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As competências sensoriais do recém-nascido: Psicologia

Beatriz Rodrigues

Created on September 25, 2023

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Transcript

As competências sensoriais do recém-nascido

Psicologia do Desenvolvimento da Criança e do Adolescente
Alunos

Índice

02. Objetivos
01. Introdução
05. Olfato
03. Visão
04. Audição e Comunicação
08. Habituação
07. Tato
10. Bibliografia
06. Paladar
09. Conclusão

01.

Introdução

Introdução

Durante muito tempo a ciência julgava não ser necessário estudar o recém-nascido, uma vez que acreditavam que o mesmo não possuía quaisquer competências. No entanto, através de pesquisas realizadas na década de 60, provou-se o contrário. O bebé já nasce atento ao ambiente, conseguindo perceber diversos estímulos e exibindo sinais de memória precoce.

Introdução

Com isto, o estudo do recém-nascido despertou interesse de vários profissionais que têm providenciado informações e experiências relativas às competências sensoriais do mesmo, que vão ser alvo de análise no decorrer deste trabalho.

02.

Objetivos

Objetivos

O objetivo deste trabalho é caracterizar cada uma das competências do recém-nascido relacionadas aos sentidos e à habilidade de habituação, bem como fornecer uma descrição e explicação de cada uma das competências a seguir:

Olfato
Tato
Visão
Audição e comunicação
Paladar
Habituação

03.

Visão

Visão

Análise da evolução da visão do recém-nascido desde o 1º mês até ao 1 ano de vida

4º- 6º mês
2º e 3º meses
7º- 12º mês
1ºmês

Em resumo...

04.

Audição e comunicação

É importante dizer que...

após o nascimento, os bebés são capazes de responder a uma variedade de sons e, em particular, mostram uma preferência pelas vozes humanas.

Sugere que a exposição intrauterina à voz humana tem um papel importante na preparação do sistema auditivo para a audição pós-natal

Os recém-nascidos...

...têm uma preferência pela voz da mãe em comparação com outras vozes, o que indica que são capazes de reconhecer e distinguir a voz da mãe das outras vozes já no útero. Essa habilidade de reconhecer a voz da mãe pode desempenhar um papel importante no estabelecimento do vínculo entre a mãe e o bebé após o nascimento.

Em termos de comunicação...

Os recém-nascidos comunicam-se principalmente através do choro.

O choro é uma forma eficaz de comunicação para os bebés, pois permite que expressem as suas necessidades básicas, como a fome, desconforto ou cansaço. Com o tempo, os pais aprendem a interpretar os diferentes tipos de choro dos seus bebês e a responder adequadamente às suas necessidades.

Além do choro, os recém-nascidos também usam uma variedade de outros sinais para se comunicar, incluindo expressões faciais, movimentos corporais e vocalizações.

  • Sorrir: quando estão contentes
  • Franzir a testa: quando estão desconfortáveis
  • Fazer sons de "goo" e "gaa": quando estão felizes ou excitados

Visão geral

Temos aqui uma visão geral das etapas do desenvolvimento auditivo e da comunicação:

No útero
7º- 12º mês
1ºmês
3º- 6º mês
2ºmês

Em síntese...

Destacamos que estas são apenas médias e cada bebê se desenvolve no seu próprio ritmo. Além disso, o ambiente do bebé, incluindo a quantidade e a qualidade da interação verbal com os cuidadores, pode influenciar o ritmo do seu desenvolvimento auditivo e comunicativo.

05.

Olfato
No útero

Olfato

Análise da evolução do olfato do recém-nascido:

1º mês
3º mês
6º mês
12º mês

O olfato do bebé é alvo de uma evolução gradual, que curiosamente continuará até aos 8 anos de idade

06.

Paladar

Paladar

Análise da evolução do paladar do recém-nascido:

1º mês
No útero
6º- 12º meses
2º- 6º meses

Esta fase é uma parte vital da jornada de desenvolvimento humano, com isto devemos valorizar essa faceta fundamental do nosso ser, reconhecendo a sua importância na promoção da saúde e da felicidade ao longo da vida.

07.

Tato

Tato

Análise da evolução do paladar do recém-nascido:

Primeiras semanas

Noútero

11º- 12ºmeses

4º-6º mês

7º- 8ºmeses

9º- 10ºmeses

2º- 3ºmeses

1º mês

O recém-nascido passa por uma notável jornada de aprimoramento do sentido do tato, desde a sensibilidade rudimentar da pele até a capacidade de perceber e interpretar o mundo ao seu redor por meio do toque.

