O Médio Oriente e os Balcãs
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Trabalho de História realizado por: Lara Matinhas 12ºF Nº15
Índice
- Nacionalismo e confrontos político-religiosos no Medio Oriente
- A questão israelo- palestiniana
- Medio Oriente- uma região cada vez mais instavel
- Nacionalismo e confrontos político-religiosos nos Balcãs
Nacionalismos e confrontos político-religiosos no Médio Oriente
O Médio Oriente, a região onde surgiram as três religiões monoteístas (o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo), é uma zona que tem ganho, com o passar dos anos, uma preponderância admirável a nível mundial por ter vindo a ser:
- Um fundamental centro de negócios;
- Uma área estratégica, económica, política e cultural
- Um polo sensível em termos religiosos.
No entanto, destaca-se a riqueza petrolífera proveniente dos países do Golfo Pérsico assim como, a nível religioso, o progresso da reação fundamentalista, que acabou por desestabilizar por completo toda a política internacional.
"A velha ordem do mundo está-se a desintegrar em frente dos vossos olhos, enquanto o imperialismo, colonialismo, neocolonialismo e racismo, cujo chefe é o Sionismo, inevitavelmente morrem".
- Primeiro discurso de Yasser Arafat na Assembleia Geral das Nações Unida
Fundamentalismo Islâmico*
O Fundamentalismo Islâmico*, tendo surgido com maior intensidade no Irão (local onde os Fundamentalistas alcançaram o poder no ano de 1979), tinha como propósito a obtenção uma identidade cultural e de ímpeto religioso. Assim, é nesta ordem de ideias que os Fundamentalistas pretendiam enaltecer o conceito de Jihad (Guerra Santa) para que pudessem obter novamente o império que outrora pertencera ao povo árabe.
A questão israelo-palestiniana
A questão israelo-palestiniana é um conflito que remonta ao final do século XIX, quando os judeus começaram a migrar para a Palestina, então parte do Império Otomano. Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a dissolução do Império Otomano, a Palestina passou para o controle britânico. Em 1947, a ONU propôs a partição da Palestina em dois estados, um judaico e outro árabe. Apesar de complementar,depois, com novos acordos, o prejeto de paz chocou com numerosos obstáculos, desde da oposição dos fundamentalistas islâmicos à resistência judiaca em desativar os colonados. Com o assasinato de Isaac Rabin, por um extremista judeu, em 1995, bloqueou o cumprimento do acordo: israel não retirou dos territorios palestinanos no devido prazo e o descontentamento deu forças aos grupos islâmicos extremistas, como o Hamas, que defende a aniquilação do Estado de Israel.
Medio Oriente- uma região cada vez mais instável
A intervenção americana no Afeganistao e, sobre tudo, no iraque, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, contribuio para o aumento da instabilidade no Médio Oriente, ou seja, intensificaram os atentados. Recentemente, a violência de uma nova organização jihadista, conhecida como o Estado Islâmico, tem chocado o Ocidente e posto a ferro e a fogo o Iraque e a Síria.
Nacionalismo e confrontos político-religiosos nos Balcãs
Criada após a Primeira Guerra Mundial, a Jugoslaviaque aglutinava diferentes nacionalidades, línguas e religiões.
- Em 1946, Josep Tito transforma a Jugoslávia num Estado Federal, composto por 6 repúblicas e duas regiões autónomas, integradas na Sérvia.
- Após a sua morte, em 1980, os nacionalismos reprimidos e os ressentimentos antigos emergem numa tensão crescente
- Em 1991, a Eslovénia e a Croácia declaram a independência.
- Recusando a separação do país, o presidente sérvio Slobodan Milosevic desencadeia a guerra.
Após a declaração de independência por parte da Bósnia-Herzegovina, explode a violência.
