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apresentação miranha
Estela Silva
Created on June 11, 2023
FIZ UM TRABALHO SOBRE ESSA TRIBO INDIGENA
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Transcript
Miranha
Os Miranhas são um grupo indígena que habita o médio rio Solimões, nas Áreas Indígenas Barreira da Missão, Méria e Miratu e no baixo rio Japurá, na Área Indígena Cuiu-Cuiú), ambas no estado brasileiro O povo Miranha aparece, na história indígena, como uma espécie de anti-herói. Considerados como "bárbaros" pelos naturalistas, seus chefes ficaram conhecidos por vender aos brancos prisioneiros inimigos, membros de hordas rivais, ou mesmo seus próprios filhos.
go!
- Stéphane Correa
- Arthur Correa
- Gabrielly Cristina
- Laura Fonseca
- Benjamin Mota
Organização indígena
A oorganizção indígena entre os miranha é geralmente conduzida por um líder ou chefe, colnhecido como "tuxaua" que é escolhido como base em sua experiÊncia e conhecimento tardicional. o líder exerce autoridade e liderança sobre o grupo, ajudando a tomar decisões importantes que afetam a comunidade como um todo.além de líder, existem os pajés, que desenpenham um papel importante na vvida espiritual, e religiosa da tribo. os pajés são considerados intermediários entre o mundo físico e o mundo espiritual, e são responsáveis por realizar rituais, curas e aconselhamentos espiritual Nos últimos anos, os Miranha têm buscado fortalecer sua organização indígena para enfrentar os desafios modernos, como a pressão sobre suas terras, a degradação ambiental e a defesa de seus direitos territoriais. Eles têm se envolvido em movimentos indígenas e procurado parcerias com organizações não governamentais e outros grupos indígenas para fortalecer sua voz e proteger seus interesses.
Nome e Lingua
A origem exata do termo "Miranha" não é clara, mas é uma designação amplamente utilizada para se referir a esse povo. É importante destacar que os nomes atribuídos aos grupos indígenas nem sempre correspondem às suas próprias autodenominações. Muitas vezes, esses nomes foram dados pelos colonizadores europeus ou por outros povos indígenas próximos. A língua Miranha é considerada uma variante muito próxima da língua Bora, que faz parte de um conjunto de línguas estreitamente aparentadas entre si, o qual, por sua vez, integra-se à família à qual pertence a língua Uitoto. A língua é uma língua tonal, o que significa que as variações de tom têm importância distintiva na comunicação. Ela possui um sistema fonético complexo, com sons que podem variar em altura e duração. A língua também apresenta uma grande quantidade de fonemas consoantes e vogais, o que a torna foneticamente diversa.
Histórico de Contato
A presença Miranha passou a ser mais observada a partir dos viajantes naturalistas. Nos relatos desses viajantes, os tuxauas (chefes ou "principais") Miranha ficaram conhecidos por vender aos comerciantes de Tefé escravos de tribos inimigas e também os seus próprios filhos. Os escravos eram adquiridos para servir como mão-de-obra às famílias de Tefé, e as mulheres, em geral, eram transformadas em concubinas. Os Miranha participavam, assim, das relações mercantis da sociedade colonial, inclusive da "venda de escravos", freqüentemente trocados por ferramentas de trabalho. Eles, porém, mantinham seu território tradicional, visto como "terra de ninguém" disputada pelos Estados coloniais, como notou Martius no relato de sua viagem de 1820 até a cachoeira de Araraquara, no alto rio Japurá, no atual território colombiano. Os Miranha que Martius encontrou viviam no que parecia ser seu hábitat tradicional fazia muito tempo. Aos olhos do naturalista, as tribos próximas viviam em constante estado de guerra, e marcavam-se com traços distintivos, pelos quais se reconheciam, ao encontrar-se a sós ou em bandos, em suas caçadas.
impactos da borracha Sobreviventes da expansão comercial, a exploração da borracha atingiu duramente os Miranha. A violência e o terror se difundiram pela Amazônia. Muitos Miranha foram transportados pelo Japurá, para rios como Purus, Juruá, Jutaí, para trabalhar na extração da borracha.as Últimas festasAs festas do passado, que supostamente duravam dias e noites consecutivos, foram descritas pelos naturalistas com tintas horripilantes. Do ponto de vista da "civilização", considerada como grau máximo a ser conquistado, eram depreciados os hábitos "selvagens", as "brincadeiras" temperadas pelo gozo desmedido da sensualidade, as demonstrações de força guerreira e de desafio por parte do chefe e do grupo, transformado em um só corpo pela dança, as cantigas desfilando nomes de animais ferozes. Hoje, os mais velhos lembram as danças e as festas com saudade, como um tempo em que viviam sem o medo ou a vergonha do estigma associado a seu nome. Como de modo geral o índio era considerado inferior, os Miranha mandavam seus filhos aprender a "língua do branco", porque acreditavam que assim não seriam mais enganados. Com o passar do tempo, as sucessivas gerações foram esquecendo a língua indígena e deixando de praticar as antigas festas. Hoje guardam viva a lembrança dos conflitos, mantendo com orgulho o que foi por eles conquistado. Atualmente, o fato de serem cidadãos brasileiros não os impede de avivar as fronteiras étnico-territoriais, que lhes garantem o acesso à terra e o direito a serem reconhecidos como diferentes.
