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O que a Barbie explica, não era Freud quem explicava?

04

Setembro • 2023

saberes

Revista de Psicanálise

sabOres

&

História da Psicanálise:Evolucionismo social e teoria da degenerescênciaTraumas:Teorias de John Bowlby e Sandór FerencziÉtica e Psicanálise:Análise Corporal e a Psicanálise:Os traços de caráterPsicanálise Esportiva:O Desenvolvimento biopsicossocialMitologia:A criação do mundoCarta ao Leitor:Querida analisanda...

Abril• 2023

História da PsicanáliseTraumasNeurociênciaAs mensagens ocultas dos contos de fadas - Uma visão psicanalíticaTranstornos da InfânciaPsicanálise EsportivaÉtica e PsicanáliseAnálise Corporal e a PsicanáliseDependência QuímicaMitologia

saberes

01

Revista de Psicanálise

sabOres

&

Setembro • 2023

A criação do mundo

Mitologia

O desenvolvimento biopsicossocial

Psicanálise Esportiva

Os traços de Caráter

Análise Corporal e a Psicanálise

O que a Barbie explica, não era Freud quem explicava?

Ética e Psicanálise

Querida analisanda

Carta ao Leitor

Teorias de John Bowlby e Sandór Ferenczi

Traumas

Evolucionismo social e teoria da degenerescência

História da Psicanálise

A vida da boneca Barbie, ao longo das décadas, tem refletido a dialética entre a falta e o excesso presentes na sociedade ocidental, moldando não apenas as percepções das mulheres, mas também deixando uma marca sutil na mente dos homens modernos. A psicanálise nos permite explorar essa complexa interação entre projeções de idealização e os efeitos subliminares resultantes.A Barbie personifica uma ilustra-ção extrema de aspirações ideais: beleza impecável, sucesso social e domínio de múltiplas profissões. No entanto, essa perfeição excessiva revela a lacuna entre a realidade e os desejos humanos. Convidamos você leitor a voltar esse questionamento para suas próprias relações e avaliar o quanto há de autenticidade nelas.Boa leitura! Luciana Gutierrez.

Editorial

Índice

Alienista: médico que se especializou no diagnóstico e tratamento de pessoas acometidas por doenças mentais.

1.. Febrônio e suas tatuagens2. Foto de Luiz Alfredo (O Cruzeiro)

Ele também era contra a ideia de muitos alienistas de que existiam doenças mentais próprias dos climas tropicais. Focava sua atenção e trabalho contra o alcoolismo, a sífilis, as verminoses, as condições sanitá-rias e educacionais adversas, essas sim, ameaças reais para a higienização mental dos povos. Genserico de Souza Pinto foi o autor da primeira tese inspirada nessa nova concep-ção, intitulada "Psicanálise – a sexualidade nas neuroses" em 1914, na Faculdade Nacional de Medicina. Em 1920, Franco da Rocha lançou a obra "A doutrina pansexualista de Freud" e em 1924, João César de Castro defendeu sua tese de doutorado em Medicina, intitulada "Concepção freudiana das psico-neuroses". Essas publicações acadêmicas estavam muito à frente da mentalidade da época e por tal razão não tiveram uma repercussão expressiva no contexto cultural e científico.

Todo indisciplinável, e não só o louco, passa a ser considerado do ponto de vista da doença.

Por esses mesmos motivos e se valendo do conhecimento da ciência, a mestiçagem foi considerada prejudicial, pois a união de “raças diferentes” geraria indivíduos mais fracos, suscetíveis à degeneração física e moral.

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Luciana Gutiérrez Psicanalista Integrativa e Programadora Mental

ser humano inferior, uma vez que negros e indígenas, por serem indiscutivelmente inferiores ao branco, depreciariam a genética do novo indivíduo. Essa “inferioridade” da nova geração resultaria em indivíduos degenerados, híbridos do ponto de vista físico, intelectual e comportamental. A criminalidade passa a ser estudada através desses preceitos. Na década de 1920 aconteceu o primeiro caso médico legal: Febrônio Índio do Brasil foi considerado o primeiro preso psiquiátrico do país. Crime, loucura, sexualidade e raça são temperos da sua história. Juliano Moreira também opinou sobre a questão da degeneração do povo brasileiro, porém, era totalmente contra a suposição de que sua origem seria a mistura de raças. Ele não concordava com a ideia de que os negros fariam uma contribuição negativa na miscigenação. Ele mesmo de origem mestiça (pai português e mãe negra) e de origem pobre, era a constatação de que essa crença não fazia sentido.

