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Jantar em casa dos Condes de Gouvarinho (Cap. XII)

Português

5. E a relação com a atualidade.

4. Os alvos de crítica;

3. A intenção crítica do episódio;

2. Relação com a intriga principal;

1. Personagens e a caracterização;

Índice

(“— E que necessidade há que eu lho diga? Pois não sabe perfeitamente que a adoro, que a adoro, que a adoro!”)

(“— Parece que nunca se acaba, esse bordado! — disse ele por fim, impaciente de a ver, tão serena, a ocupar-se das suas lãs. Com a talagarça desdobrada sobre os joelhos, ela respondeu, sem erguer os olhos: — E para que se há-de acabar? O grande prazer é andá-lo a fazer, pois não acha? Uma malha hoje, outra malha amanhã, torna-se assim uma companhia... Para que se há-de querer chegar logo ao fim das coisas?")

Resumo

  • Chegada de Carlos a Lisboa;
  • Jantar na casa dos Gouvarinhos;
  • Dirige-se para a casa de Maria Eduarda;
  • Carlos oferece-lhe a casa nos olivais de Craft;
  • Admitem o seu amor um pelo outro;
  • Carlos compra a casa de Craft;
  • Carlos conta a Rosa, Maria Eduarda, Afonso e Ega.
  • Carlos da Maia;
  • Sousa Neto:
  • Mulher deSousa Neto;
  • João da Ega,
  • Conde de Gouvarinho;
  • Condessa de Gouvarinho;
  • D. Maria da Cunha;
  • A baronesa de Alvim.

Personagens

Carlos da maia

  • (“Pois então façam vocês essa revolução. Mas pelo amor de Deus, façam alguma coisa!”);
  • (“Carlos vira-a só uma vez, em casa dela; e fora uma meia hora desagradável, cheia de mal-estar, com um ou outro beijo frio, e recriminações infindáveis”)
  • (“olhando a cada momento o relógio, num receio de que Maria Eduarda tivesse saído por aquele lindo dia de Verão, luminoso e sem calor”, “pensava quanto o avô, com aquele seu amor por crianças, gostaria de conhecer Rosa!”).

SOUSA nETO

  • (“Uma senhora, sobretudo quando ainda é nova, deve ter algumas prendas…”)
  • (“É meu costume, Sr. Ega, não entrar nunca em discussões, e acatar todas as opiniões alheias, mesmo quando elas sejam absurdas…”).

João da ega

  • Irreverente,provocador,revolucionário;
  • Fisicamente muito parecido com o autor Eça de Queirós;
  • Função naturalista e realista na obra;
  • (“O nosso Ega quer fazer simplesmente um paradoxo. E tem razão, tem realmente razão, porque os faz brilhantes…”).

O conde de Gouvarinho

  • (“Enfim, um paradoxo muito difícil de sustentar... Esta minha memória!...”).
  • fútil, vaidoso, medíocre, maçador e imcompetente.
  • falta de visão política.
  • retrógrado.
  • personagem-tipo que representa o poder político

A condessa de gouvarinho

  • Cabelos crespos e ruivos, nariz petulante, olhos escuros e brilhantes, bem feita, pele clara, fina e doce;
  • (“Achei-a magra, mas com um ar ardente”);
  • (“Esperei meia hora; mas compreendi logo que estaria entretido com a brasileira…”);
  • (“e o seu pé apertava o de Carlos numa reconciliação apaixonada, com a força que desejaria pôr num abraço”).

D. MARIA CUNHA

  • (“A Sr. a D. Maria também me parece hoje um pouco murcha”);
  • (“É um horror de estupidez... Nem francês sabe! De resto não é pior que os outros... Que a quantidade de monos, de sensaborões e de tolos que nos representam lá fora, até nos faz chorar... Pois o menino não acha? Isto é um país desgraçado”).

bARONESA DE aLVIM

  • Alegre e jovem;
  • (“Olhe, eu como o achei sempre um grande presumido e não gosto dele, não posso dizer nada…”)

MUlher de sousa Neto

  • Mulher gorda e vestida de escarlate;
  • (“E foi então que Carlos percebeu que ela era a esposa de Sousa Neto”);
  • (“A senhora de escarlate, no entanto, recomeçara a falar da Rússia”).

(“E em seguida aos primeiros abraços declarou que vinha a Lisboa, só por alguns dias, unicamente para comer bem e para conversar bem“)

(“Carlos corou, chamou-lhe grosseiro, jurou que nunca tivera com a Gouvarinho senão relações superficiais”)

(“Veja a senhora condessa! Eu nem tive mesmo ideia de ir à Rússia. Há assim uma infinidade de coisas que se dizem e que não são exactas...”)

(“É que há uma senhora a quem Dâmaso supunha ter inspirado uma paixão, como supõe sempre, e que, tendo-lhe adoecido a governanta inglesa com uma bronquite”)

(“Carlos ficou um instante aturdido, com os olhos no Ega— Quem te falou nisso?”)

(“Sempre seguiste o meu conselho, hem? Muito bem feita de corpo, não é verdade? E que tal, no acto de amor?”)

Relacionamento com a intriga principal

(“Então Vossa Excelência, nessa idade, com a sua inteligência, não acredita no progresso?”);(“Não sabia — disse ele com um sorriso infinitamente superior — que esse filósofo tivesse escrito sobre assuntos escabrosos!”);(“Oh! Sr. Sousa Neto! Então Vossa Excelência, um chefe de família, acha o amor um assunto escabroso?!");(“A mulher só devia ter duas prendas:cozinhar bem e amar bem”).

Destinam-se a:

  • Sousa Neto;
  • Conde de Gouvarinho.
Criticam-se:
  • A falta de cultura dos membros da justiça;
  • O deslumbramento pelo estrangeiro;
  • A educação das mulheres.

Alvos de críticas

  • Ignorância;
  • Futilidade;
  • Mediocridade social;

Relacionamento com a atulidade

Obrigada pela vossa atenção!!