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Principios do raciocinio geológico

Ana Isabel Araújo

Created on May 20, 2023

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Transcript

Princípios de raciocínio geológico.

Índice

Princípios de raciocínio geológico

Sequências estratigráficas

Fósseis

Tipos de rochas

Relevo

Princípios de raciocínio geológico

- Catastrofismo -Uniformitarismo -Neocatastrofismo

Princípios do raciocínio geológico

Que idade tem a Terra? Que transformações sofreu até agora? O que provocou essas alterações? Para responder às questões anteriores alguns cientistas estabeleceram os princípios do raciocínio geológico.

Séc. XVIII

James Hutton

Charles Lyell

George Cuvier

Princípios do raciocínio geológico

Uniformitarismo

Neocatastrofismo

Catastrofismo

As leis da natureza são constantes no espaço e no tempo. Princípio do atualismo ou princípio das causas atuais. Princípio do gradualismo.

Tem por base o uniformitarismo mas considera a existência de fenómenos repentinos e catastróficos.

Sequências estratigráficas

A sedimentogénese é um dos processos geológicos explicados pelo uniformitarismo, uma vez que ocorre de forma lenta e gradual. A deposição de sedimentos ocorre em camada sucessivas e horizontais: os estratos.

A estratigrafia é o ramo da geologia que estuda as sequências de estratos, as sequências estratigráficas.

Princípios estratigráficos

As sequências estratigráficas são analisadas segundos os princípios da estratigrafia, onde se destacam os seguintes: Princípio da horizontalidade original – a deposição dos sedimentos ocorre, geralmente, em estratos horizontais. Princípio da sobreposição dos estratos – numa sequência de estratos não deformados, qualquer estrato inferior a outro é sempre mais antigo do que este.

Fósseis

Os fósseis são restos de antigos organismos ou vestígios da sua atividade preservados de forma natural em rochas. O processo de formação de um fóssil – fossilização – é um processo habitualmente longo e que requer um conjunto de condições físicas, química e biológicas para que ocorra.

Ambientes anaeróbios e com temperaturas baixas

Corpos com partes duras

Rápido enterramento após a morte do organismo.

Os fósseis são uma valiosa fontes de informação pois permitem datar rochas e reconstituir espécies extintas ou paleoambientes.

Fossilização

Os sedimentos finos, que cobrem e preservam o esqueleto, sofrem diagénese, tornando-se rochas consolidadas. O esqueleto fica mineralizado (os minerais presentes no meio substituem a matéria orgânica).

A erosão da rocha permite a exposição do fóssil à superfície.

O organismo morre.

Os movimentos tectónicos permitem o afloramento da rocha que contém o fóssil.

As partes moles do organismo são decompostas.

Tipos de rochas

A observação de afloramentos permite, regra geral, identificar as diferentes litologias presentes numa determinada região e inferir sobre a sua historia geológica. Assim: Rochas estratificadas pouco deformadas correspondem, geralmente, a rochas sedimentares. Estratos muito deformados e dobrados são constituídos, frequentemente, por rochas metamórficas. Intrusões que atravessam outras formações rochas são, geralmente, de rochas magmáticas. A presença de escoadas e piroclastos é característica de rochas magmáticas vulcânicas. No estudo dos afloramentos rochosos podemos observar situações em que a orientação dos estratos de duas séries não é paralela. Nestas situações estamos perante uma discordância angular.

Relevo

O estudo das formas da superfície terrestre, isto é, do relevo, é desenvolvido numa vertente da geologia designada de geomorfologia.

A ação erosiva de um rio pode levar à formação de depósitos de detritos designados de aluviões, originando regiões planas ou pouco inclinadas – planícies aluviais. Se no seu troço inferior um rio transbordar o seu leito normal, formam-se planícies de inundação.

A ação erosiva do mar, designada por abrasão marinha conduz ao aparecimento de arribas e de praias que constituem as linhas de costa. As arribas vivas são aquelas que atualmente constituem a linha de costa, enquanto as arribas fósseis já deixaram de o ser.