A existência de um grande contingente de negros no Brasil passava a ser estudada a partir da ótica do evolucionismo social e da teoria da degenerescência.

Psicanálise no Brasil

Além disso, ao considerar a anormalidade como uma psicopatologia, passa a ser possível submeter o povo ao poder disciplinar através do uso de termos médicos. A criminalidade, e tudo relacionado a ela, passa a fazer parte do domínio do conhecimento psiquiátrico. Gays, alcoólatras, militantes políticos, mães solteiras, mendigos, negros, pobres, indígenas e até pessoas sem documento eram encaminhadas para o manicômio.Começou a partir daí a institucionalização do alienismo. São criadas instituições para onde eram encaminhados os indesejados. Como uma verdadeira caça às bruxas, a alienação mental foi procurada em todos os lugares, gestos, palavras e ações. Qualquer indivíduo que não se encaixasse nos padrões estabelecidos ou que não fosse interessante para a manutenção do sistema econômico, poderia ser interditado sem direito a defesa. O uso da psiquiatria nessa época foi indispensável para a manutenção do exercício de poder do Estado. A medicina a partir do século XIX passa a ser considerada uma prática política com o poder único do cuidado dos indivíduos e da população. Raimundo Nina Rodrigues acreditava que o cruzamento entre as três raças fundamentais (negros, índios e brancos) desenvolveria um

Title 1

Traumas

Nesta nova edição, seguimos nossa abordagem sobre trauma com o olhar sobre a infância com base nas teorias de John Bowlby (1969) e Sandór Ferenczi (1934), dois nomes expressivos da psicanálise, dentre outros, que versaram sobre este tema.

Bowlby foi influenciado por Freud, mas também criticou alguns aspectos da sua teoria, como a ênfase na sexualidade infantil e no complexo de Édipo. Este autor propôs que o apego é um fenômeno biológico e adaptativo, que visa garantir a sobrevivência e o desenvolvimento da criança através da proximidade com uma figura de cuidado sensível e responsiva. Bowlby também introduziu o conceito de modelos internos de funcionamento, que são representações mentais das relações de apego, que influenciam as expectativas, as emoções e os comportamentos das pessoas em seus relacionamentos. A teoria do apego explica como as relações afetivas entre as crianças e seus cuidadores influenciam o desenvolvimento emocional, cognitivo e social. O apego é um vínculo que transmite segurança e confiança, e que é essencial para a sobrevivência e adaptação dos seres humanos. O apego se forma a partir das interações entre a criança e o cuidador, especialmente nos momentos de estresse, medo ou dor. A qualidade do apego depende da sensibilidade, disponibilidade e consistência do cuidador em atender às necessidades da criança.

Os padrões de apego são influenciados por diversos fatores, como a personalidade, o temperamento, as experiências e os traumas da infância. Os traumas da infância, conforme já abordados nas edições anteriores, são eventos adversos que causam sofrimento psíquico intenso e duradouro, como abuso, negligência, violência, perda ou separação. Esses eventos podem afetar negativamente o desenvolvimento do apego, gerando insegurança, desconfiança, medo ou raiva nas relações afetivas. Os traumas da infância também podem interferir no desenvolvimento da autoestima, da identidade, da regulação emocional e da resiliência.

