, cresceu uma palma no seu túmulo cujas folhas curavam os males de todos os peregrinos que ali acorriam. Essa palma foi um dia roubada, mas ficou para sempre na memória do povo através do nome de uma rua na baixa de. O termo "Deus" deriva do indo-europeu Diêus e significava "brilhar" ou "dia".

Na lenda indígena, conta-se que a Iara era a filha de um pajé e era bastante famosa por ser uma exímia guerreira. As qualidades de Iara despertavam a inveja alheia, fazendo com que ela fosse vítima de seus irmãos, que se uniram para matá-la. Durante a emboscada, Iara resistiu e, na luta, matou todos os seus irmãos.

O jovem mouro jurou vingar-se da morte das mulheres da sua família, pelo que D. Ramiro o levou como escravo para o castelo, onde, mais tarde, o pôs ao serviço de sua filha Beatriz. Passados alguns anos, cumpriu-se a primeira parte da vingança: a mulher de D. Ramiro morreu envenenada.

A coroa do rei pirata tinha sido encontrada por uma mulher da localidade dos Cedros, que quando soube que andavam à procura dela, desconfiou que era os piratas e tratou de a esconder como melhor pode - levantando as saias e metendo-a numa perna, como quem enfia um anel num dedo.

Segundo reza a lenda, num dia frio e tempestuoso de outono, um soldado romano, de nome Martinho, percorria o seu caminho montado a cavalo, quando deparou com um mendigo cheio de fome e frio. O soldado, conhecido pela sua generosidade, tirou a capa que envergava e com a espada cortou-a ao meio, cobrindo o mendigo com uma das partes. Mais adiante, encontrou outro pobre homem cheio de frio e ofereceu-lhe a outra metade. Sem capa, Martinho continuou a sua viagem ao frio e ao vento quando, de repente e como por milagre, o céu se abriu, afastando a tempestade. Os raios de sol começaram a aquecer a terra e o bom tempo prolongou-se por cerca de três dias.

Reza a lenda que na última noite do ano, estando a Virgem Maria debruçada dos céus sobre o oceano, São Silvestre veio-lhe falar. Nossa Senhora confiou-lhe a razão da sua tristeza: lembrava-se da bela Atlântida, afundada por Deus para castigo dos seus habitantes. Enquanto falava, Nossa Senhora chorava. São Silvestre reparou então que as suas lágrimas não eram lágrimas mas pérolas autênticas. Uma dessas lágrimas foi cair no local originário da extraordinária Atlântida, dando origem à ilha da Madeira que ficou conhecida como a Pérola do Atlântico. Dizem os antigos que, durante muito tempo, na noite de S. Silvestre, quando batiam as doze badaladas, surgia nos céus uma visão de luz e cores fantásticas que deixavam no ar um perfume estonteante.

Almina, chamando insistentemente por Aben, voltou-se para a aldeia atrás de si e rogou-lhe uma praga de fogo: para que Mourilhe se purificasse teria de ser destruída pelo fogo três vezes. E Mourilhe foi, de facto, três vezes devastada pelo fogo - na Reconquista Cristã, em 1854 e em 1875.