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ivanilda nº10

Recomeça

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Recomea...Se puderes,Sem angustia e sem pressa.E os passos que deres,Nesse caminho duroDo futuro,Dá-os em liberdade. Enquanto não alcances Não descanses.De nenhum fruto queiras só mrtade

Miguel Torga é o pseudônimo literário de Adolfo Correia da Rocha, um renomado escritor português. Ele nasceu em São Martinho de Anta, Trás-os-Montes, Portugal, em 12 de agosto de 1907, e faleceu em 17 de janeiro de 1995. Torga teve uma infância difícil, crescendo em uma família pobre. Seus pais eram camponeses, e ele trabalhou nos campos desde cedo. No entanto, seu amor pela literatura o levou a buscar uma educação formal. Ele frequentou o Seminário de Lamego com o objetivo de se tornar padre, mas acabou abandonando essa vocação. Após deixar o seminário, Torga estudou Medicina na Universidade de Coimbra e se formou em 1933. Ele se especializou em Oftalmologia e abriu uma clínica em São Martinho de Anta, onde trabalhou como médico ao longo de sua vida. Seu trabalho médico influenciou sua escrita, pois ele encontrava inspiração nas pessoas e nas paisagens rurais que encontrava durante suas visitas.

miguel torgas

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Miguel Torga começou a escrever poesia e prosa desde cedo, mas foi em 1931 que ele adotou o pseudônimo de "Miguel Torga". Seus primeiros livros foram publicados no final da década de 1930, e ele ganhou destaque na cena literária portuguesa. A escrita de Torga era marcada por um estilo realista e lírico, profundamente enraizado em suas experiências pessoais e nas paisagens de sua região natal. Ele explorou temas como a natureza, a condição humana, a vida rural e as lutas do povo português. Sua escrita era crua, intensa e muitas vezes abordava questões existenciais. Entre suas obras mais famosas estão "Bichos" (1940), uma coleção de contos que personificam animais e exploram questões humanas, e "Diário" (16 volumes, 1941-1994), uma obra monumental em forma de diário que registra suas reflexões sobre a vida, a literatura e a sociedade. Miguel Torga recebeu vários prêmios ao longo de sua carreira, incluindo o Prêmio Montaigne (1981) e o Prêmio Camões (1989), o mais prestigioso prêmio literário da língua portuguesa. Sua escrita continua a ser celebrada e estudada como um importante marco na literatura portuguesa, representando a voz autêntica de um homem que retratou a dureza e a beleza da vida com uma sensibilidade única.

Outros poemas

1928

Ansiedade

1944

Libertação

1931

Abismo

As imagens que escolhi mostram o caminho da vida

Os mutivos de eu ter escolido estas duas imagems

Eu gostei deste poema porque conta o caminho da vida das pessoas e o que elas tenhem de enfrentar para chegar no futoro

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