O estudo identificou quatro padrões de apego: seguro, ansioso-ambivalente, ansioso-evitativo e desorganizado. Vamos a eles:O padrão de apego seguro se caracteriza por uma confiança na disponibilidade e proteção do cuidador, que permite à criança explorar o ambiente e se relacionar com outras pessoas de forma saudável. O padrão de apego ansioso-ambivalente se caracteriza por uma insegurança na disponibilidade e proteção do cuidador, que leva à criança a se apegar excessivamente e a demonstrar ansiedade na separação. O padrão de apego ansioso-evitativo se caracteriza por uma indiferença ou rejeição ao cuidador, que leva à criança a evitar o contato afetivo e a se isolar emocionalmente. O padrão de apego desorganizado se caracteriza por uma confusão ou medo do cuidador, que leva à criança a apresentar comportamentos contraditórios ou desorientados.

John Bowlby foi um psiquiatra e psicanalista britânico que desenvolveu a teoria do apego, que descreve os aspectos emocionais e comportamentais dos relacionamentos humanos, especialmente entre pais e filhos. A teoria do apego contribuiu para a psicanálise de Freud ao oferecer uma perspectiva mais ampla e integrada sobre a importância das primeiras experiências na vida para a formação da personalidade e da saúde mental. Bowlby também incorporou conceitos de outras áreas do conhecimento, como a biologia evolutiva, a etologia, a teoria dos sistemas e a psicologia cognitiva, enriquecendo o campo da psicanálise com novas evidências empíricas e metodológicas.

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Traumas

estabelecer vínculos saudáveis na vida adulta. Uma das diferenças entre Bowlby e Ferenczi é que Bowlby se baseou em uma perspectiva etológica e evolutiva para explicar o apego, enquanto Ferenczi se baseou em uma perspectiva psicanalítica e clínica para explicar o trauma. Outra diferença é que Bowlby se concentrou nos aspectos comportamentais e cognitivos do apego, enquanto Ferenczi se concentrou nos aspectos emocionais e representacionais do trauma.

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Um breve olhar sobre as considerações de Bowlby e Ferenczi sobre traumas da infância: A teoria do apego de Bowlby tem algumas semelhanças e diferenças com as teorias de Sándor Ferenczi, um psicanalista húngaro que foi um dos mais íntimos colaboradores de Freud. Ferenczi se interessou pelo estudo dos traumas da infância e suas consequências na vida adulta, especialmente nos casos de abuso sexual infantil. Ferenczi propôs o conceito de identificação com o agressor, que consiste em um mecanismo de defesa pelo qual a vítima assume os sentimentos e as atitudes do agressor para evitar o sofrimento. Ferenczi também propôs o conceito de clivagem do eu, que consiste em uma dissociação entre as partes do eu que foram traumatizadas e as partes que permaneceram intactas. Uma das semelhanças entre Bowlby e Ferenczi é que ambos reconheceram a importância das relações afetivas na primeira infância para o desenvolvimento psíquico. Ambos também enfatizaram o papel do trauma na formação dos distúrbios psicológicos e na dificuldade de

Alcides Santos, Psicanalista trauma-informed.

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David Souza Psicanalista e Pastor

O filme Barbie lançado em julho passado teve uma bilheteria expressiva. Virou o comentário das mídias no final do mês. O fato das pessoas irem com roupa e acessórios cor de rosa assistirem o filme se tornou mais interessante nos noticiários e mais interessante de se analisar.

Barbie Malibu

Ética e Psicanálise

com a Barbie? Será que estamos no caminho errado? Para pensar sobre esta problemática temos que entender a boneca Barbie como um ícone. Ícone é algo que carrega em si um valor ou estigma. Será que se encerra um valor ou estigma nesta boneca? Vamos pensar. Ela foi e é símbolo de um estilo de vida, de uma forma de viver. Qual? Entre outras coisas ela é símbolo de beleza (estética feminina). Será que é isso? O corpo da Barbie é desejado, é sexy? Pode ser, mas acredito que mais elementos podem ser explorados. Outro elemento é o seu estilo de vida. Rica, elegante, cheia de realizações profissionais e infinitamente capaz de se divertir com todas as possibilidades tecnológicas e lugares dos mais variados. A Barbie tem... Será que faz parte do inconsciente coletivo a realização através do ter. Ter fama, ter beleza dentro dos padrões, ter bens, ter amigos, ter tudo que se almeja. A boneca Barbie parece ser um ícone destas conquistas. E ainda tem um namorado coadjuvante o Ken. Este raciocínio me leva para uma outra questão. A Barbie também não tem. Não tem o que? Não tem problemas. Não tem TPM. Não tem problemas conjugais, não tem dor e nem doenças. Ela não tem problemas de trânsito. Não tem nem ao menos problemas com sua sexualidade. Nem órgão genital tem.

