Peter Behrens

Escola Secundária de Barcelinhos Curso Profissional de Turismo Ambiental e Rural Ano letivo 2022/2023

Arquitetura e design do século XX

ART

Kamile Correa 12ºTR

Disciplina: História e Cultura das ArtesProfessora: Manuela Alves Módulo 9 - A cultura do Cinema

Introdução

No âmbito da disciplina de História e Cultura das Artes foi proposto a realização dessa pesquisa. A pesquisa mostrará a vida e obra do artista Peter Behrens, tendo em conta sua naturalidade, funções desempenhadas, fatos históricos, etc. O objetivo desse trabalho é a aprimoração de conhecimentos sobre o assunto e um melhor conhecimento sobre a diversidade de ferramentas existentes que podemos encontrar para a realização do mesmo. A metodologia a ser utilizada será o motor de busca Google e a pesquisa no livro fornecido pela professora.

Peter Behens

Nascimento: 14 de abril de 1868 Falecimento: 27 de fevereiro de 1940 Naturalidade: Hamburgo, Alemanha. Ordem social: Média - Alta. Cônjuge: Lili Behens Filhos: Josef Behrens e Petra Fiedler Causa de sua morte: Enfarte agudo do miocárdio

Funções Desempenhadas

• Cartazista;
• Arquiteto;
• Tipógrafo;
• Pintor;
• Designer;
• Designer gráfico;
• Professor universitário;
• Artista gráfico;
• Desenhista;
• Educador de arte;

Formação, viagens e contatos

• Estudou pintura em Kalsruhe e em Dusseldorf;
• Deslocou-se posteriormente para Munique, em 1890;
• Dois anos mais tarde, juntamente com alguns colegas, funda o movimento Munich Sezession, dedicando-se às artes gráficas, à pintura e ao desenho.;
• Em 1897 integra o movimento Oficinas Reunidas de Artes e Ofícios. Nesta altura passa a dedicar-se também à arquitetura;
• Entre 1899 e 1903 leciona na recém-constituída Colónia dos Artistas em Darmstadt, juntamente com outros seis artistas, a convite do grão-duque Ernst Ludwig von Hesse;
• Posteriormente, o arquiteto Muthesius chama-o para dirigir a Escola de Artes Aplicadas de Dusseldorf;

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Análise formal da obra

Dentre as principais realizações de Peter Behrens está a Turbinen Fabrik ou Fábrica de Turbinas localizada em Berlim, na qual é considerada a precursora da arquitetura moderna industrial na Alemanha. A fábrica se caracteriza por seu caráter utilitário, aplicando regras de desenho industrial no desenho arquitetônico. Por ser um edifício que prioriza a funcionalidade, seus elementos são direcionados para que propiciem isso, resultando assim, em um diálogo construtivo tanto interno quanto externo. A Fábrica de Turbina AEG colocou a indústria alemã no auge internacional.

Análise formal da obra

Localização: Berlim, Alemanha. Inauguração: 1909. Partes que compõem o edifício: é constituída por um extenso complexo, sendo o traçado deste geométrico, com frontão tripartido (poligonal) e uma elevada altura na qual atribui a esse edifício essa monumentalidade da era industrial. Esses conceitos arquitetônicos atribuem à simplicidade formal um requisito fundamental onde percebe-se que o ritmo e a padronização de partes da mesma formam um conjunto homogêneo.

Análise formal da obra

Sistema de construção e materiais usados: Estrutura metálica, fachadas em betão, janelas enormes tapadas com painéis de vidro de caixilharia em aço. Textura e cor dos diversos materiais usados: É caracterizada pela ausência de decoração, conferindo-lhes a obra robustez. Portanto, os materiais empregados como a estrutura metálica exposta e o vidro, oferecem uma resposta lógica e funcional das necessidades construtivas. Planta: Recurso interativo.

Análise formal da obra

Composição da fachada e a forma como os elementos se relacionam: é notável uma explícita preocupação com a ergonomia, pois se levava em consideração variados fatores do ponto de vista do conforto do trabalhador, como o nível de luminosidade, uso de vidros nas paredes laterais, o que além de transparecer luz por toda a fábrica contribuía para a ventilação interna. Relação entre o exterior a elevação: 207 metros de comprimento e uma altura na qual atribui ao edifício monumentalidade da era industrial. No interior: No interior, Behrens considerou os conceitos de produtividade, organização do centro de produção e o transporte dos produtos e das matérias- primas.

