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Professora: Clara Boavista Trabalho realizado por: Guilherme Pires Nº7, Rogério Pereira Nº16, Susana Salema Nº18, Vicente Ludovino Nº24 Data: 05/06/2023

Agrupamento de Escolas de Santiago do CacémAno letivo: 2022/2023Disciplina: Educação Física

Suporte básico de vida

Conclusão

Medidas de socorro

SBVADE e ERC

Contacto dos serviços de emergência

Exame primário da vítima

Passos cadeia de sobrevivência

Desfibrilhar e Estabilizar

Índice

Reanimar

Ligar 112

Condições de segurança

Cadeia de sobrevivência

Introdução

Este trabalho foi proposto pela professora para a disciplina de Educação Física para aumentar os nossos conhecimentos à cerca do suporte básico de vida e a forma como o mesmo deve ser aplicado.

Introdução

Importância da Cadeia de Sobrevivência

A cadeia de sobrevivência é um conjunto de etapas sequenciais que visam aumentar as chances de sobrevivência em casos de emergências médicas, principalmente em situações de paragem cardíaca. Resumidamente, as etapas principais são as seguintes:

Condições de segurança

Depois de feita a triagem da situação, os operadores dos CODU indicarão a melhor forma de proceder, enviando – se necessário – os meios de socorro adequados. As ambulâncias do INEM deverão ser apenas utilizadas em situação de risco de vida iminente. No caso de não ser necessário enviar uma ambulância são dadas todas as informações sobre a melhor forma do doente ser transportado para as unidades de saúde adequadas.

Devemos partilhar toda a informação que nos for solicitada, para permitir um rápido e eficaz socorro às vítimas.

  • O tipo de situação (doença, acidente, parto, etc.);
  • O número de telefone do qual está a ligar;
  • A localização exata e, sempre que possível, com indicação de pontos de referência;
  • O número, o sexo e a idade aparente das pessoas a necessitar de socorro;
  • As queixas principais e as alterações que observa;
  • A existência de qualquer situação que exija outros meios para o local, por exemplo, libertação de gases, perigo de incêndio, etc.

O 112 é o Número Europeu de Emergência para a saúde e outras situações tais como incêndios, assaltos ou roubos. As chamadas efetuadas para o 112 são atendidas pela PSP e pela GNR, nas Centrais de Emergência. O 112 canaliza apenas para os Centros de Orientação de Doentes Urgentes (CODU) do INEM as chamadas que à saúde digam respeito.

Ligar 112

  • Reanimar refere-se ao ato de restaurar ou reviver uma pessoa que está inconsciente, sem respirar ou sem ter uma função cardíaca adequada. O objetivo da reanimação é fornecer assistência imediata à vítima numasituação de emergência, como paragem cardiorrespiratória, a fim de manter a oxigenação dos órgãos vitais até que a assistência médica profissional chegue.
  • A reanimação pode envolver várias técnicas, incluindo a reanimação cardiopulmonar (RCP), que combina compressões torácicas e ventilações para manter a circulação sanguínea e a oferta de oxigênio aos órgãos vitais.

Reanimar

Estabilizar significa proporcionar cuidados e medidas para manter a função vital básica e prevenir a deterioração adicional do estado de saúde de uma pessoa até que a assistência médica profissional esteja disponível. As medidas de estabilização podem incluir a administração de oxigénio suplementar, controle de hemorragias, imobilização de fraturas, posicionamento adequado da vítima, controle de dor, entre outros cuidados de suporte.

Desfibrilhar e Estabilizar

Desfibrilhar refere-se ao processo de aplicar um choque elétrico controlado ao coração de uma pessoa que está numa arritmia cardíaca potencialmente fatal, como a fibrilhação ventricular. A fibrilhação ventricular é um ritmo cardíaco caótico e descoordenado que impede o coração de bombear efetivamente o sangue para o resto do corpo.

Passos ordenados da cadeia de sobrevivência

Após a permeabilização da via aérea, é importante avaliar a ventilação da vítima. Pode se fazer isso ao observar os movimentos respiratórios, ouvir e sentir a presença de ar ao colocar a bochecha próxima à boca e ao nariz da vítima. Deve se verificar que a vítima está a respirar normalmente.

Em seguida, deve-se verificar se a via aérea da vítima está desobstruída. Inclinar suavemente a cabeça para trás e elevar o queixo pode ajudar a abrir a via aérea, especialmente se houver suspeita de lesão na coluna cervical. É necessário certificar se que não há objetos a obstruir a boca ou a garganta da vítima.

O exame primário de uma vítima é uma avaliação inicial que deve ser realizada numa sequência rápida de ações para avaliar a sua reatividade, permeabilização da via aérea e ventilação. Essas ações são parte do processo de atendimento inicial de emergência.