08.

Habituação

A habituação...

é um processo de adaptação gradual onde o recém-nascido diminui a sua resposta a um estímulo repetido com o qual já está habituado. No decorrer dos primeiros tempos de vida os bebés estão expostos a uma variedade de estímulos sensoriais, os quais são cruciais para o seu desenvolvimento tanto sensorial como cognitivo.

É importante referir que...

Ainda dentro do útero da mãe, o feto é exposto a diferentes sons, sensações táteis e movimentos, provenientes do ambiente da mãe. Com o passar do tempo, o feto habitua-se a esses estímulos que eventualmente se tornam familiares, o que é importante para o desenvolvimento sensorial do bebé e para o início do seu aprendizado

A 1ª vez que um estímulo é a apresentado ao recém-nascido

Mostra uma resposta inicial de atenção, demonstrando interesse pela atividade.

No entanto à medida que o estímulo é repetido com alguma frequência, revela uma diminuição gradual no interesse que tem pelo tal estímulo anteriormente referido.

Através da habituação o bebé aprende:

  • a distinguir os estímulos relevantes dos irrelevantes
  • o que é crucial para o desenvolvimento da atenção seletiva
  • para que desta forma o bebé consiga direcionar a sua atenção para estímulos mais importantes para o seu aprendizado e desenvolvimento.

3 exemplos de habituação do recém-nascido:

Habituação tátil
Habituação á luz
Habituação ao som

Ao compreender a importância da habituação, os pais podem facilmente concluir que devem proporcionar ao seu filho um ambiente estimulante

que favoreça a exposição de diversos estímulos sensoriais visto que através dos mesmos terão a possibilidade de explorar o mundo ao seu redor e desenvolver novas habilidades, culminando assim num desenvolvimento saudável e numa base sólida para o desenvolvimento futuro.

Com a habituação...

Permitindo aos bebés que se adaptem e aprendam com o ambiente que os rodeia, consequentemente serão capazes de discriminar e filtrar os estímulos sensoriais que recebem.

Com isto, podemos afirmar que efetivamente a habituação do recém-nascido desempenha um papel fundamental nos seus primeiros tempos de vida.

09.

Conclusão

10.

Bibliografia
2º e 3º mês de vida

O bebé começará a gostar e desfrutar de pequenos toques, essencialmente por parte da sua mãe. Ainda nesta fase, mostra-se já apto para ter coisas colocadas na sua mão, as quais será capaz de distinguir se são duras ou macias.

Do nascimento até ao 1º mês...

O recém-nascido vai de forma gradual começando a habituar-se a diversos cheiros. Eles têm um olfato bastante sensível e podem reagir a diferentes odores. -> Estudos sugerem que os recém-nascidos podem ser capazes de distinguir cheiros diferentes e que podem ter preferências por certos aromas Desta forma, os recém-nascidos podem distinguir diferentes odores, sendo o cheiro do leite materno especialmente significativo. O olfato desempenha um papel na amamentação, no vínculo mãe-filho e na memorização de odores familiares.

Os recém-nascidos habituam-se facilmente ao toque repetido, como carícia ou pressão leve nos dedos. Com a exposição contínua a esses estímulos táteis o bebé fica menos sensível aos mesmos.

O recém-nascido tende a adaptar-se á exposição repetida á luz, como luzes de brinquedos, por exemplo. Com o passar do tempo os bebés, de forma geral, ficam menos reativos a essas fontes de luz.

9º e 10º meses de vida

Já capaz de gatinhar, a sua vontade de explorar e procurar coisas novas para tocar aumenta, é importante verificar que o bebé toca em coisas seguras e que não lhe provocam qualquer dano, visto que para além das mãos, nesta fase o recém-nascido vai preferencialmente utilizar a boca para sentir e investigar novos objetos.

Podemos assim concluir que de facto o recém-nascido deve sim ser alvo de estudo, pois há todo um processo de evolução sensorial e cognitiva por de trás de um pequeno ser, por muito desconhecido e a verdade é que este conhecimento deveria ser universal, pois ao conhecer de forma específica o procedimento de evolução do recém-nascido os pais conseguiriam potencializar de uma outra forma o desenvolvimento dos seus filhos, proporcionando diferentes estímulos. De forma geral podemos dizer que foi um trabalho curioso e que realmente respondeu a algumas dúvidas que tinhamos relativamente ao recém-nascido, um ser aparentemente desinteressante, mas que é completamente o oposto.

