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Memorial do convento (capitulo I e II)

Daniela Martins

Created on October 29, 2023

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Transcript

Apresentação oral

Memorial do Convento

Capítulos i e ii

Indice

Capítulo II

Introdução

caracterização de PErsonagens

Autor

Importância dos capítulos

Capítulo I

Introdução

"Memorial do Convento"

  • Este livro é um romance conhecido internacionalmente, traduzido para mais de vinte línguas e conta com mais de sessenta edições. Foi publicado pela primeira vez em 1982.
  • A estrutura de um romance assenta na coexistência de vários conflitos que se enredam e manifestam a realidade e os problemas do ser humano. Neste livro, observa-se uma reinvenção da História, de atos e de comportamentos para despertar os leitores para situações reais.

Autor

José Saramago

José Saramago, escritor português, nasceu em 16 de novembro de 1922. Publicou o seu primeiro livro, "Terra do pecado", em 1947. Além de escritor, foi serralheiro, mecânico e tradutor. Em 1998, Saramago ganhou o Prêmio Nobel de Literatura.

As obras literárias de José Saramago são realistas, apresentam temática social, política e religiosa, elementos do realismo fantástico e a defesa do protagonismo humano como solução para os problemas sociais. A principal característica do escritor é a intertextualidade, principalmente em relação a autores portugueses clássicos, como Camões. O autor morreu em 18 de junho de 2010. "Utilizo o romance como veículo para a reflexão”.

Capítulo I

Resumo

  • Anúncio da ida de D.JoãoV ao quarto da rainha.
  • Desejo de D.Maria Ana: satisfazer o desejo do rei de ter um herdeiro para o reino.
  • Passatempo do rei: nos seus aposentos o rei monta uma miniatura da basílica de S.Pedro de Roma.
  • D.Nuno da Cunha traz consigo frei António de S.José.
  • Premonição do franciscano: o rei terá um filho se erguer um convento franciscano em Mafra.
  • Promessa do rei: mandar construir um convento franciscano em Mafra se a rainha lhe der um filho no prazo de um ano.
  • Preparação do rei e da rainha pelos criados.
  • Deslocação do rei ao quarto da rainha e cumprimento do seu "dever".
  • Divagaçáo cómica sobre os percevejos.
  • Sonhos do rei e da rainha.

Espaço

Tempo

Físico: Palácio de Lisboa.Social: Espaço social da realeza. Psicológico: Os sonhos do Rei e da Rainha.

A ação decorre no início do século XVIII, durante o reinado de D.João V e da Inquisição. Mais especificamente no ano de 1711.

Crítica social

Este capítulo é dominado pela ironia, sendo a rainha ironizada pelo narrador através de excertos que a inferiorizam."Que caiba a culpa ao rei, nem pensar, primeiro a esterilidade não é mal dos homens, das mulheres sim.

Capítulo II

Resumo

  • História de Frei Miguel da Anunciação (o corpo que não corrompia e os milagres).
  • História de Santo António (seus milagres e castigos)
  • A locomoção da imagem do Santo António, numa janela, que assustou os ladrões.
  • Roubo e recuperação das lâmpadas do convento de S.Francisco
  • O desejo dos franciscanos, desde de 1624, de construção de um convento de Mafra.
  • Crítica do narrador: o mundo marcado por excesso de riqueza e extrema pobreza.

Espaço

Tempo

Físico: Igreja da Nossa Senhora de JesusIgreja de São Francisco, Lisboa Convento de São Francisco de Xabregas Mosteiro da Cotovia, no Bairro Alto Social: Ordem Frascicana

É nos apresentado através de várias analepses.

Recursos expressivos

Ironia: "Enfim de tanto se esforçarem todos ficou preparado el-rei..."Hipérbole/ Comparação: "Quase tão grande como Deus é a Basílica de S.Pedro em Roma..." Metáfora: "O cântaro está á espera da fonte."

Caracterização de personagens

D.João V

Caracteriza-se por infantil, egoísta, egocêntrico e infiel."Em rei seria defeito a modéstia."

D.Maria Ana Josefa

Veio da Áustria para casar com D.João V.Revela-se uma mulher insatisfeita porque sonha com o cunhado. Mas apesar disso, é paciente e humilde. "D.Maria Ana Josefa, que chegou há mais de dois anos da Áustria..." "nem a paciência e humildade da rainha,.."

Importância dos capítulos:

O primeiro capítulo descreve o que se passou por trás da construção do convento, mostrando que não foi simplesmente um ato de boa fé ou de adoração mas sim algo que se deu em troca, um meio que o rei usou para atingir os seus fins e também com forma de mostrar aos outros a riqueza que Portugal possuía. Foi importante para demonstrar um pouco da forma como se vivia naquele tempo e como o casamento podia ser impessoal e de certa forma uma "obrigaçãoNo segundo capítulo fica a conhecer-se a ordem frascicana, os milagres a que está ligada e a sua vontade de construção do convento.

Fim

Daniela Félix n6 12B