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Fernando Pessoa
#EstudoEmCasa@Portug
Created on February 22, 2023
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Transcript
Reflexão do Poeta do Canto VIII de Os Lusíadas, de Luís de Camões: o poder corruptor do ouro
Jogo de Fuga
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Os Lusíadas, Canto VIII, estâncias 96-99: Reflexão sobre o poder corruptor do ouro
Contextualização desta reflexão do poeta: . Vasco da Gama e os seus homens estão em Calecute, na Índia. Depois de ter sido retido, como refém, pelo Catual, Gama é libertado a troco de um resgate. . O episódio desencadeia uma reflexão do Poeta sobre a avidez pelo ouro. . Vasco da Gama precisa agora de partir da costa indiana e regressar a Portugal.
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- Imagina que és Vasco da Gama e que tens de encontrar a rota que trará as naus portuguesas de volta a Portugal.
- Vais realizar quatro missões, respondendo, em cada uma, a quatro questões sobre a reflexão do Poeta do Canto VIII de Os Lusíadas.
- Ao completares cada missão, receberás um número. Quando terminares a quarta missão, terás quatro números, que são os dois pares de coordenadas que te indicam a rota para Portugal. Os quatro algarismos são a senha que deves usar no final, quando te for pedida.
Jogo de fugasobre a reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas
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Lê as estâncias 96 a 99 do Canto VIIII de Os Lusíadas.
96 Nas naus estar se deixa, vagaroso, Até ver o que o tempo lhe descobre; Que não se fia já do cobiçoso Regedor, corrompido e pouco nobre. Veja agora o juízo curioso Quanto no rico, assi como no pobre, Pode o vil interesse e sede imiga Do dinheiro, que a tudo nos obriga.
97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.
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Lê as estâncias 96 a 99 do Canto VIIII de Os Lusíadas.
98 Este rende munidas fortalezas; Faz trédoros e falsos os amigos; Este a mais nobres faz fazer vilezas, E entrega Capitães aos inimigos; Este corrompe virginais purezas, Sem temer de honra ou fama alguns perigos; Este deprava às vezes as ciências, Os juízos cegando e as consciências.
99 Este interpreta mais que sutilmente Os textos; este faz e desfaz leis; Este causa os perjúrios entre a gente E mil vezes tiranos torna os Reis. Até os que só a Deus omnipotente Se dedicam, mil vezes ouvireis Que corrompe este encantador, e ilude; Mas não sem cor, contudo, de virtude!
Luís de Camões, Os Lusíadas, pref. de Álvaro J. da Costa Pimpão, 4.ª ed., Lisboa, MNE – Instituto Camões, 2000.
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ETAPA 1
Início da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: estância 96
96 Nas naus estar se deixa, vagaroso, Até ver o que o tempo lhe descobre; Que não se fia já do cobiçoso Regedor, corrompido e pouco nobre. Veja agora o juízo curioso Quanto no rico, assi como no pobre, Pode o vil interesse e sede imiga Do dinheiro, que a tudo nos obriga.
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Em cada item, clica na opção que completa corretamente a frase.
1. Na introdução desta reflexão (vv. 5 a 8), o Poeta __________ a ideia que irá demonstrar nas estâncias seguintes.
Na frase «Fernando Pessoa sabia que os seus amigos seus amigos o esperava»
a) anuncia
b) conclui
c) comprova
2. Segundo os versos 5 a 8, a reflexão que o Poeta iniciou centra-se no problema
Na frase «Fernando Pessoa sabia que Mário de Sá-Carneiro Santa Rita Pintor, que eram seus amigos, o esperavam, no Martinho da Arcada,», as palavras destacadas são
a) dois pronomes relativos.
b) de haver pessoas abastadas e pessoas pobres no mundo.
c) uma conjução subordinativa e um pronome relativo, respetivamente.
3. Na expressão “sede imiga / Do dinheiro” (vv. 7-8), está presente
De novo na frase «Fernando Pessoa sabia que Mário de Sá-Carneiro Santa Rita Pintor, que eram seus amigos, o esperavam, no Martinho da Arcada,», a palavra destacada desempenha a função sintática de
a) sujeito simples.
b) complemento direto.
c) modificador apositivo do nome.
4. Na oração final da estância, "que a tudo nos obriga", encontramos
96 Nas naus estar se deixa, vagaroso, Até ver o que o tempo lhe descobre; Que não se fia já do cobiçoso Regedor, corrompido e pouco nobre. Veja agora o juízo curioso Quanto no rico, assi como no pobre, Pode o vil interesse e sede imiga Do dinheiro, que a tudo nos obriga.
a) uma antítese, que marca o contraste entre o dinheiro ser inimigo e escravizar-nos.
b) uma metáfora, que refere expressamente que o dinheiro nos escraviza.
c) uma hipérbole, que enfatiza a ideia de que, os homens tudo fazem por avidez do dinheiro.
Estância 96 da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas
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Fim da missão 1Ideias-chave da estância 96 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro
- Nos quatro primeiros versos da estância 96, encontramos Vasco Gama na sua nau a pensar na traição do Catual, homem "cobiçoso" que se corrompeu por dinheiro.
- O episódio que aqui termina é o pretexto para a reflexão sobre o poder corruptor do ouro, que se inicia no verso 5.
- Os versos 5 a 8 servem de introdução às considerações do Poeta, onde se refere que o ouro todos seduz ("ricos" e "pobres") e que os homens tudo fazem para o ter.
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MISSÃO 2
Reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: a estância 97
97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.