Com a introdução a alimentos sólidos o olfato e evidentemente o paladar são os sentidos que o bebé vai priorizar para decidir se gosta de um novo alimento. Também nesta fase as preferências olfativas do recém-nascido, são bastante semelhantes ás da mãe, especialmente porque se acostumou com os cheiros de alguns dos seus alimentos favoritos ainda enquanto estava no útero.

Do 7º ao 12º mês de vida

Dos 7 aos 9 meses, há compreensão de palavras simples como "mãe", "pai", “não” e “adeus”. Gestos como acenar e apontar também surgem como meios de comunicação. Dos 9 aos 12 meses, muitos bebés dizem as suas primeiras palavras e compreendem instruções simples como “vem aqui”, “isso não”.

Entre os 2/3 meses de idade já é possível verificar o aumento da língua do bebé, sendo, portanto, esta a fase em que começa a colocar coisas na boca para entender texturas e gostos. Como referido anteriormente, com 5 meses reage aos sabores salgados, embora não seja aconselhado que se alimentem dos mesmos.

06. Paladar

Introdução ao tópico

Após o nascimento o bebé apresenta um paladar desenvolvido, embora tenha as suas papilas gustativas sensíveis, mostra-se capaz de distinguir e reconhecer sabores básicos como, o azedo e doce expressando uma clara preferência pelo doce, essencialmente pelo leite materno, sendo que só por volta dos 5 meses é que existe a possibilidade de introduzir alimentos salgados, uma vez que o bebé já reage aos mesmos, ainda que não seja recomendado.

  • Vamos agora analisar como o número de papilas gustativas aumenta e como a reação a certos sabores varia à medida que o recém-nascido cresce:

04. Audição e comunicação

Introdução ao tópico

O primeiro ano de vida é um período crítico para o desenvolvimento da audição e comunicação em recém-nascidos. Neste tópico, exploraremos as mudanças significativas que ocorrem na capacidade auditiva e comunicativa dos bebês durante os primeiros 12 meses.

  • Vamos abordar a preferência por vozes humanas mesmo antes do nascimento, passando pelo aparecimento dos primeiros balbucios e gestos, até o surgimento das primeiras palavras por volta do 12º mês.
1º mês de vida do recém-nascido

Quando o bebé nasce a suas pupilas são pequenas, pelo que a sua visão ainda não está desenvolvida. Esta capacidade de foco visual é limitada entre os 20 e 30cm de distância. A visão é muito embaciada e ele não consegue distinguir cores, apenas vê diferentes tons de cinza, mas na primeira semana de vida já começa a distinguir algumas cores como o vermelho, o laranja, o amarelo, o verde e posteriormente o azul e o violeta. Além disso, não consegue focar em objetos e tem uma visão periférica melhor do que a visão central.

https://pixabay.com/photos/baby-sweet-soft-newborn-729365/

Para estimular a visão, é recomendado por especialistas que os pais decorem o quarto do bebé com diversas cores e formas.

03. Visão

Introdução ao tópico

A visão dos recém-nascidos é um campo interessante e complexo. Ao nascer, os bebês têm uma capacidade de visão limitada, pois os olhos e o sistema visual ainda estão em desenvolvimento. No entanto, ao longo dos primeiros meses de vida, ocorrem mudanças significativas que levam a uma visão cada vez mais clara e nítida.

  • Vamos apresentar uma análise da evolução da visão do recém-nascido desde o primeiro mês até ao primeiro ano de vida
4º- 6º meses de vida

Com o desenvolvimento dos músculos do bebé, ele começará a estender a mão e ainda agarrar objetos.O bebé desenvolve a habilidade de agarrar objetos de forma independente e passar de uma mão para outra. Vai gostar de brinquedos com os quais pode interagir, sendo conveniente introduzir brinquedos que emitem som quando tocados.

05. Olfato

Introdução ao tópico

O olfato é um sentido de extrema importância no recém-nascido. Nos primeiros tempos de vida o bebé vê-se incapacitado de distinguir a própria mãe através da visão, é então neste aspeto que o seu olfato fortemente apurado se mostra relevante, reconhecendo o cheiro natural da progenitora e do leite materno, que considera cheiros agradáveis, com os quais sente conforto e segurança, contrariamente a isso, evita cheiros fortes, como perfumes e desinfetantes.