O que a Barbie explica, Não era Freud queM explicava?

O que acontece com o sujeito quando este se dispõe a enfrentar os olhares curiosos das pessoas na rua ou em uma fila de cinema para assistir um filme vestido de rosa e para ver um filme sobre uma boneca famosa? Talvez as mulheres, não sei, tenham uma curiosidade por esse filme, mas os homens também? Como assim? Boneca da década de 80 e 90 e homens não parece ser algo que se relaciona (época que a boneca Barbie foi muito vendida). Bom, mas estamos na segunda década do ano dois mil. Tudo mudou. Vamos entender este fenômeno de bilheteria? Não, vamos entender este comportamento. Vamos olhar para o que gerou este comportamento, ou seja a psiquê humana. Será que o filme ou a boneca Barbie fala alguma coisa pra quem trabalha com o universo psíquico do ser humano? Freud explica, Jung explica ou a Barbie explica? Talvez esta boneca, Barbie represente algo que está nas camadas de nosso inconsciente coletivo (Jung) e nos dê uma pista para termos uma clínica atenta às mudanças que o mundo sofre em uma velocidade nunca jamais percebida. Ou quem sabe nos dê pistas do que constituiu o ser humano primitivo e que vem à tona independente da época ou do estimulo. O ser humano carrega no seu inconsciente coletivo materiais que foram herdados de seus ancestrais. Se é assim, logo pensaríamos em caçadores, instintos selvagem, instinto de sobrevivência, mas o que isto tem a ver

Não tem problemas de relacionamento. Será Jung previa que o consciente coletivo buscava essa ausência de problema ou a buscamos por um mundo “cor de rosa”. Segundo Émile Durkheim “A consciência coletiva constitui o "conjunto das crenças e dos sentimentos comuns à média dos membros de uma mesma sociedade, formando um sistema determinado com vida própria". Então esta marcha “pink” está associada a um conjunto de crenças e sentimentos comuns à média das pessoas que, além de assistirem o filme Barbie, são nossos clientes e precisam de ajuda para enfren-tarem seus problemas emocionais. E, diante destes problemas emocionais o - "ter ou não ter, eis a questão" - está sempre presente no divã de análise da-queles que gostariam de ter, mas não tem ou dos que gostariam de não ter, mas tem. A falta e o excesso é com certeza um dos elementos psíquicos que sempre se faz presente na realidade dos atendidos em psicanálise. A Barbie com certeza aflora elementos que precisa de atenção espe-cial da psicanalise comprometida. Ser um eterno estudioso e analisar os fenômenos sociais é de grande importância para a clínica psicanálise.

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A criança humilhada

força enorme para suportar situações.O masoquista no recurso tem uma força diferenciada, suporta coisas que os outros traços não suportariam, é fiel, leal, possui capacidade para lembrar de coisas de anos atrás, habilidade para lidar com coisas difíceis, consegue desenvolver métodos seguros e eficientes, cuida da execução garantindo que tudo dê certo.

A estrutura masoquista de caráter descreve aquele que sofre e lamenta-se, que se queixa e permanece submisso.O traço masoquista se forma entre 2 e 3 anos, na fase do desfralde. A criança precisa aprender a controlar o que sai de dentro dela, não apenas o xixi ou o coco, mas sentimentos e pensamentos também. Quando a criança vivencia alguma situação onde se sinta humilhada e exposta essa dor é registrada, fazendo com que desenvolva as habilidades de perceber detalhes, sentir, calcular riscos, planejar antes de sair executando e uma

MASOQUISTA

Esse traço se forma entre 1 e 2 anos, onde a criança começa a interagir com o mundo com mais liberdade, contudo a dor do traço acon-tece quando sente que só é notado quan-do faz algo, se sentindo usado ou manipulado. Por isso desenvolve a capacidade de captar as expectativas das pes-soas, a habilidade para liderar, negociar e vender.