O presidente sérvio Milosevic afirma que ia defender os sérvios do "genocídio provocado pelos croatas" e do "fundamentalismo islãmico" dos muçulmanos. Com o conflito na Bósnia, a Europa vive os maiores episódios de violência e as mais terríveis atrocidades desde a II Guerra Mundial. Bombardeamento de populações civis, campos de concentração, deportações, massacres, foram algumas das consequências do confronto entre sérvios ortodoxos, croatas católicos e muçulmanos eslavos.
Em nome da construção de uma «Grande Sérvia», foram conduzidas verdadeiras operações de limpeza étnica, como a de Srebrenica, que eliminou 8 mil muçulmanos em apenas 3 dias.
Uma força da OTAN sob comando americano impôs o fim das hostilidades na Bósnia e conduziu aos acordos de Dayton, em 1995, que dividiram o território bósnio em duas comunidades autónomas: uma sérvia e outra croato-muçulmana. No fim da decáda (1999) o terror regressa aos Balcãs, desta feita à região do Kosovo, à qual, o Governo servio tinha retirado a autonomia e impondo uma segregação racial contra a maioria albanesa (90% da população) e após de muita negociações e bloqueios econômicos, somente em 1999 a OTAN interferiu no conflito - e por 78 dias bombardeou impiedosamente a região. Em média, os países da OTAN gastaram US$ 64 milhões por dia de conflito, o que permite perceber o enorme e moderno aparato bélico usado. Milosevic foi obrigado a se render. Um ano depois, o líder sérvio foi preso e entregue ao Tribunal de Haia, para ser julgado por crimes de guerra e contra a Humanidade. Desde então, Kosovo passou a ser uma região protegida pelas Nações Unidas e pela OTAN.
Webgrafia
Manual de História A (parte 3) "Um novo Tempo da Historia" https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/balcas---conflitos-etnicos-as-guerras-da-bosnia-e-de-kosovo.htm http://conhecerahistoria12.blogspot.com/2012/04/o-medio-oriente-nacionalismos-e.html https://prezi.com/xicfrvkhf2ut/nacionalismos-e-confrontos-politico-religiosos-nos-balcas/ https://arquivos.rtp.pt/conteudos/conflito-no-medio-oriente/ https://arquivos.rtp.pt/conteudos/medio-oriente/
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Lara Matinhas
Created on May 31, 2023
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O Médio Oriente e os Balcãs
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Trabalho de História realizado por: Lara Matinhas 12ºF Nº15
Índice
Nacionalismos e confrontos político-religiosos no Médio Oriente
O Médio Oriente, a região onde surgiram as três religiões monoteístas (o Islamismo, o Cristianismo e o Judaísmo), é uma zona que tem ganho, com o passar dos anos, uma preponderância admirável a nível mundial por ter vindo a ser:
- Um fundamental centro de negócios;
- Uma área estratégica, económica, política e cultural
- Um polo sensível em termos religiosos.
No entanto, destaca-se a riqueza petrolífera proveniente dos países do Golfo Pérsico assim como, a nível religioso, o progresso da reação fundamentalista, que acabou por desestabilizar por completo toda a política internacional."A velha ordem do mundo está-se a desintegrar em frente dos vossos olhos, enquanto o imperialismo, colonialismo, neocolonialismo e racismo, cujo chefe é o Sionismo, inevitavelmente morrem". - Primeiro discurso de Yasser Arafat na Assembleia Geral das Nações Unida
Fundamentalismo Islâmico*
O Fundamentalismo Islâmico*, tendo surgido com maior intensidade no Irão (local onde os Fundamentalistas alcançaram o poder no ano de 1979), tinha como propósito a obtenção uma identidade cultural e de ímpeto religioso. Assim, é nesta ordem de ideias que os Fundamentalistas pretendiam enaltecer o conceito de Jihad (Guerra Santa) para que pudessem obter novamente o império que outrora pertencera ao povo árabe.