  • Vamos apresentar uma análise da evolução do olfato do recém-nascido desde o primeiro mês até ao primeiro ano de vida

Ainda no útero...

Os recém-nascidos têm uma capacidade limitada de percepção de odores. O líquido amniótico que cerca o feto possui um odor específico, mas a sensibilidade do sistema olfativo ainda não está bem desenvolvida. Embora os fetos possam ser expostos a diferentes cheiros através do líquido amniótico, a compreensão exata de como eles percebem esses odores ainda não está totalmente clara.

Ainda dentro do útero...

Os recém-nascidos possuem a capacidade de sentir o sabor dos alimentos que a mãe consome através do líquido amniótico. Esses sabores podem ser transmitidos para o feto e despertar respostas de deglutição e expressões faciais. O líquido amniótico geralmente tem um sabor levemente adocicado devido ao conteúdo de açúcar, que pode ser facilmente detectado pelo feto.

2º mês de vida

A partir do 2º mês, os bebés começam a emitir sons vocais como grunhidos, os precursores da fala. Embora sem significado, estes sons ajudam no controle dos músculos orais. É também neste período que começam a ter mais atenção aos sons que os rodeiam.

Do 7º ao 12º mês de vida

Durante este período de tempo, devido á evolução da visão dos bebés, estes começam a gatinhar e a andar, pois já têm uma melhor noção de profundidade e distância. Contudo a visão destes ainda não está completamente formada, pelo que, nos meses seguintes, ainda vai ser aperfeiçoada.

07. Tato

Introdução ao tópico

Nas primeiras semanas de vida o tato é um dos mais importantes sentidos do recém-nascido, pois para além de desempenhar um papel vital na sua conexão com os pais, acaba por ser ainda um dos meios pelo qual o bebé vai comunicar as suas necessidades e ambientar-se à sua nova realidade.

  • Passamos então para a análise da evolução do sentido do tato em um recém-nascido com o passar dos meses e consequente crescimento até ao primeiro ano de idade.

Logo após o nascimento

Os recém-nascidos continuam a ter preferências de sabor. Pesquisas sugerem que eles têm preferências inatas por sabores doces e evitam naturalmente sabores amargos. Isso pode ser uma resposta adaptativa que ajuda a garantir a ingestão de nutrientes necessários para seu desenvolvimento-> Estes apresentam um paladar bastante sensível, mas a verdade é que curiosamente, apresentam uma maior distribuição das papilas gustativas do que os próprios adultos, podendo ser encontradas em diversos sítios, língua, garganta e amígdalas.

O leite materno possui sabor único e pode variar de acordo com a dieta da mãe. Os recém-nascidos podem inicialmente experimentá-lo como algo novo, mas rapidamente desenvolvem preferência devido ao seu sabor agradável. Estudos mostram que os recém-nascidos reconhecem e preferem o cheiro e sabor do leite materno, associando-o ao vínculo emocional e nutrição fornecida pela mãe. Esse fator reforça a preferência dos recém-nascidos pelo leite materno como alimento principal.

Do 4º ao 6º mês de vida

É nesta altura que os bebés desenvolvem a perceção de profundidade. Por volta dos 6 meses de idade, observa-se um desenvolvimento significativo nos centros cerebrais responsáveis pela visão do bebé, dando origem a uma melhoria na nitidez visual e na capacidade de seguir objetos em movimento com maior agilidade e precisão.

https://mamasmockingbird.blogspot.com/2015/07/6-months-eeep.html

Primeiras semanas de vida

O bebé nasce com a pele bastante frágil, pelo que algumas áreas como a boca, bochechas e rosto são particularmente sensíveis. O toque entre pais e filho é realmente importante, visto que o recém-nascido apesar de pouco desenvolvido é capaz de responder ao toque, ou seja, se um dos progenitores acariciar a mão do seu filho, o mesmo de diferentes formas, irá reagir e mostrar uma resposta ao estímulo.

Maioritariamente entre os 10 e 12 meses o bebé pode estar menos interessado em experimentar comidas diferentes. Tendo isso em conta o sentido do olfato irá ajudá-lo a decidir o que ele não gosta de verdade, ou seja, se ele não estiver interessado no cheiro ele irá manifestar o seu desagrado.

1º mês de vida

O recém-nascido terá as mãos regularmente fechadas. Ainda assim se ele as tiver abertas será habitual segurar o dedo do adulto quando sente um toque na palma da sua mão.

Ainda no útero...

