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À DESCOBERTA DA PRAIA DE S. LOURENÇO
Mafalda Batalha (AEMafra)
Created on June 22, 2023
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Transcript
A biodiversidade e a geodiversidade entre marés: praias rochosas
Ana Luísa Baptista Mafalda Batalha Maria da Graça Gonçalves Sandra Paz Formadora - Clarisse Ferreira
Vem descobrir!
Centro de formação da Associação de Escolas Rómulo de CarvalhoAno letivo 2022/2023
À descoberta da Praia de S. Lourenço
Vem aprender!
Vamos descobrir? Em cada nível, vais descobrir um pouco mais sobre a Praia de S.Lourenço. Explora cada um, com muita atenção. No fim, vamos testar os teus conhecimentos. Pront@?
Nesta praia podes encontrar microalgas e macroalgas. As microalgas são visíveis ao microscópio. As macroalgas são algas visíveis a “olho nú” que geralmente se encontram em costas rochosas, durante a maré baixa. Estas podem ter alguns milímetros ou mais de 50 metros. Habitualmente estão fixas a um substrato. São agrupadas em 3 grandes grupos. Descobre cada um deles, clicando nos botões abaixo!
Algas Castanhas: Pheophyta (Feófitas)
Algas verdes: Chlorophyta (Clorófitas)
Algas vermelhas: Rhodophyta (Rodófitas)
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Algas verdes Chlorophyta (Clorófitas)
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Algas Castanhas Pheophyta (Feófitas)
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Algas vermelhas Rhodophyta (Rodófitas)
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À descoberta da Praia de S. Lourenço
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Nível 1 completo! Segue para o nível seguinte!
O Reino Animal divide-se em vários grupos - Filos. Nas praias rochosas como a de S. Lourenço podemos encontrar muitos animais curiosos e interessantes! Vamos conhecer alguns e saber a que Filo pertencem!
REINO ANIMAL
Boa! Chegaste ao Nível 2. Neste nível, vamos falar sobre vários Filos. Vamos aprender o que são!
Os peixes pertencem ao Filo Chordata (Cordados)
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Na Praia de S. Lourenço, podem-se encontrar várias espécies destacando-se mais junto à costa os robalos, sargos, carapaus e cavalas. Os peixes são difíceis de identificar na fase de ovo e alguns só são identificados na fase larvar. Apenas os especialistas com largos anos de experiência o conseguem fazer nestas fases devido à variedade de espécies.
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Os moluscos pertencem ao Filo Mollusca
REINO ANIMAL
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Vem descobrir alguns moluscos que passeiam pela Praia de S. Lourenço!
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Os artrópodes pertencem ao Filo Arthropoda
REINO ANIMAL
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Vem conhecer os artrópodes que há na Praia de S. Lourenço!
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Os anelídeos pertencem ao Filo Annelida
REINO ANIMAL
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Vem agora conhecer um dos anelídeos que habita na Praia de S. Lourenço!
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Os equinodermes pertencem ao Filo Echinodermata
REINO ANIMAL
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E que equinodermes há nesta praia?
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Os cnidários pertencem ao Filo Cnidaria
REINO ANIMAL
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Vem conhecer as anémonas, os cnidários da Praia de S. Lourenço
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A anémona é animal séssil, ou seja, não tem a capacidade de locomoção. Pode medir até 8 cm de altura e 6cm de diâmetro. A sua anatomia é dividida em três partes: a base (parte que se fixa na rocha), a coluna de corpo e os seus tentáculos. A anémona pode chegar a ter 200 tentáculos que têm a capacidade de se retrair, quando o animal é perturbado. É com eles que captura e ingere as suas presas. Quando não está coberta pela água, a anémona retrai os seus tentáculos, o que lhe permite conservar a água no seu interior. O seu corpo pode ser de cor vermelha, castanha, verde ou laranja. A Actinia fragacea tem umas pequenas manchas azuladas, o que a faz parecer-se com um morango. As anémonas pertencem ao Filo Cnidaria. Conhece as duas espécies abaixo!
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Nome científico: Actinia fragacea Nome comum: Morango-do-mar
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Nome científico: Actinia equinaNome comum: Tomate-do-mar
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À descoberta da Praia de S. Lourenço
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Nível 2 completo! Segue para o nível seguinte!