A criança manipulada

Cria estratégias para atingir seus objetivos utilizando seu recurso de articular, manipular, conectar coisas e pessoas. É alguém que gosta de chamar a atenção, estar no palco, capaz de criar um plano perfeito onde possa conectar e liderar pessoas para fazer o que precisa ser feito, não significa que ele quem vai executar, mas sim conectar fatos, coisas e pessoas. A necessidade de controle está de perto vinculada ao medo de ser controlado e ser controlado significa ser usado. É sedutor.

Continuação dos traços de caráter:

PSICOPATA

Análise Corporal e a Psicanálise

Title 1

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Flavia Bortolazo Psicanalista Integrativa , Analista Corporal e Programadora Mental

poderíamos pensar que no cérebro da criança o processo de aprendizagem motora é mais fácil. Assim como as características biológicas e ambientais podem contribuir na mudança no desempenho das pessoas, alterando as funções cognitivas e emocionais.

O Desenvolvimento BIOPSICOSSOCIAL

Para as crianças em desenvolvimento físico, cognitivo e emocional, é muito importante que os educadores compreendam os processos bio-psico-sociais que estão envolvidos no melhor desempenho físico e psicológico. Porém, até o momento, poucos estudos têm demonstrado o quanto o treino/exercício pode modificar a estrutura cerebral de um adulto e de crianças, e conseqüentemente influenciar na melhora das habilidades motoras e mentais, apesar de empiricamente observarmos que há mudanças comportamentais significativas. Se uma criança recebe estimulações sensório-motoras adequadas durante o seu desenvolvimento, ao se tornar adulto não seria mais fácil executar diferentes atividades físicas e mentais? Mas, comparado aos adultos, o que nos chama a atenção é o comportamento de imitação muito freqüente nas crianças. Se as crianças aprendem os movimentos de outros atletas profissionais (seus ídolos) apenas através da imitação e sem a presença de um tutor/ professor, será que

Psicanálise Esportiva

A criança traída

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Valquíria PintoIdealizadora e CEO do Instituto Alma e Coração

BIBLIOGRAFIA: Livro: Bioenergética – 2ª. Edição – Alexander Lowen Empresa O corpo explica – Mediu e controlou (achou uma forma de tangibilizar essas informações que é o gráfico de caráter)

RÍGIDO

Análise Corporal e a Psicanálise

Title 1

O traço rígido se forma entre 3 a 5 anos, quando a criança entra na fase genital. A criança passa a perceber os pares na vida (homem e mulher, pai e mãe) passa a enxergar tudo de forma dividida, triangular (meu pai, minha mãe e eu). A dor é vivenciada quando a criança se sente trocada ou traída por um dos pais sem se sentir reconhecida. Nesse caso nasce a necessidade de ser escolhida.Quem vivencia a dor da traição, tende a ser ciumento, competitivo, proativo, ágil, gosta de ter a atenção para si, é um executor nato, perfeccionista e busca sempre melhorar o que faz ea si mesmo. Por estar relacionado à fase genital, ou seja, a descoberta da sexualidade, a mente desenvolve um corpo harmonioso, proporcional, com mais delineado pois utiliza todo seu corpo como forma de atrair a atenção e ser escolhido. A meta da vida é o prazer e nunca a dor.

  • 3ª. Geração
Gaia com o seu filho Ponto gerou 11 filhos
  • 2ª. Geração
de gaia nascem:
  • 1ª. Geração
No princípio surge o Caos (o vazio) e dele nascem
Os Primeiros Deuses (Ascendência de Zeus)

CONTINUA...

Gaia é a Mãe-Terra, como elemento primordial e latente de uma potencialidade geradora, Tártaro (o abismo), Eros (o amor), Érebo (as trevas), Hipnos (sono) e Nix (a noite). Nix gerou sozinho Thanatos ou a Morte, inimigo implacável do gênero humano e odioso mesmo aos imortais, fixou morada no Tártaro. Hércules quando foi libertar ALCESTE (Princesa celebre filha de Pélias rei de Lolco) o acorrentou Thanatos com diamantes.