A questão israelo-palestiniana
A questão israelo-palestiniana é um conflito que remonta ao final do século XIX, quando os judeus começaram a migrar para a Palestina, então parte do Império Otomano. Com o fim da Primeira Guerra Mundial e a dissolução do Império Otomano, a Palestina passou para o controle britânico. Em 1947, a ONU propôs a partição da Palestina em dois estados, um judaico e outro árabe. Apesar de complementar,depois, com novos acordos, o prejeto de paz chocou com numerosos obstáculos, desde da oposição dos fundamentalistas islâmicos à resistência judiaca em desativar os colonados. Com o assasinato de Isaac Rabin, por um extremista judeu, em 1995, bloqueou o cumprimento do acordo: israel não retirou dos territorios palestinanos no devido prazo e o descontentamento deu forças aos grupos islâmicos extremistas, como o Hamas, que defende a aniquilação do Estado de Israel.
Medio Oriente- uma região cada vez mais instável
A intervenção americana no Afeganistao e, sobre tudo, no iraque, após os atentados terroristas de 11 de setembro de 2001, contribuio para o aumento da instabilidade no Médio Oriente, ou seja, intensificaram os atentados. Recentemente, a violência de uma nova organização jihadista, conhecida como o Estado Islâmico, tem chocado o Ocidente e posto a ferro e a fogo o Iraque e a Síria.
Nacionalismo e confrontos político-religiosos nos Balcãs
Criada após a Primeira Guerra Mundial, a Jugoslaviaque aglutinava diferentes nacionalidades, línguas e religiões.
Após a declaração de independência por parte da Bósnia-Herzegovina, explode a violência. O presidente sérvio Milosevic afirma que ia defender os sérvios do "genocídio provocado pelos croatas" e do "fundamentalismo islãmico" dos muçulmanos. Com o conflito na Bósnia, a Europa vive os maiores episódios de violência e as mais terríveis atrocidades desde a II Guerra Mundial. Bombardeamento de populações civis, campos de concentração, deportações, massacres, foram algumas das consequências do confronto entre sérvios ortodoxos, croatas católicos e muçulmanos eslavos. Em nome da construção de uma «Grande Sérvia», foram conduzidas verdadeiras operações de limpeza étnica, como a de Srebrenica, que eliminou 8 mil muçulmanos em apenas 3 dias.
Uma força da OTAN sob comando americano impôs o fim das hostilidades na Bósnia e conduziu aos acordos de Dayton, em 1995, que dividiram o território bósnio em duas comunidades autónomas: uma sérvia e outra croato-muçulmana. No fim da decáda (1999) o terror regressa aos Balcãs, desta feita à região do Kosovo, à qual, o Governo servio tinha retirado a autonomia e impondo uma segregação racial contra a maioria albanesa (90% da população) e após de muita negociações e bloqueios econômicos, somente em 1999 a OTAN interferiu no conflito - e por 78 dias bombardeou impiedosamente a região. Em média, os países da OTAN gastaram US$ 64 milhões por dia de conflito, o que permite perceber o enorme e moderno aparato bélico usado. Milosevic foi obrigado a se render. Um ano depois, o líder sérvio foi preso e entregue ao Tribunal de Haia, para ser julgado por crimes de guerra e contra a Humanidade. Desde então, Kosovo passou a ser uma região protegida pelas Nações Unidas e pela OTAN.
Webgrafia
Manual de História A (parte 3) "Um novo Tempo da Historia" https://educacao.uol.com.br/disciplinas/historia/balcas---conflitos-etnicos-as-guerras-da-bosnia-e-de-kosovo.htm http://conhecerahistoria12.blogspot.com/2012/04/o-medio-oriente-nacionalismos-e.html https://prezi.com/xicfrvkhf2ut/nacionalismos-e-confrontos-politico-religiosos-nos-balcas/ https://arquivos.rtp.pt/conteudos/conflito-no-medio-oriente/ https://arquivos.rtp.pt/conteudos/medio-oriente/