Localização
A existência de territórios indígenas Miranha foi reconhecida pelo Serviço de Proteção aos Índios (SPI) no médio Solimões e Japurá desde as primeiras décadas do século XX.A existência deste povo preexiste às fronteiras nacionais, e, nos dias de hoje, seus representantes vivem não só no Brasil, mas também na Colômbia, onde se registravam em 1988 cerca de 600 Miranha, 600 Bora e 1.900 Witoto. No Peru, vivem cerca de 2.000 índios Bora e 1.000 Witoto. Embora os Miranha do Brasil e Colômbia não estejam em contato direto, a sua proveniência comum os leva a se considerar como um mesmo povo.
População
As unidades populacionais Miranha não são fechadas, mas redes sociais móveis, dentro de um processo dinâmico de interações. A demarcação de terras não significou para este povo a fixação em territórios isolados: eles estão inseridos no circuito rural-urbano tanto em termos de seus "negócios" (venda de farinha de mandioca, castanha, frutas e peixe), quanto na busca de serviços - sobretudo saúde e educação. Verifica-se na TI Miratu uma oscilação de população desde os registros da década de 1980. Em 1982, a TI Miratu registrava 282 residentes. Em 1985, ano da demarcação, ali viviam 350 pessoas, tendo este número se retraído, em 1989, para 262 pessoas. Em fevereiro de 99 foram computados pela UNI-Tefé 290 pessoas no Miratu. A TI Méria contava em 1982 com 77 pessoas, tendo este número decrescido, segundo dados da UNI-Tefé para a atual população de 26 pessoas. Em parte, este decréscimo ocorreu por conflitos internos que implicaram cisões. Quanto à TI Cuiú-Cuiú, verificou-se o inverso. Em 1989, apenas três de seus moradores identificavam-se como Miranha. Em 1998, a UNI-Tefé contou 150 pessoas, em em 1999, 297 pessoas. Este crescimento não pode ser entendido em termos de crescimento vegetativo ou por imigração, mas pelo fato de um número significativo de moradores terem assumido a identidade Miranha, mobilizando-se organizadamente pela demarcação das terras do Cuiú-Cuiú e valorizando positivamente esta identidade étnica. Segundo levantamento da UNI-TEFÉ, em fevereiro de 1999 os Miranha somavam uma população total de 613 pessoas. Este número subiu para 836 em 2006 segundo a Funasa.
Formação das Terras
Benjamin: As terras indígenas Miranha estão localizadas às margens de lagos de águas escuras, cuja vegetação, o araparizal, coberto durante as inundações, protege seus domínios da entrada de intrusos indesejados. As atuais "aldeias" Miranha consistem em conjuntos de agrupamentos residenciais à "beira" dos lagos e igarapés, que não diferem muito de outros agrupamentos vizinhos não reconhecidamente indígenas. Como estes, os Miranha vivem em palafitas, conforme costume regional. Afirmam os Miranha do Solimões que suas terras foram formadas, desde o início, em áreas em que viviam índios de distintas "nações" indígenas. Receberam o nome de Miranha, mas ali viviam indivíduos de diferentes procedências étnicas, que fugiam do "trabalho forçado" das cidades, destacando-se, entre outros, os Issé e os Maku. Benjamin: Os Miranha que moram nas cidades freqüentemente se referem a Miratu e Méria como "minha aldeia", pois comerciam com os Miranha que ali habitam, e "minha propriedade", alegando direitos sobre roças e capoeiras que dizem ainda possuir naquelas áreas. Dizem também que têm plantações em outras áreas rurais próximas a Tefé, o que gera conflitos quando aparecem outros que também se dizem "donos". Na mesma rede de relações, indivíduos que se reconhecem como aparentados dos Miranha afirmam ser descendentes de Maku, Uitoto e Mura, dizendo que preferiram a vida na cidade a enfrentar os conflitos e o trabalho penoso na lavoura.
Chegamos ao
Fim
Nosso grupo espera ter trago todas as informações necessarias e completas sobre a tribo dos Miranhas!!
slide feito por: stéphane pesquisa feita por todos os integrantes do grupo.