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Descartes VS Hume

Isabel Duarte

Created on June 10, 2023

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Transcript

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Encontrar um princípio racional indubitável de modo a justificar o conhecimento.

Efetuar uma análise da mente humana de modo a encontrar os limites e as capacidades do entendimento humano, evitando especulações inutéis.

1. QUAL É O PROPÓSITO DA SUA TEORIA?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

A fonte principal do conhecimento é a experiência - empirismo. Todas as ideias têm origem nas impressões das quais são cópias. Hume não é racionalista, mas empirista.

A fonte principal do conhecimento é a razão ou o pensamento - racionalismo.O conhecimento indubitável não pode principiar com a experiência pois os sentidos não são fiáveis. Descartes não é empirista, mas racionalista.

2. Qual é a fonte do conhecimento (origem do Conhecimento)?

Descartes

Hume

Existem ideias inatas (são ideias constitutivas da própria razão e já as possuímos à nascença, como as ideias de pensamento, substância, existên- cia, triângulo, ser perfeito), adventícias (que aparentam proceder de objetos situados fora da sua mente e ter sido adquiridas através dos sentidos, como as ideias de sol ou de calor) e factícias (ue encara como invenções forjadas pela imaginação, como as ideias de sereia e de hipogrifo). O conhecimento induvitável funda-se em ideias inatas ou puramente racionais.

Comparação entre Descartes e Hume

Existem ideias simples e ideias complexas. Todas as nossas ideias têm origem empírica (experiência) mesmo as mais complexas e abstratas. As ideias são cópias das impressões sensíveis. Por isso não há ideias inatas. O empirismo rejeita o inatismo.

3. Que tipos de ideias há?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Não há ideias inatas, pois todas as ideias têm origem nas impressões, mesmo as mais abstratas, como a ideia de Deus.

Há ideias inatas. Por exemplo, o cogito e a ideia de Deus.

3. há ideias inatas?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

A intuição e a dedução limitam-se ao conhecimento formal das matemáticas e da geometria.Esses conhecimentos a priori (relações de ideias) são indubitáveis, mas nada de indubitável podemos conhecer sobre o mundo e o que ultrapassa a experiência. O conhecimento do mundo (conhecimento de factos), depende de raciocínios indutivos.

Mediante a intuição, descobrimos o primeiro princípio indubitável do sistema de saber (Cogito, ergo sum).Mediante a dedução extraimos por ordem outras verdades indubitáveis sobre a relação alma-corpo e sobre Deus.

4. Quais são As operações do entendimento?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Não.É um conhecimento das relações de ideias, não dá informações acerca do mundo. Os factos do mundo só podem ser conhecisos a posteriori.

Sim. Permite ter informações sobre o mundo.

5. o conhecimento a priori é substancial?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Só temos conhecimento do que pode ser reconduzido às impressões. Não podemos saber se existe um mundo exterior às nossas mentes e o que é obtido por indução não pode ser tomado como absolutamente certo, mesmo que parte de premissas verdadeiras.

O conhecimento é possível, sendo um conjunto de verdades indubitáveis. O conhecimento obtido por dedução é absolutamente certo, desde que pata de premissas verdadeiras.

6. o conhecimento é possível?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Só temos conhecimento do que pode ser reconduzido às impressões. Não podemos saber se existe um mundo exterior às nossas mentes e o que é obtido por indução não pode ser tomado como absolutamente certo, mesmo que parte de premissas verdadeiras.

Podemos justificar as nossas crenças porque há um princípio indubitável de conhecimento - o cogito (CRENÇA BÁSICA) e um fundamento absolutamente confiável - Deus que garante a verdade das evidências.

7. É possível justificar as nossas crenças?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Não há limites para o conhecimento. Aplicando corretamente a razão podemos atingir os atributos essenciais de tres tipos de substâncias:- a substância pensante – ou coisa pensante (res cogitans) é a alma; - a substância extensa – ou coisa extensa (res extensa), é a matéria; - a substância divina – ou coisa divina (res divina) – é Deus.

Há limites para o conhecimento: só podemos conhecer o que pode ser reconduzido às impressões. Não encontramos impressões: - do eu pensante; - de Deus: - de uma realidade exterior. Do que não há experiência não pode haver conhecimento.

7. Quais são os limites do conhecimento?

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Info

Descartes

Hume

Sim. Descartes considerava indubitável a existência do eu pensante. Depois de colocar tudo em dúvida, nomeadamente a ideia de que tinha um corpo, Descartes chega à primeira verdade que procurava: «Penso, logo existo.» (Cogito, ergo sum). Este princípio resulta do próprio ato de duvidar: ao duvidar, está a exercer um ato de pensamento e, ao pensar, tem claramente de existir. A clareza e distinção do cogito é a prova de que existe enquanto ser pensante (res cogitans).

Não. Hume considerava que cada ser humano é apenas um feixe ou coleção de diferentes perceções que se sucedem umas às outras, num perpétuo fluxo e movimento. Perante a questão de saber se não terá de existir um eu que tenha essas perceções – um eu como realidade ou substância distinta das nossas ideias e impressões –, Hume respondeu que não temos boas razões para pensar que tal entidade exista.

Comparação entre Descartes e Hume

8. A Existência do Eu é justificável?

Info

Hume

Descartes

Não. Por predisposição natural, somos levados a acreditar na existência de um mundo exterior, ou seja, um mundo independente da nossa perceção ou dos nossos conteúdos mentais. Mas só temos acesso ao conteúdo das nossas mentes, isto é, a única realidade de que estamos certos é constituída por perceções (impressões e ideias). Assim, não sabemos se as perceções são causadas por objetos exteriores, ou seja, não sabemos, por exemplo, se as impressões que temos de uma mesa são causadas por uma mesa que existe independentemente de nós.

Sim. Deus – ideia inata impressa no cogito como uma marca do criador na criatura e, simulta- neamente, entidade exterior à sua mente, cuja justificação se encontra na clareza e distinção com que é descoberto – garante que aquilo que é concebido como evidente é necessariamente verdadeiro, incluindo a realidade das coisas corpóreas fora da sua mente, o conhecimento empírico do mundo e as proposições a priori da matemática e da geome-tria. O eu pensante é agora uma mente e um corpo e não apenas uma coisa pensante.

Comparação entre Descartes e Hume

9. A Existência do MUNDO EXTERIOR É justificável?

Descartes

Hume

Comparação entre Descartes e Hume

Não. É possível alcançar conhecimentos indubitáveis(ideias claras e distintas cuja verdade é garantida por Deus - Ser Perfeito, não enganador-) que podem ser racionalmente justificados.

Em parte, pois defende o ceticismo moderado ou mitigado. Temos alguns conhecimentos, mas também possuimos crenças sem justificação, mas que não podemos deixar de acreditar nelas.

10. Os céticos têm razão?

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