Rochas
Através do estudo das rochas, meteoritos e fósseis, cientistas estimam que a Terra tenha aproximadamente 4,6 biliões de anos. Durante todo esse período, o planeta passou por enormes transformações. Essas transformações são identificadas como eras geológicas. Da mais antiga à mais recente, os seus nomes são: Pré-cambriana, Paleozoica, Mesozoica e a Cenozoica.
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A região em estudo é essencialmente constituída por terrenos de idade mesozoica que, nalguns locais, se encontram cobertos por materiais recentes, da era cenozoica.A carta geológica é um documento que permite, através de cores, identificar os diferentes tipos de rocha existentes numa dada região. Este é um pormenor da carta geológica de S. Lourenço onde podemos concluir que aqui existem rochas do Cretácico, sobretudo calcários e margas.
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Na zona sul da praia, na zona de arriba, encontramos galerias com vestígios de icnofósseis – pistas de deslocação de Thalassinoides, pertencentes ao Jurássico
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Nível 3 completo! Segue para o nível seguinte!
O Reino das Plantas é extremamente variado, com espécies muito simples até espécies com grande raízes, frutos carnudos e flores deslumbrantes. As plantas estão agrupadas em quatro divisões principais, tomando como base características como a presença ou ausência de vasos condutores, sementes, flores e frutos.As plantas aqui apresentadas são Angiospérmicas, que são plantas cujas sementes são protegidas por um fruto. Nas zonas costeiras, as plantas têm de resistir ao vento, à salinidade, às grandes amplitudes térmicas que ocorrem durante o ano, à grande luminosidade, à falta de água doce no solo e soterramento constante. Com todas estas circunstâncias, a flora costeira é muito característica! Aqui estão apresentadas algumas das plantas encontradas na praia de S. Lourenço. É importante referir que muita desta vegetação está a ser destruída pelo pisoteio, pela circulação de veículos e para dar lugar a estacionamento de veículos. Quando vais à praia deves utilizar os trilhos indicados, de forma a não destruir estas espécies!
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Como leste, existem muitas espécies de plantas na Praia! Vem conhecer algumas dessas plantas!
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Rio Safarujo
O Rio Safarujo é o segundo maior rio do Concelho de Mafra, com cerca de 29 km de extensão e desagua no Oceano Atlântico, na Praia de São Lourenço, na freguesia da Encarnação. Neste rio existe um peixe único no Mundo, o Ruivaco-do-Oeste. É uma espécie endémica que apenas existe nos concelhos de Mafra e Torres Vedras e que está em perigo de extinção. O rio Safarujo possui uma das últimas populações desta espécie, por isso esta depende da preservação do rio.
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À descoberta da Praia de S. Lourenço
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Nível 5 completo! Pront@ para um desafio?
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Parabéns! Completaste todas as etapas! Esperamos que tenhas gostado desta viagem pela Praia de S. Lourenço!
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Adorei esta viagem!
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Nome científico: Dicentrarchus labrax Nome comum: Robalo-legítimo
O robalo vive em substrato arenoso ou rochoso no sublitoral até 100 m de profundidade, bem como em águas salobras de estuários. O robalo alimenta-se de crustáceos, moluscos e peixes.
Nome científico: Diplodus sargus Nome comum: Sargo-legítimo
O sargo-legítimo é um peixe normalmente costeiro de zonas rochosas, que habita até aos 50 metros de profundidade. É muito ativo e é frequente encontrá-lo na zona de rebentação durante a madrugada, onde se alimenta de crustáceos e moluscos.
Nome científico: Pollicipes pollicipes Nome comum: Percebe ou perceve
Habitat: Este cirrípede fixa-se em rochedos da zona intertidal, em zonas de forte hidrodinamismo. Revestimento: Pedúnculo, estrutura flexível constituída por escamas e capítulo (ou unha) constituído por placas calcárias. Regime alimentar: Herbívoro Reprodução: Seres hermafroditas, ovíparos que passam por metamorfoses.
Curiosidade: Captura o seu alimento através de cirros que se encontram na unha.
Nome científico: Patella depressa / Patella ulyssiponesis / Patella vulgata Nome comum: Lapa
Habitat: Rochedos da zona intertidal em zonas de forte hidrodinamismo. Revestimento: Concha univalve Regime alimentar: Herbívoro Reprodução: Seres hermafroditas, que passam por metamorfoses
Patella depressa
Patella vulgata
Patella ulyssiponesis
Nome científico: Trachurus trachurus Nome comum: Carapau
Vive em cardumes, em fundos de areia até aos 200m de profundidade, no entanto também é encontrado em mar aberto e perto da superfície. Alimenta-se de crustáceos, de pequenos peixes e lulas.