Exame primário da vítima

Avaliação da ventilação

Verificação da permeabilização da via aérea

Avaliação da reatividade

Inicialmente, deve-se abordar a vítima e tentar obter a sua atenção. Pode-se fazer isso chamando o seu nome, tocando levemente no seu ombro ou pedindo que ela abra os olhos. O objetivo é verificar se a vítima responde a estímulos e avaliar o seu nível de consciência.

Tal como já foi referido, em Portugal, os serviços de emergência podem ser contactados através do número de telefone 112 e ao contactar este número é importante fornecer as seguintes informações:

Descrição das circunstâncias

Forneça uma descrição detalhada das circunstâncias da emergência, incluindo o número de pessoas envolvidas, a gravidade das lesões, a presença de substâncias perigosas, entre outros detalhes relevantes.

Localização

Forneça o endereço ou a localização exata onde ocorre a emergência. Se estiver num local desconhecido, tente fornecer marcos de referência, nomes de ruas próximas ou informações úteis para ajudar os serviços de emergência a encontrar o local.

Natureza da emergência

Descreva brevemente o tipo de emergência, como acidente de viação, incêndio, crime, doença súbita, etc.

Contacto dos serviços de emergência

  • Iniciar compressões torácicas: Coloque as mãos no centro do peito da vítima, sobrepostas, com os braços estendidos e os ombros diretamente acima das mãos. Faça compressões torácicas de alta qualidade, com profundidade de pelo menos 5 centímetros e a uma taxa de 100 a 120 compressões por minuto. Permita o retorno completo do peito entre as compressões.
  • Avaliação da cena é chamada de emergência: Avalie a segurança da cena antes de iniciar qualquer procedimento. Se a vítima não responde e não respira normalmente, peça a alguém para chamar o 112 e solicitar um desfibrilhador automático externo (DAE).

Para realizar as manobras de Suporte Básico de Vida e Desfibrilhação Automática Externa (SBVADE) de acordo com o algoritmo atual do European Resuscitation Council (ERC), seguem-se as diretrizes em Portugal.

Desfibrilhador

SBVADE e ERC

Se um DAE estiver disponível, ligue-o e siga as instruções fornecidas pelo aparelho. Colete os eletrodos adesivos do DAE na vítima conforme indicado, interrompendo as compressões apenas quando solicitado pelo DAE para analisar o ritmo cardíaco. Se o DAE aconselhar o choque, afaste-se da vítima e administre o choque conforme instruído.

  • Utilizar o DAE:
  • Continuar ciclos de compressões e ventilações: Alterne ciclos de 30 compressões torácicas seguidas por 2 ventilações de resgate até chegar ajuda adicional ou o DAE estiver pronto para uso.
  • Realizar ventilações de resgate: Após 30 compressões, abra as vias aéreas da vítima inclinando a cabeça para trás e levantando o queixo. Faça duas ventilações de resgate, vedando o nariz da vítima e soprando ar suficiente para levantar o peito. Cada ventilação deve durar cerca de 1 segundo.

SBVADE e ERC

Ao identificar uma obstrução grave ou ligeira das vias aéreas, as medidas de socorro adequadas devem ser aplicadas:

  • Reconhecer a obstrução grave das vias aéreas: Se a vítima não consegue falar, tossir ou respirar, pode indicar uma obstrução grave das vias aéreas. É necessário agir rapidamente.
  • Encorajar a tosse: Inicialmente, deve-se encorajar a vítima a tossir vigorosamente para tentar desalojar a obstrução. Certifique-se de que a vítima tosse com força suficiente.
  • Remover obstruções visíveis: Se for possível visualizar o objeto que está obstruindo as vias aéreas, tente removê-lo com cuidado. Pode ser necessário usar os dedos ou uma pinça de ponta fina, evitando empurrar o objeto ainda mais para dentro das vias aéreas.

Medidas de socorro

  • Palmadas interescapulares: Se a tosse não for eficaz ou se a vítima não consegue tossir, aplique palmadas firmes entre as omoplatas da vítima. Essa pressão pode ajudar a desalojar a obstrução.
  • Manobra de Heimlich: Se as medidas anteriores não funcionarem, realize a manobra de Heimlich. Posicione-se atrás da vítima, aplique pressão rápida e firme acima do umbigo, na direção do diafragma. Repita até a obstrução ser desalojada ou a vítima perder a consciência.

Medidas de socorro

Para salvar a vítima devem ser seguidos os procedimentos anteriormente referidos, principalmente aqueles que qualquer pessoa consegue fazer como ligar para o 112, entre outros, para conseguir um aumento do tempo até aos profissionais de saúde secorrerem a vítima. Tudo aquilo que foi dito neste trabalho foi feito com o objetivo de aumentar os nossos conhecimentos para saber como secorrer uma pessoa, este trabalho foi importante para saber mos como devemos ajudar alguém recorrendo ao suporte básico de vida.

Conclusão

Ligue 112 - INEMCadeia de Sobrevivência - INEM interhelpambulancia.comhttps://www.sns.gov.pt/https://www.prociv.pt/https://www.erc.edu/ https://www.cruzvermelha.pt/ https://www.inem.pt/

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