Metaloproteínas com funçã0 isomerase

Metaloproteínas com função isomerase

Faculdade de Ciências da Universidade de LisboaLicenciatura em Bioquímica Ano letivo 2022/2023

Trabalho realizado por:

• Carolina Felício nº 58110
• Inês Ferreira nº 58083
• Marta Fontes nº 58088

O que são metaloproteínas?

• Proteínas que possuem um ou mais iões metálicos ligados à cadeia polipeptídica ou em grupos prostéticos.

• Muitas metaloproteínas são metaloenzimas.

• Exemplos de metaloproteínas: mioglobina, hemoglobina, dismutase do superóxido (SOD)

Isomerases

Enzimas que estão envolvidos em reações de isomerização de uma molécula

Reações de isomerização:

• reações de rearranjo estrutural;
• interconversão entre isómeros posicionais e estereoisómeros de moléculas diferentes.

Aconitase

H2O

• Metaloenzima que catalisa a isomerização estereoespecífica reversível do citrato em isocitrato, no ciclo dos ácidos tricarboxílicos.

MECANISMO: remoção e adição de uma molécula de água à molécula de citrato.

H2O

Aconitase: Estrutura

• Contém um cluster central de ferro-enxofre (4 átomos de ferro e 4 átomos de enxofre).

• É geralmente constituído por hélices-alfa, cadeias beta e rotações das ligações de hidrogénio.

• O processo de isomerização ocorre no sítio ativo no qual existem resíduos de aminoácidos específicos que interagem com o citrato.

Isoformas da aconitase

Aconitase mitocondrial

Aconitase citosólica

responsável por converter o citrato em isocitrato.

na forma reduzida, atua como um enzima .

serve como um enzima regulador sensível à oxidação.

na forma oxidada, participa no controlo da homeostasia do ferro.

Peptidil prolil cis/trans isomerases (PPlases)

• Família de metaloproteínas com função isomerase, mais especcificamente, catalisam a isomerização entre as formas cis e trans de ligações peptídicas.

papel das pplases na Doença de Alzheimer

• A doença de Alzheimer é uma doença progressiva marcada pela acumulação de emaranhados de uma proteína denominada Tau associada a microtúbulos e de placas extracelulares de beta-amiloides .

• PPIases regulam diretamente e indiretamente a polimerização de proteínas patogénicas na doença de Alzheimer.

• Representam uma família rica em alvos para modular a acumulação e toxicidade destas.

Papel da pin1 em tumores

• Exerce uma influência crítica na iniciação e progressão do tumor através da regulação da atividade proteica, degradação proteica ou distribuição núcleo-citoplasmática dos seus substratos.

• Além disso a PIN1 participa nas características do cancro através da ativação de alguns oncogenes.

NIMA-interacting 1 (pin 1)

• Realiza a isomerização de resíduos de prolina na zona de fosforilação Serina, Treonina, Prolina para regular cataliticamente a conformação pós-fosforilação dos seus substratos.

• O domínio WW N-terminal da PIN1 interage com motivos específicos de Serina-Prolina ou Treonina-Prolina.

conclusão

PApel da PIN1 em tumores: Exemplos

Isomerização da ligação serina118-prolina119

A PIN1 isomeriza a ligação serina118-prolina119 do domínio AF1 que está presente no recetor de estrogénio alfa que promove a proliferação do cancro.

Isomerização da FAK e da PTP-PEST

Esta isomeriza tanto a FAK fosforilada na Serina910 como a PTP-PEST fosforilada na Serina571 o que promove a desfosforilação da FAK pela PTP-PEST promovendo o desenvolvimento de metástases.

Isomerização da p53-RS

A PIN1 isomeriza a p53-RS que é fosforilada pela proteína CDK4 o que resulta numa ativação do oncogene c-Myc promovendo a progressão do ciclo celular e o crescimento celular do cancro do fígado