Jantar em casa dos Condes de Gouvarinho (Cap. XII)
Ana Silva
Created on May 8, 2023
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Transcript
Jantar em casa dos Condes de Gouvarinho (Cap. XII)
Português
5. E a relação com a atualidade.
4. Os alvos de crítica;
3. A intenção crítica do episódio;
2. Relação com a intriga principal;
1. Personagens e a caracterização;
Índice
(“— E que necessidade há que eu lho diga? Pois não sabe perfeitamente que a adoro, que a adoro, que a adoro!”)
(“— Parece que nunca se acaba, esse bordado! — disse ele por fim, impaciente de a ver, tão serena, a ocupar-se das suas lãs. Com a talagarça desdobrada sobre os joelhos, ela respondeu, sem erguer os olhos: — E para que se há-de acabar? O grande prazer é andá-lo a fazer, pois não acha? Uma malha hoje, outra malha amanhã, torna-se assim uma companhia... Para que se há-de querer chegar logo ao fim das coisas?")
Resumo
- Chegada de Carlos a Lisboa;
- Jantar na casa dos Gouvarinhos;
- Dirige-se para a casa de Maria Eduarda;
- Carlos oferece-lhe a casa nos olivais de Craft;
- Admitem o seu amor um pelo outro;
- Carlos compra a casa de Craft;
- Carlos conta a Rosa, Maria Eduarda, Afonso e Ega.
- Carlos da Maia;
- Sousa Neto:
- Mulher deSousa Neto;
- João da Ega,
- Conde de Gouvarinho;
- Condessa de Gouvarinho;
- D. Maria da Cunha;
- A baronesa de Alvim.
Personagens
Carlos da maia
- (“Pois então façam vocês essa revolução. Mas pelo amor de Deus, façam alguma coisa!”);
- (“Carlos vira-a só uma vez, em casa dela; e fora uma meia hora desagradável, cheia de mal-estar, com um ou outro beijo frio, e recriminações infindáveis”)
- (“olhando a cada momento o relógio, num receio de que Maria Eduarda tivesse saído por aquele lindo dia de Verão, luminoso e sem calor”, “pensava quanto o avô, com aquele seu amor por crianças, gostaria de conhecer Rosa!”).
SOUSA nETO
- (“Uma senhora, sobretudo quando ainda é nova, deve ter algumas prendas…”)
- (“É meu costume, Sr. Ega, não entrar nunca em discussões, e acatar todas as opiniões alheias, mesmo quando elas sejam absurdas…”).
João da ega
- Irreverente,provocador,revolucionário;
- Fisicamente muito parecido com o autor Eça de Queirós;
- Função naturalista e realista na obra;
- (“O nosso Ega quer fazer simplesmente um paradoxo. E tem razão, tem realmente razão, porque os faz brilhantes…”).
O conde de Gouvarinho
- (“Enfim, um paradoxo muito difícil de sustentar... Esta minha memória!...”).
- fútil, vaidoso, medíocre, maçador e imcompetente.
- falta de visão política.
- retrógrado.
- personagem-tipo que representa o poder político
A condessa de gouvarinho
- Cabelos crespos e ruivos, nariz petulante, olhos escuros e brilhantes, bem feita, pele clara, fina e doce;
- (“Achei-a magra, mas com um ar ardente”);
- (“Esperei meia hora; mas compreendi logo que estaria entretido com a brasileira…”);
- (“e o seu pé apertava o de Carlos numa reconciliação apaixonada, com a força que desejaria pôr num abraço”).
D. MARIA CUNHA
- (“A Sr. a D. Maria também me parece hoje um pouco murcha”);
- (“É um horror de estupidez... Nem francês sabe! De resto não é pior que os outros... Que a quantidade de monos, de sensaborões e de tolos que nos representam lá fora, até nos faz chorar... Pois o menino não acha? Isto é um país desgraçado”).
bARONESA DE aLVIM
- Alegre e jovem;
- (“Olhe, eu como o achei sempre um grande presumido e não gosto dele, não posso dizer nada…”)
MUlher de sousa Neto
- Mulher gorda e vestida de escarlate;
- (“E foi então que Carlos percebeu que ela era a esposa de Sousa Neto”);
- (“A senhora de escarlate, no entanto, recomeçara a falar da Rússia”).
(“E em seguida aos primeiros abraços declarou que vinha a Lisboa, só por alguns dias, unicamente para comer bem e para conversar bem“)
(“Carlos corou, chamou-lhe grosseiro, jurou que nunca tivera com a Gouvarinho senão relações superficiais”)
(“Veja a senhora condessa! Eu nem tive mesmo ideia de ir à Rússia. Há assim uma infinidade de coisas que se dizem e que não são exactas...”)
(“É que há uma senhora a quem Dâmaso supunha ter inspirado uma paixão, como supõe sempre, e que, tendo-lhe adoecido a governanta inglesa com uma bronquite”)
(“Carlos ficou um instante aturdido, com os olhos no Ega— Quem te falou nisso?”)
(“Sempre seguiste o meu conselho, hem? Muito bem feita de corpo, não é verdade? E que tal, no acto de amor?”)
Relacionamento com a intriga principal
(“Então Vossa Excelência, nessa idade, com a sua inteligência, não acredita no progresso?”);(“Não sabia — disse ele com um sorriso infinitamente superior — que esse filósofo tivesse escrito sobre assuntos escabrosos!”);(“Oh! Sr. Sousa Neto! Então Vossa Excelência, um chefe de família, acha o amor um assunto escabroso?!");(“A mulher só devia ter duas prendas:cozinhar bem e amar bem”).
Destinam-se a:
- Sousa Neto;
- Conde de Gouvarinho.
- A falta de cultura dos membros da justiça;
- O deslumbramento pelo estrangeiro;
- A educação das mulheres.
Alvos de críticas
- Ignorância;
- Futilidade;
- Mediocridade social;
Relacionamento com a atulidade
Obrigada pela vossa atenção!!