Nome científico: Marthasterias glaciaris Nome vulgar: Estrela-do-mar-de-espinhos
Este equinodermos é uma espécie animal marinha, nativa do Oceano Atlântico oriental e facilmente podemos encontrá-la no na zona infralitoral em fundos rochosos ou arenosos. Esta espécie de estrela-do-mar pode atingir os 70 centímetros de envergadura. Tem 5 braços finos e em cada um deles existem 3 fiadas de espinhos cónicos. Utiliza os seus numerosos espinhos para se alimentar de molus-cos e crustáceos (gosta de caçar caranguejos) e também para se proteger - função de predação, alimentação e defesa.
Curiosidades: Vulgarmente capturada, por acidente, nas redes de pesca, os pescadores atiram de volta para o mar os pedaços do corpo deste animal. Com um grande poder de regeneração, cada um destes pedaços dá depois origem a uma nova estrela-do-mar. A esta capacidade de gerar novos indivíduos a partir de um único progenitor damos o nome de reprodução assexuada.
Nome científico: Gibbula sp. Nome comum: : Caracol-do-mar ou caramujo
Habitat: Águas rasas da zona entremarés (zona interdital), em superfícies rochosas, normalmente, perto de mexilhões e algas. Revestimento: Concha univalve Regime alimentar: Herbívoro Reprodução: Animal ovíparo, passa por metaformoses. Curiosidade: O opérculo do caracol do mar é de origem calcária e o da terra é feito do muco.
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Nome científico: Carcinus maenas Nome comum: Caranguejo-verde ou morraceiro
Este caranguejo é uma espécie nativa da costa atlântica, que se encontra aqui em S. Lourenço. Os seus tons são variados, do verde ao castanho; tem 5 espinhos laterais de cada lado do corpo (do olho até à pinça) e 3 espinhos frontais (entre os olhos). Possui uma carapaça de largura até 8 cm. São animais ovíparos com desenvolvimento indireto (sofrem metamorfose). É frequente encontrar este caranguejo em todos os tipos de habitats marinhos e estuarinos protegidos. É uma espécie omnívora que se alimenta de algas e pequenos animais.
Curiosidade: Nos machos, o abdómen é triangular, enquanto que nas fêmeas é arredondado.
Nome científico: Mytilus edulis Nome comum: Mexilhão-comum
Habitat: Costas marítimas e superfícies rochosas do oceano Revestimento: Concha bivalve Regime alimentar: Animal filtrador Reprodução: Seres hermafroditas com desenvolvimento indireto, que passam por metamorfoses.
Nome científico: Scomber colias Nome comum: Cavala
Vive em zonas marinhas salobras e alimenta-se de pequenos peixes como a anchova ou a sardinha e também de alguns invertebrados de mar aberto.
Nome científico: Arundo donax L. Nomes vulgares: Cana, canavieira, cana-do-reino, cana-comum, cana-vieira
Esta espécie é um ser vivo parasita para as margens do rio, devido ao seu consumo excessivo de água, prejudica as outras plantas ribeirinhas porque na estação seca não existe água suficiente para todos. Por outro lado, devido à sua propagação excessiva, retiram o espaço para o desenvolvimento de plantas autóctones das margens do rio. Possuem elevadas defesas contra doenças tornando-as praticamente imunes.
Nome científico: Achondrostoma occidentale Nome comum: Ruivaco-do-oeste
O Ruivaco-do-oeste reproduz-se entre abril e junho, colocando os ovos que aderem às plantas e raízes. A vegetação aquática constitui importantes zonas de abrigo e alimentação. Este alimenta-se principalmente de macroinvertebrados. No sentido de manter a espécie têm sido libertados Ruivacos-do-oeste, reproduzidos no Aquário Vasco da Gama, no âmbito de uma conservação ex-situ (fora do local de origem), em parceria com o MARE-ISPA (Instituto Superior de Psicologia Aplicada), a Quercus e a Faculdade de medicina Veterinária.
A remoção das canas, espécie invasora e o restauro das margens dos rios com a plantação de espécies autóctones como o salgueiro e o freixo, contribui para a melhoria da qualidade da água e para diminuir a erosão, ajudar no controlo das cheias e aumentar a quantidade de água no verão e promover a diversificação de habitats e a biodiversidade.