Magnum Chaos (do latim, "Grande Caos") Basílica de Santa Maria Maior, Bérgamo, por Giovan Francesco Capoferri, sobre desenho de Lorenzo Lotto

E assim a terra só esperava os seus habi-tantes;Os astros e os deuses logo iriam ocupar o céu, depois, o fundo do mar, os peixes de escamas luzidias estabeleceriam domicílio, o ar seria reservado aos pássaros e a terra a todos os outros animais, ainda selvagens.Segundo Hesíodo (foi um grande poeta grego que viveu no século 8 a.C. Sua obra mais conhecida é a Teogonia (narração do nascimento dos deuses e apresentação da sua genealogia é conjunto de divindades cujo culto fundamenta a organização religiosa de um povo politeísta), que nos conta como o mundo surgiu a partir dos primeiros deuses, seus amores, suas lutas, aventuras. De certa forma, a Teogonia é o mais antigo tratado de mitologia grega que chegou até nós).

A CRIAÇÃO DO MUNDO

Mitologia

Gaia gerou sozinha Urano (o Céu), Ponto (o mar) e as Óreas (as montanhas), Urano (Igual a ela) e por ser seu igual o criou com o desejo de ter alguém que a cobrisse/coabitasse completamente, e para que houvesse um lar eterno para os deuses "bem-aventurados".Gaia então se casou com seu filho Ponto, que lhe cobriu o corpo com suas belas águas; e ela deu à luz árvores e flores, animais e pássaros, e todo tipo de criatura, inclusive os seres humanos.Nereu (o Marinho), Fórcis (Perigo dos Mares), As Gorgonas (que transformavam as pessoas em pedras/amuletos), as Greias (as 3 irmãs Dino, Ênio e Pênfredo), Ladão (Rio), Equidna (A mulher metade serpente), Euribia (Fúria do Mar), Perses (Destruição), Palas (Sabedoria e Justiça), Taumas (Divindade Marinha ), 3 Harpias (Aelo, Ocipife e Celene)

Na origem, nada tinha forma no universo, tudo era confuso, e não era possível distinguir a terra do céu nem do mar, e esse abismo se chama CAOS, e até hoje permanece.Uma força misteriosa, talvez um deus, resolveu por isso em ordem e seguiu da seguinte maneira a criação das partes essenciais do mundo:• Reuniu todo material para moldar o globo terrestre; • Depois o pendurou no vazio, que encheu de ar e de luz; • Planícies verdejantes se estenderam na superfície da terra, e montanhas rochosas se ergueram acima dos vales; • A água dos mares veio rodear as terras; • Obedecendo à ordem divina, as águas penetraram nas bacias para formar lagos, torrentes desceram das encostas, e rios serpearam entre barrancos.

Mitologia

Foto à direita: Os Doze Deuses Olímpicos obra de Nicolas-André Monsiau no final do século XVIII

9 Mnemosine a deusa grega da memória, era considerada uma das mais poderosas deusas de seu tempo. 10 Febe (como Phoibe, com pronúncia Fébe ou Fíbi), é uma antiga Deusa grega que faz parte dos titãs originais, filhos de Urano e Gaia. 11 Tétis - A deusa do mar, a mais jovem das Titânidas, filha de Urano, o Céu, e de Gaia, a Terra. 12 Crono, Cronos era o deus do tempo, sobretudo quando visto em seu aspecto destrutivo, o tempo inexpugnável que rege os destinos e a tudo pode devorar.

  • 4ª. Geração
Gaia com o seu filho Urano gerou 12 filhos

CONT.

