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Fim do século XIX na política e indústria

Leonor Dias Lima

Created on May 24, 2023

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NEWS PAPER

Quinta-feira, 22/05/2023

Aula das 15:30

O surto industrial e as transformações do regime político

1.Almanaque Republicano para 1876.

2.Sede da CUF na Rua da Piedade – 189

No âmbito da disciplina

Trabalho realizado por:

História AProfessora Maria Lurdes Reis

Leonor Lima, nº11turma 1106

1.

Intrudução

Este trabalho foi realizado com o âmbito de mostra a forma como as reformas feitas por Fontes Pereira e Melo tanto como a crise económica mudaram a forma de pensar da sociedade portuguesa nos anos 90 do século XIX.

2.

Índice

01

02

As transformações do regime político na viragem do século​

O surto industrial do final de século​ ​

  • Os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia
  • A crise político-social e a emergência das ideias republicanas

03

Conclusão

3.

O surto industrial do final de século​

No início da década de 90 do seculo XIX, abateu-se sobre Portugal uma crise económico-financeira que expôs as debilidades económicas do país.​ Em 1892, o Governo criou uma pauta alfandegaria protecionista, comum nesta época, com o intuito de criar condições mais vantajosas para a comercialização dos produtos provenientes da agricultura e da indústria no mercado nacional e no colonial. ​ ​

3.Distinção conferida pelo júri da Exposição Agrícola e de Produtos Minerais que decorreu no Palácio de Cristal portuense em 1903 à Companhia União Fabril

4.

Os últimos anos do século XIX mostraram um grande progresso industrial graças à nova política económica, em especial​ Progresso da mecanização dos têxteis, da moagem e da cerâmica de construção;​ Desenvolvimento de novos setores industriais, como a química, os cimentos e a eletricidade;​ Expansão das indústrias de conserva do peixe, dos tabacos e da metalurgia pesada​

4.Anúncio publicitário publicado na Gazeta das Aldeias

5.

A falta de dinheiro e a aproximação da crise, levou à concentração da indústria e à criação das grandes empresas. Alguns exemplos são: ​

  • Indústria (a Companhia Aliança, a Companhia dos Fósforos, a Companhia União Fabril, …);​
  • Transportes (Caminhos de Ferro e Carris);​
  • Seguros (Bonança e Fidelidade);​
  • Serviços Públicos (Águas, Eletricidade, Gás, Telefone);​
  • Exploração colonial (Companhia dos caminhos de ferro de Benguela em Angola e do Niassa e da Zambézia, ambos em Moçambique);​

5.Relação dos acionistas da Companhia Fiação e Tecidos Lisbonences em 1872

6.Anúncio da Fundição de Massarelos

6.

A falta de dinheiro e a aproximação da crise, levou à concentração da indústria e à criação das grandes empresas. Alguns exemplos são: ​

  • Indústria (a Companhia Aliança, a Companhia dos Fósforos, a Companhia União Fabril, …);​
  • Transportes (Caminhos de Ferro e Carris);​
  • Seguros (Bonança e Fidelidade);​
  • Serviços Públicos (Águas, Eletricidade, Gás, Telefone);​
  • Exploração colonial (Companhia dos caminhos de ferro de Benguela, do Niassa e da Zambézia );​

5.Relação dos acionistas da Companhia Fiação e Tecidos Lisbonences em 1872

6.Anúncio da Fundição de Massarelos

6.

No precipitar do seculo XX Lisboa-Barreiro-Setúbal e Porto-Braga-Guimarães eram os principais polos urbano-industriais o país.

8.Mapa Lisboa-Barreiro-Setúbal

7.Mapa Porto-Braga-Guimarães

7.

As transformações do regime político na viragem do século

Os problemas da sociedade portuguesa e a contestação da monarquia

O fontismo não só revolucionou a indústria, como também trouxe avanços na sociedade portuguesa. Apesar da predominância de zonas rurais, as cidades tiveram aumentos significativos.

As classes sociais acompanharam este crescimento, tornando-se mais conscientes e reivindicativas. O aumento da instrução levou à criação de uma opinião pública mais significativa. Esta foi uma das principais forças que levaram ao fim da monarquia.

9.Jornal "República", de 1880

8.

A crise político-social e a emergência das ideias republicanas

O sistema político português nesta época um rotativismo partidário entre o partido Regenerador e o partido Progressista, ou seja, existia uma alternância no poder entre estes dois partidos.

A inexistência de um plano coerente de governo, a incompetência deste e as rivalidades e conflito de interesses que se sobrepunham ao bem do país denegriam a imagem da política portuguesa. O Rei e os governos que ele nomeava tornara-se alvo de muitas críticas e eram culpabilizados pelos males do país.

10.Caricatura de Rafael Bordalo Pinheiro

9.

Um grande desânimo atingiu a população portuguesa em 1880, que veio substituir o otimismo da Regeneração, porque esta passou a entender a debilidade em que se encontrava e das dificuldades que se aproximavam. A emigração e êxodo rural aumentaram, por causa da falta de trabalho nos campos. Nas cidades o operariado vivia de forma miserável, com casas pobres e pouca variedade de alimentos, com níveis altos de analfabetismo.

Fonte: José Hermano Saraiva (coord.) História de Portugal, vol.8, Quidnovi, 2004

10.

As classes médias desejosas por promoções e participação política, viviam com salários pequeno para a vida "digna" que lhes era imposta.

11.Desinfeção de uma "ilha", durante o surto de peste bubónica que assolou o Porto, em 1899

Em suma, para além da alta burguesia porque tinha o poder político, existia um forte descontentamento da população e uma relutância á mudança.

12.A Summer Day in Hyde Park, London John Ritchie

11.

O Partido Republicano, fundado em 1876, capitalizou a crise económica que surgiu no país junto com as críticas aos partidos monárquicos, juntando-se a estas com violência e com a força popular, evocava o patriotismo de figuras importantes enquanto chamava aos partidos rotativistas de decadência nacional. O número de votos do partido republicano aumentou na década de 8o do séc. XIX, exaltando patriotismo e criando grandes debates nacionais.

13. e 14.Capa e contra-capa de "A Victoria da Republica. Almanach para 1889"

12.

Conclusão

Com este trabalho passeia entender melhor a forma como a sociedade portuguesa mudou no fim do século XIX, tanto no campo da política como na indústria, graças ao fontismo e á formação de uma opinião instruída.

13.

Webgrafia

Todo o conteúdo desta apresentação teve as seguintes fontes:

  • http://portoarc.blogspot.com/search/label/Companhia%20Uni%C3%A3o%20Fabril%20Portuense
  • http://casacomum.org/cc/arquivos?set=e_10077#!e_10077
  • https://moovitapp.com/index/pt/transportes_p%C3%BAblicos-line-L_GUIMAR%C3%83ES-Porto-1904-855275-6328962-1
  • https://moovitapp.com/index/pt/transportes_p%C3%BAblicos-line-LISBOA_SET%C3%9ABAL-Lisboa-2460-1550173-87633562-0
  • http://umpaiscomhistoria.blogspot.com/2011/05/regeneracao-crise-politica-e-social_14.html
  • https://semiramis.etc.pt/semiramis.weblog.com.pt/arquivo/bordalo_pinheiro/index.html
  • http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=10449.005
  • http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=09834.008#!1http://casacomum.org/cc/visualizador?pasta=09834.008#!191
  • https://museumoflondon-prints.myshopify.com/products/pod449077
  • Entre Tempos, História A 11.º Ano, Parte 3, pág. 109 e 113

14.