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Aula «A tempestade»
Isabel Vidal
Created on May 8, 2023
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Transcript
Apresentação
Formanda: Isabel Vidal Disciplina: Português, 9.º ano Tema: unidade 3, «Texto narrativo em verso- Os Lusíadas, de Luís de Camões (e outros textos)». Canto VI- «Tempestade e chegada à Índia» (est. 70-94); identificação de recursos expressivos. Duração: 50 minutos.
Início
Síntese e avaliação
Desenvolvimento
Introdução
Vê aqui
Perigos no mar
Tempestades
No século XVI, os naufrágios eram comuns.
Doenças
Acidentes
Epidemias e doenças mortais.
Resultavam na perda de capacidades.
Fome
Podia ser uma das causas de morte em viagens longas.
Vê aqui
Perigos no mar
Tempestades
No século XVI, os naufrágios eram comuns.
Doenças
Acidentes
Epidemias e doenças mortais.
Resultavam na perda de capacidades.
Fome
Podia ser uma das causas de morte em viagens longas.
Estrutura do Canto VI de Os Lusíadas
Est. 38 a 69
Est. 70 a 94
Est. 95 a 99
Est. 6 a37
Est. 1 a 5
Os marinheiros contam histórias.
Tempestade e chegada à Índia.
Baco intervém.
Despedida de Melinde. A viagem prossegue.
Reflexão do poeta.
Plano das reflexões do poeta
Plano da viagem
Plano da viagem
Plano do maravilhoso
Chegada da tempestade
Estância 70 Mas, neste passo, assi prontos estando, Eis o mestre, que olhando os ares anda, o apito toca: acordam, despertando, Os marinheiros dhua e doutra banda. E, porque o vento vinha refrescando, Os traquetes das gáveas tomar manda. «Alerta (disse) estai, que o vento crece Daquela nuvem negra que aparece!»
Estância 71 Não eram os traquetes bem tomados, Quando dá a grande e súbita procela. «Amaina (disse o mestre a grandes brados), Amaina (disse), amaina a grande vela!» Não esperam os ventos indinados Que amainassem, mas, juntos dando nela, Em pedaços a fazem cum ruído Que o Mundo pareceu destruído!
Violência da tempestade
Estância 79 Quantos montes, então, que derribaram As ondas que batiam denodadas! Quantas árvores velhas arrancaram Do vento bravo as fúrias indinadas! As forçosas raízes não cuidaram Que nunca pera o céu fossem viradas, Nem as fundas areias, que pudessem Tanto os mares, que em cima as revolvessem.
Vasco da Gama implora a Deus
Estância 83 «Oh! Ditosos aqueles que puderam Entre as agudas lanças Africanas Morrer, enquanto fortes sustiveram A santa Fé nas terras Mauritanas! De quem feitos ilustres se souberam, De quem ficam memórias soberanas, De quem se ganha a vida, com perdê-la, Doce fazendo a morte as honras dela!»
Estância 81 «Divina Guarda, angélica, celeste, Que os Céus, o Mar e Terra senhoreias: (...)»
Vénus intervém
Estância 86 «Estas obras de Baco são, por certo, (Disse), mas não será que avante leve Tão danada tenção, que descoberto Me será sempre o mal que se atreve». Isto dizendo, dece ao mar aberto, No caminho gastando espaço breve, Enquanto manda as Ninfas amorosas Grinaldas nas cabeças pôr de rosas»
Chegada à India
Estância 92 Já a manhã clara dava nos outeiros Por onde o Gânges murmurando soa, Quando da celsa gávea os marinheiros Enxergaram terra alta, pela proa. Já fora de tormenta e dos primeiros Mares, o temor vão do peito voa. Disse alegre o piloto Melindano: «Terra é de Calecu, se não me engano;»
Estância 93 Sofrer aqui não pôde o Gama mais, De ledo em ver que a terra se conhece: Os geolhos no chão, as mãos ao Céu, A mercê grande a Deus agardeceo».
Síntese
Chega a tempestade
A tempestade manifesta-se violentamente
Vasco da Gama implora
Vénus intervém
Chegada à Índia