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Luís de camões

Trabalho realizado por: Benedita Libânio nº 3 1ºPS18

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Luís de camões

Luís Vaz de Camões, conhecido como Camões, nasceu por volta de 1524 em Lisboa, Portugal, e faleceu em 10 de junho de 1580. Ele é considerado o maior poeta da língua portuguesa e um dos maiores da literatura universal. Sua obra-prima, "Os Lusíadas", é um épico que narra a história dos navegadores portugueses e sua descoberta do caminho marítimo para as Índias. Camões teve uma vida tumultuada e aventurosa. Participou de batalhas e campanhas militares em diferentes partes do mundo, incluindo Marrocos, Índia e Oriente Médio, como soldado e cronista. Durante uma estadia na Índia, foi preso por envolvimento com uma mulher da nobreza local e, posteriormente, perdeu tudo em um naufrágio no caminho de volta para Portugal.

RESUMO DOS LUSÍADAS

"Os Lusíadas" é uma obra épica escrita por Luís de Camões e publicada em 1572. O poema narra a história das grandes navegações portuguesas, principalmente a viagem de Vasco da Gama até as Índias. Está aqui um resumo dos principais pontos da obra: O poema começa com a invocação das musas e a apresentação do tema: a viagem de Vasco da Gama e os feitos dos navegadores portugueses. No primeiro canto, são narradas as dificuldades enfrentadas por Vasco da Gama para obter apoio do rei português Dom Manuel I e para organizar a expedição marítima. A partir do segundo canto, a narrativa concentra se na jornada dos navegadores portugueses. São retratados os perigos do mar, as tempestades e os encontros com seres míticos, como as ninfas e os deuses pagãos.

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No terceiro canto, é descrito o encontro com o Gigante Adamastor, uma figura mitológica que personifica o Cabo das Tormentas (atual Cabo da Boa Esperança) e que prevê o sucesso dos portugueses nas conquistas marítimas. Os cantos seguintes destacam a chegada dos portugueses à Índia, os confrontos com os mouros e as descrições de paisagens exóticas e de personagens históricos. No canto décimo, ocorre o clímax da obra, com o deslumbramento de Vasco da Gama ao chegar às Índias e a recepção grandiosa por parte do samorim de Calecute. A partir do canto décimo-primeiro, a narrativa começa a voltar para Portugal. O poeta faz reflexões sobre o destino humano, a passagem do tempo e a fugacidade da vida. No último canto, são feitas homenagens aos reis portugueses, principalmente a Dom Sebastião, e é destacada a grandiosidade dos feitos dos navegadores portugueses, que elevaram o nome de Portugal.