1 Oceano (titã das águas correntes), o mais velho dos titãs. Era o deus das águas correntes, do fluxo e do refluxo e a origem de todas as massas líquidas e fontes de água doce do mundo. 2 Céos (o titã da inteligência e do conhecimento), 3 Crio (titã do inverno e do frio), 4 Hiperion (o primeiro astrônomo a estudar o movimento do Sol, da Lua e das estrelas), 5 Jápeto "O Perfurador" o céu estrelado e Gaia, a Terra. É o pai de Atlas, Prometeu, Epimeteu e Menoécio. Costuma ser tido como o deus-titã do tempo, do tempo de vida e da mortalidade, em especial da morte violenta. 6 Teia, era titânide da luminosidade sendo ela quem concedeu esta as pedras preciosas e as divindades siderais. 7 Reia (mãe de Zeus, O nome significa "fluxo", aparentemente em referência à menstruação feminina), 8 Têmis “aquela que é posta, colocada“. Empunha a balança, com que equilibra a razão com o julgamento.

Valquíria PintoIdealizadora e CEO do Instituto Alma e Coração

Foto: myloview.com.br

Para algumas serão necessários alicates gigantes, para outras talvez uma pinça resolva. Você me dirá o que precisa e farei de tudo para te viabilizar os recursos necessários.E é assim, com encontros semanais de uma hora, que construiremos essa experiência. Precisaremos criar uma relação segura de mão dupla. Não crie expectativas sobre mim e o processo, apenas se permita vivenciar o que for surgindo ao longo da jornada. E, se em algum momento, houver algum desconforto, sinta-se à vontade para mudar o rumo, sem justificativas. A jornada da terapia é uma trajetória única, e, como sua terapeuta, estarei ao seu lado, honrando e valorizando cada passo que você der em direção ao bem-estar e ao seu crescimento pessoal.Seja bem-vinda, vamos juntas descobrir a beleza e a profundidade do seu verdadeiro eu. Com carinho,Luciana.

Você vai compartilhar comigo o que está vendo lá embaixo, o que está sentindo e o que pensa a respeito. Vou tentar entender sobre o que você me conta. Talvez em alguns momentos eu te peça para dar a volta, olhar sob outra perspectiva, muitas vezes posso não entender de primeira o que você está sentindo. Mas com o tempo você vai conseguir conquistar mais repertório e eu vou estar junto contigo, tentando juntar as pecinhas para uma melhor compreensão. Algumas vezes posso ficar curiosa com relação a alguma coisa e vou pedir mais informações sobre isso. Talvez seja algo que você não queira con-tinuar vendo, e tudo bem, basta me dizer e te puxo o mais rápido possível para a superfície.Nessa jornada não há tempo e nem metas a se cumprir. É a SUA jornada. O poder de decisão o tempo todo estará apenas contigo. Você é a observadora e a decisora. Eu vou refletir o que você me contar. Eu vou ser o teu porto seguro, para onde você poderá voltar sempre que sentir necessidade. Seja apenas para descansar e ficar quieta, sem falar nada. Quando você estiver disposta em se desligar de alguma âncora, conte comigo para te passar as ferramentas.

Sempre gosto de criar uma cena de como será essa jornada. Imagine que à medida que vamos caminhando pela vida, o que vai ficando para trás vai se inundando de água. Então, hoje, se você olhar para trás, existe um grande mar profundo com tudo o que você já viu, fez, sentiu ou imaginou. É um mar repleto de vida, cores e sombras também. Algumas coisas conseguimos ver da superfície, outras estão tão distantes que nem lembramos que existem. Porém essas mesmas coisas podem se tornar âncoras, que nos puxam para baixo e então precisamos fazer muito esforço para continuar adiante. Quando nos dispomos a entrar nessa jornada é porque começamos a nos incomodar com essas âncoras, elas vão se tornando pesadas demais. Pode ser uma âncora gigante, como podem ser várias pequenas. Então é preciso vestir um escafandro e mergulhar nesse oceano para descobrir de qual âncora devemos nos libertar.Essa jornada você fará sozinha. Eu estarei na borda, segurando seu tubo de respiração, soltando mais tubo, para quando você quiser ir até o fundo e te puxando quando você sentir que está na hora de voltar.

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Luciana Gutiérrez Psicanalista Integrativa e Programadora Mental

Querida analisanda, Antes de mais nada queria agradecer você, de coração, por confiar em mim e me permitir fazer parte dessa jornada tão especial que você está prestes a começar.

Carta ao leitor

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