Want to create interactive content? It’s easy in Genially!
D. Sebastião, Rei de Portugal 12E
moon
Created on March 12, 2023
Start designing with a free template
Discover more than 1500 professional designs like these:
View
Memories Presentation
View
Pechakucha Presentation
View
Decades Presentation
View
Color and Shapes Presentation
View
Historical Presentation
View
To the Moon Presentation
View
Projection Presentation
Transcript
Fernando Pessoa - Mensagem
D. SEBASTIÃO, REI DE PORTUGAL
José Campos nº14 12ºE Yasmin Romualdo nº30 12ºE
Índice
1. Poema
2. Inserção na obra
3. Estrutura Externa
4. Recursos expressivos
5. Estrutura Interna
D. SEBASTIÃO, REI DE PORTUGAL
Louco, sim, louco, porque quis grandeza Qual a Sorte a não dá. Não coube em mim minha certeza; Por isso onde o areal está Ficou meu ser que houve, não o que há. Minha loucura, outros que me a tomem Com o que nela ia. Sem a loucura que é o homem Mais que a besta sadia, Cadáver adiado que procria?
inserção na obra
- 1ª parte, Brasão- «As Quinas» - aborda a origem de Portugal, a sua fundação - título indica-nos o papel fundamental exercido por D. Sebastião na conquista do Norte de África na guerra de Alcacer Quibir. - assunto: Sebastianismo
Estrutura externa
Pode dividir-se em duas partes lógicas:-na 1ª parte , constituída pela primeira estrofe, o sujeito caracteriza-se como «louco», adjetivo este que o mesmo associa com a grandeza pois foi nela que ele encontra a loucura (o sonho). Após o sonho ser concretizado, D. Sebastião morre na batalha de Alcacer Quibir mas fisicamente, dando a entender que como mito ele continua vivo como mito na memória do povo portugues, sendo então um exemplo de «loucura».
Estrutura externa
Pode dividir-se em duas partes lógicas:-na 2ª parte , constituída pela segunda estrofe, o sujeito além de elogiar a «loucura» incentiva e faz um apelo ao seu povo (povo portugues) para os mesmos darem continuidade á sua loucura «Minha loucura, outros que me a tomem». Também é perceptível uma valorização da loucura do homem, este que sem ela nada mais é do que um «Cadáver adiado que procria». Neste contexto, a loucura segundo o sujeito consiste na capacidade de desejar, almejar e conseguir tomar a iniciativa de deixar de ter uma vida monótona apenas á espera da morte.
recursos expressivos
No poema conferimos a existência dos seguintes recursos expressivos: - Anáforas: «Louco, sim, louco»; «Minha loucura» e «Sem a loucura» que reforçam a ideia de loucura que o sujeito pretende passar - Metáfora: «loucura», que dispensa o significado negativo e atribui um significado positivo simbolizando o desejo e o sonho de grandeza. - Interrogação retórica: «Cadáver adiado que procria?» que ajuda a distinguir os homens dos animais devido á loucura que vai funcionar como uma força que poderá ser canalizada para ajudar a reerguer a nação.
«Fernando Pessoa encontra D. Sebastião: num caixão sobre um burro ajaezado à andaluza» , Júlio Pomar, 1985
Estrutura interna
O poema é constituido por:- duas quintilhas; - versos de rima cruzada e emparelhada com esquema rimático a-b-a-b-b-c-d-c-d-d; -métrica irregular tendo versos de 6, 8 e 10 sílabas métricas;