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Simão Oliveira
Created on May 1, 2023
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Transcript
Correm turvas as águas deste rio
Luiz Vaz de Camões
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1. Biografia
7. Comparação
índice
2. Poema
8. Opinião
3. Extrutura externa
4. Recursos expressivos
5. Tema e assunto
6. Passagem marcante
Luiz Vaz de Camões
- Nasceu em 1524 em lisboa
- Estudou em Coimbra
- Em 1549 Camões presta serviço militar em Ceuta onde perde o seu olho, daí o uso de pala
- Mais tarde em 1553 parte para a Índia
- Depois de ter regressado a Portugal em 1569, Camões publica “Os Lusíadas” em 1572
- Acaba por morrer em 1580 na miséria
CORREM TURVAS AS AGUAS DESTE RIO
Correm turvas as águas deste rio, Que as do céu e as do monte as enturbaram; Os campos florescidos se secaram, Intratável se fez o vale, e frio. Passou o Verão, passou o ardente Estio, Úas cousas por outras se trocaram; Os fementidos Fados já deixaram Do mundo o regimento, ou desvario. Tem o tempo sua ordem já sabida; O mundo, não; mas anda tão confuso, Que parece que dele Deus se esquece. Casos, opiniões, natura e uso Fazem que nos pareça desta vida Que não há nela mais que o que parece.
Extrutura externa
Cor/rem /tur/vas/ as á/guas/ des/te ri/o, Que as do céu e as do monte as enturbaram; Os campos florescidos se secaram, Intratável se fez o vale, e frio. Passou o Verão, passou o ardente Estio, Úas cousas por outras se trocaram; Os fementidos Fados já deixaram Do mundo o regimento, ou desvario. Tem o tempo sua ordem já sabida; O mundo, não; mas anda tão confuso, Que parece que dele Deus se esquece. Casos, opiniões, natura e uso Fazem que nos pareça desta vida Que não há nela mais que o que parece.
AB B A A B B A C D E D C E
- Este poema é um soneto, composto por duas quadras e dois tercetos
- É decassílabo com esquema rimático: ABBA/ABBA/CDE/DCE
- Com rima interpolada em A, emparelhada em B e cruzada em C, D e E
Recursos expressivos
Correm turvas as águas deste rio, Que as do céu e as do monte as enturbaram; Os campos florescidos se secaram, Intratável se fez o vale, e frio. Passou o Verão, passou o ardente Estio, Úas cousas por outras se trocaram; Os fementidos Fados já deixaram Do mundo o regimento, ou desvario. Tem o tempo sua ordem já sabida; O mundo, não; mas anda tão confuso, Que parece que dele Deus se esquece. Casos, opiniões, natura e uso Fazem que nos pareça desta vida Que não há nela mais que o que parece.
- Adjetivação (qualificar a forma que a agua corre)
- Anástrofe (alteração da ordem das palavras para realçar o problema na maneira como a agua corre)
- Metáfora (uso das águas do rio para expressar o momento difícil da sociedade)
Tema e Assunto
Tema: O tema deste poema é a mudança e o desconcerto Assunto: O sujeito poético utiliza a Natureza para refletir o desgoverno no mundo e a incerteza do futuro. Afirma também que o tempo tem uma ordem que o mundo não aparenta ter e para reforçar a ideia de confusão diz nos que parece que Deus se esqueceu de cuidar do mundo
“Que parece que dele Deus se esquece.”
Este verso diz nos o quão desgovernado e tal o desvario no mundo que o sujeito poético afirma parecer que Deus se esquece de cuidar, o que nos mostra o sentimento de abandono e desproteção na vida de Camões.
comparação
Eu decidi comparar o poema com a música “águas de março” de Tom Jobim e Elis Regina. A letra da música fala sobre a chegada da primavera e as chuvas de março, que enchem os rios e renovam a vida. Assim como no poema, a música fala sobre a mudança constante das águas e a incerteza do futuro. A letra também apresenta uma reflexão sobre a passagem do tempo e a fragilidade da vida, temas presentes no poema.
vs
Opinião
Reflexão
Tema atual
Mudança
Abandono
Fim!