Análise formal da obra

O plano: Sendo que os motores das turbinas eram significamente grandes, requeria portanto espaço adequado para isso. Assim, Behrens desenhou um edifício retangular, muito alongado, que atinge 207 metros de comprimento, 39 metros de largura e 25 metros de altura de modo que os operários pudessem desenvolver o trabalho em uma linha de trabalho. Relação com a paisagem envolvente: Nenhuma Elementos complementares: Ausência de decoração. Função: Fábrica. Determinação do uso a que o edifício se destina: Fabricação de produtos elétricos AEG (Companhia Elétrica Geral).

Contexto

• Ocorreu no século XX, mais especificamente no intervalo entre a Primeira e a Segunda Guerra Mundial;
• A obra é precursora da arquitetura moderna ndustrial na Alemanha.

• Nos da a informação da época industrial, de muito trabalho, mais produtividade e menos descanso. (como a sátira de Charles Chaplin);
• A Alemanha estava sofrendo um atraso em seu desenvolvimento por conta da produção manual, nessa época a Europa estava passando por um período de macanização. A Alemanha estava sofrendo críticas de outros países europeus, foi então que promoveu uma aceleração com o objetivo de se tornar o líder da nova era de indústria e engenharia.
• É um dos edifícios mais significativos do pró-racionalismo, e o início, naquela época, do uso de elementos industrializados na arquitetura.

Apreciação crítica

A obra desse artista é fascinante. A Alemanha não queria ficar para trás, então arranjou uma solução e os artistas da época cresceram junto com o país. A preocupação com os trabalhadores foi o que chamou minha atenção, Peter construiu algo grande e espaçoso para um maior conforto e produtividade. Peter Behrens abriu horiszontes para arquitetura moderna, influenciando as próximas gerações e deixando um grande legado.

Vídeo sobre a Fábrica de turbinas AEG

Arquiteta modernista

Nascimento: 5 de dezembro 1914 Roma, Itália. Falecimento: 20 de março de 1992 São Paulo, Brasil. Uma das arquitetas de maior importância e expressividade na arquitetura brasileira do século XX, Lina estudou arquitetura na Faculdade de Arquitetura da Universidade de Roma e, logo após se graduar, mudou-se para Milão Durante a Segunda Guerra Mundial, enfrentou um período difícil após seu escritório ter sido bombardeado. Nesta época fundou, juntamente com Bruno Zevi, a publicação A - Cultura della Vita, e fez parte do Partido Comunista Italiano, vindo a conhecer o crítico e historiador de arte Pietro Maria Bardi, com quem se casou e mudou-se definitivamente para o Brasil. Sua obra, entretanto, não engloba apenas projetos de arquitetura, mas também trabalhos de cenografia, artes plásticas, desenho de mobiliários e design gráfico.

Lina Bo Bardi

Conclusão

Peter Behrens foi um marco importante para a história da arquitetura, no desenvolvimento dos produtos da AEG, construiu ideias que abriram visões diferentes, abrindo caminhos para a arquitetura moderna. Realizar este trabalho foi difícil, principalmente pela falta de informações disponíveis sobre a obra do artista, mas foi interessante a sua realização pelo conhecimento que adquiri em utilizar uma nova plataforma nunca utilizada antes. A metodologia utilizada foi a pesquisa no motor de busca Google e fotografias do livro fornecdio pela professora.

Webgrafia

http://www.unoeste.br/site/enepe/2014/suplementos/area/Humanarum/Arquitetura%20e%20Urbanismo/PETER%20BEHRENS%20E%20O%20DESIGN%20INDUSTRIAL.pdf https://pt.wikipedia.org/wiki/Peter_Behrens https://www.infopedia.pt/apoio/artigos/$peter-behrens https://www.archdaily.com.br/br/758576/em-foco-lina-bo-bardi - Links consultados em março de 2023.