Os recém-nascidos têm um certo grau de sensibilidade ao toque. São capazes de sentir o contato físico com o corpo da mãe, bem como a pressão e os movimentos suaves. Essa estimulação tátil durante a gestação é importante para o desenvolvimento sensorial do bebê.

Os recém-nascidos podem habituar-se a alguns sons repetidos, como música suave, ruídos ambientais e vozes familiares. Com o tempo tendem a tornar-se menos sensíveis a esses sons.

Nos primeiros 28 dias após o nascimento:

Os recém-nascidos desenvolvem as suas habilidades auditivas e comunicativas.Eles são sensíveis a diferentes frequências sonoras, preferem sons de vozes humanas e estão especialmente conectados à voz da mãe.

Quanto à comunicação, o choro é a principal forma de expressão dos recém-nascidos durante esse período. Chorar é a maneira como eles indicam as suas necessidades básicas como:- fome; - desconforto; -sono. Além do choro, os recém-nascidos vocalizam grunhidos, gemidos e murmúrios, respondendo a estímulos sonoros. A comunicação não verbal também desempenha um papel importante, com sensibilidade às expressões faciais e movimentos corporais, podendo responder com sorrisos, contato visual e movimentos dos braços e pernas.

Ainda no útero...

Os recém-nascidos já são capazes de perceber sons e estímulos auditivos do ambiente externo. Por volta das 20 semanas de gestação, o sistema auditivo do feto já começa a desenvolver-se o suficiente para captação de sons. No útero eles podem ouvir: - vozes; - música; - batimentos cardíacos da mãe; - outros sons que penetram no útero.

São capazes de reconhecer e de se familiarizarem com a voz da mãe durante o período pré-natal. Isso ocorre porque o sistema auditivo do feto começa a desenvolver-se por volta da 26ª semana, permitindo que eles recebam e processem informações sonoras. Essa exposição precoce aos sons da voz materna ajuda a estabelecer uma conexão especial entre mãe e filho.

10. Bibliografia

7º e 8º meses de vida

As competências do bebé continuam em evolução, nesta fase o seu senso de tato já lhe permite distinguir objetos planos e 3D.

Pode ainda começar a rastejar o que lhe dá acesso a mais objetos para explorar e tocar.

Do 3º ao 6º mês de vida

Por volta dos 3 a 6 meses, surgem os balbucios canônicos, com repetição de sílabas como "bababa", começam a fazer sons de “goo” “gaa”, o que demonstra o controle dos sons da fala. Por volta do 5º mês usam mais variedades de tons de voz e experimentam diferentes volumes e ritmos nos seus grunhidos. No 6º mês já incluem sons de consoantes como o “b” e o “d”. Tentando já dar resposta ao ouvir o seu nome.

https://taderbaby.blogspot.com/2012/06/6-moths-old.html

08. Habituação

Introdução ao tópico

De forma simples, a habituação corresponde ao processo de adaptação pelo qual um recém-nascido passa, sendo um procedimento essencial que permite aos bebés se familiarizarem e responderem aos estímulos do mundo que os rodeia.

2º e 3º meses de vida do recém-nascido

É neste período que existe um rápido desenvolvimento na visão dos bebés, onde esta passa a ser mais nítida, aumentando a sensibilidade à claridade. É indicado reduzir a intensidade da luz, especialmente à noite, contudo não deixar prevalecer escuridão total.

http://www.serendipityissweet.com/2012/08/3-month-old-photo-shoot.html

11º e 12º meses de vida

Finalmente, com 11 meses ou já 1 ano o recém-nascido irá explorar todo o tipo de texturas, já não usará tanto a boca para investigar e brincar com objetos, pelo que a sua habilidade de toque com as mãos estará bastante desenvolvida.

Esta é a fase onde o paladar do bebé é alvo de um maior número de mudanças, isto porque, após 6 meses alimentando-se sempre de leite, é expectável que apresente diferentes reações a novos alimentos e sabores, a algumas comidas irá mostrar um agrado instantâneo enquanto outras pode não aceitar logo de imediato, até que eventualmente se habitue ao sabor. Com cerca de 7 ou 8 meses o recém-nascido pode começar a alimentar-se sozinho ao desenvolver o movimento de pinça com o indicador e o polegar. É normal que enquanto se alimenta o bebé suje aquilo que está a seu redor, mas o facto de se estar a alimentar-se sozinho é extremamente benéfico podendo mesmo a ajudar no interesse pela comida.