Nome científico: Aplysia punctata Nome comum: Vinagreira ou lebre-do mar
Habitat: Águas superficiais, até por volta dos 25 m de profundidade. Revestimento: Possuem uma concha interna que protege o coração. Regime alimentar: Este animal alimenta-se de pequenas algas. Reprodução: A vinagreira é um animal hermafrodita, mas são sempre necessários dois indivíduos para haver reprodução. São ovíparos e têm desenvolvimento indireto (metamorfose).
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Curiosidade: Conseguem alimentar-se em movimento, podem ser carnívoros e podem libertar um líquido não venenoso em caso de situações de stress
Nome científico: Anas Plantyrhynchos Nome comum: Pato-real
Vive principalmente em estuários. Alimenta-se de plantas aquáticas, leguminosas, insetos, moluscos e peixes. É ovíparo, sendo as suas posturas compostas por 9 a 13 ovos. A incubação é de cerca de 27 a 28 dias. Apresenta dimorfismo sexual.
Curiosidade: É uma espécie extremamente vocal. Por ser um pato de maior dimensão, é o que faz mais barulho quando levanta ou pousa na água
Nome científico: Octopus vulgaris Nome comum: Polvo
Habitat: Infra e circalitoral (até 100m de profundidade), podendo ser encontrado na zona de marés onde se esconde em zonas rochosas. Não é fácil vê-lo, pois esconde-se nas fendas das rochas. Revestimento: Corpo mole, com oito tentáculos revestidos por ventosas. Regime alimentar: Carnívoro Reprodução: Sexuada, animal ovíparo.
Curiosidade: Este animal tem a extraordinária capacidade de imitar cores e até texturas do habitat onde se encontra - mimetismo.
Nome científico: Talitrus saltator Nome comum: Pulga-do-mar
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Habitat: Este crustáceo vive enterrado na areia em zona intramarés Revestimento: Corpo lateralmente achatado sem carapaça Regime alimentar: Detritos orgânicos Reprodução: Sexuada
Curiosidade: Por se alimentar de “restos” orgânicos, este animal ajuda a manter a qualidade da areia.
Nome científico: Chthamalus montagui Nome comum: Craca
Habitat: Fixa-se em substratos rochosos ou até em animais ex: na carapaça das tartarugas. Revestimento: Concha calcária, univalve Regime alimentar: Animal filtrador Reprodução: Ser hemafrodita que realiza autofecundação. Ovíparo. Sofre metamorfose.
Curiosidade: Danifica muitas vezes o casco de navios, por aí se fixar.
Nome científico: Paracentrotus lividus Nome vulgar: Ouriço-do-mar
Este é outro equinodermos muito comum na zona costeira e que também se encontra em S. Lourenço. Este animal possui uma carapaça arredondada que pode atingir 7cm de diâmetro e cerca de 3 a 4 cm de altura. A carapaça é composta por várias placas, sendo revestida por muitos espinhos aguçados de cor violeta, verde, castanho ou avermelhada. Alimenta-se de algas e pequenos invertebrados.
Nome científico: Necora puber Nome comum: Navalheira
A navalheira é uma espécie caraterística da costa Atlântica Europeia, com comportamento agressivo, com 10 patas. A sua carapaça é hexagonal e tem a largura no estado adulto de 10 cm. A fêmea possui uma zona ventral mais arredondada e o par de patas em forma de pinça tem tamanho inferior à do macho. Encontra-se em fundos rochosos, dos 0 aos 70 m de profundidade, e passam o dia escondidas entre fendas, pedras ou enterradas na areia para evitarem os seus predadores. São animais omnívoros, que se alimentam de algas e peixes mortos, podendo tornar-se canibais se o alimento for escasso
Curiosidade: As navalheiras podem trocar 11 vezes de carapaça durante o seu primeiro ano de vida.
Nome científico: Sabellaria alveolata Nome vulgar: Barroeira
Este anelídeo poliqueta constrói verdadeiros recifes de areia. Estas construções são feitas com grãos de areia e fragmentos de conchas e sedimentadas através de uma secreção cimentar produzida pelas poliquetas. Estes seres vivos vivem sempre no interior do seu tubo. Habitat: Vive na zonas intertida em áreas expostas e com águas movimentadas, onde a areia está disponível para a construção dos recifes. Revestimento: Cutícula de fibras de proteína Regime alimentar: Animal filtrador
Reprodução: Sexuada, com fecundação externa e desenvolvimento indireto. A importância da barroeira reside no facto de os seus recifes de areia oferecerem condições adequadas para a sobrevivência de uma fauna muito diversificada, motivo pelo qual não devem ser destruídos.