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1. Na estância 97, o Poeta alude a episódios da mitologia e da tradição clássicas a fim de
1. Na frase «Fernando Pessoa não sabia onde podia apanhar o elético para a Praça do Comércio.», a oração iniciado por «onde» é subordinada
a) substantiva relativa.
b) substantiva completiva.
c) adjetiva relativa restritiva.
1. Na estância 97, o Poeta alude a episódios da mitologia e da tradição clássicas a fim de
3. Na frase «Pessoa, que era um grande poeta, pretendia contribuir para o país onde ele nascera.», não está presente uma oração subordinadada
a) adjetiva relativa explicativa.
b) adjetiva relativa restritiva.
c) adjetiva relativa restritiva.
2. Nos três episódios referidos nesta estância, que envolvem Polidoro, Acrísio e Tarpeia, o ouro foi a causa ________ destas personagens.
97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.
a) da tristeza
b) da morte
c) da determinação
3. A causa comum das mortes de Polidoro e de Tarpeia foi
97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.
a) a riqueza que ambas possuíam.
b) a cobiça, sua ou alheia.
c) o ódio que sentiam por elas.
4. A expressão "metal luzente e louro" (v. 6) é
97 A Polidoro mata o Rei Treício, Só por ficar senhor do grão tesouro; Entra, pelo fortíssimo edifício, Com a filha de Acriso a chuva d'ouro; Pode tanto em Tarpeia avaro vício Que, a troco do metal luzente e louro, Entrega aos inimigos a alta torre, Do qual quási afogada em pago morre.
a) uma antítese, que coloca em contraste duas características do ouro.
b) uma personificação, que atribui dois traços humanos ao ouro.
c) uma perífrase, que caracteriza o ouro com traços que deslumbram os homens.
Estância 97 reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas
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Fim da missão 2Ideias-chave da estância 97 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro
- Na estância 97, o Poeta inicia a demonstração das consequências da avidez do ouro, ilustrando-a com três exemplos da mitologia greco-romana. A cultura clássica serve de autoridade a esta fundamentação.
- Evocam-se os casos de Polidoro, de Acriso e de Tarpeia, cujas mortes estiveram, direta ou indiretamente, associadas ao ouro: no primeiro e no terceiro casos, o fim trágico das personagens deveu-se à ganância.
- Deste modo se prova que a sede do dinheiro e dos bens materiais remonta aos tempos primordiais da humanidade.
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MISSÃO 3
Reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: a estância 98
98 Este rende munidas fortalezas; Faz trédoros e falsos os amigos; Este a mais nobres faz fazer vilezas, E entrega Capitães aos inimigos; Este corrompe virginais purezas, Sem temer de honra ou fama alguns perigos; Este deprava às vezes as ciências, Os juízos cegando e as consciências.
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1. O pronome demonstrativo “Este”, repetido no início de quatro versos da estância 98 (anáfora), refere-se
98 Este rende munidas fortalezas; Faz trédoros e falsos os amigos; Este a mais nobres faz fazer vilezas, E entrega Capitães aos inimigos; Este corrompe virginais purezas, Sem temer de honra ou fama alguns perigos; Este deprava às vezes as ciências, Os juízos cegando e as consciências.
a) ao ouro.
b) ao povo português.
c) a diferentes heróis mitológicos.
2. Com a longa enumeração iniciada na estância 98, pretende-se comprovar que o ouro deslumbra
98 Este rende munidas fortalezas; Faz trédoros e falsos os amigos; Este a mais nobres faz fazer vilezas, E entrega Capitães aos inimigos; Este corrompe virginais purezas, Sem temer de honra ou fama alguns perigos; Este deprava às vezes as ciências, Os juízos cegando e as consciências.
a) um elevado número de indivíduos e grupos.
b) apenas as classes privilegiadas.
c) apenas os indivíduos que o não conseguem ter.
3. Segundo os quatro primeiros versos da estância 98, o ouro pode ser muitas vezes responsável
98 Este rende munidas fortalezas; Faz trédoros e falsos os amigos; Este a mais nobres faz fazer vilezas, E entrega Capitães aos inimigos; Este corrompe virginais purezas, Sem temer de honra ou fama alguns perigos; Este deprava às vezes as ciências, Os juízos cegando e as consciências.
a) por conseguir comprar a paz numa guerra e comprar novos amigos.
b) por criar falsas amizades e falsas ideias de nobreza.
c) pela traição na guerra e na amizade e por corromper os homens de caráter.
4. Com a anástrofe do verso final da estância 98, o Poeta sugere a sua surpresa ao constatar que o ouro leva os sábios a
98 Este rende munidas fortalezas; Faz trédoros e falsos os amigos; Este a mais nobres faz fazer vilezas, E entrega Capitães aos inimigos; Este corrompe virginais purezas, Sem temer de honra ou fama alguns perigos; Este deprava às vezes as ciências, Os juízos cegando e as consciências.
a) abandonarem a sua investigação para se dedicarem a atividades lucrativas.
b) esquecerem tudo o que aprenderam e passarem a valorizar os bens materiais.
c) perderem a integridade e o discernimento na sua atividade de busca do conhecimento.
Estância 98 da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas
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Fim da missão 3Ideias-chave da estância 98 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro
- Na estância 98, encontramos a primeira parte da enumeração de situações intemporais (formas verbais do presente) em que a ganância do ouro corrompeu certos indivíduos.
- O Poeta dá conta de que a sede pelo "vil metal" pode conduzir à traição dos soldados (vv. 1 e 4), à traição na amizade, à corrupção da virtude e da nobreza de carácter (vv. 3 e 5-6) e à perversão das consciências e dos princípios morais (vv. 7-8).
- Atente-se na personificação do ouro ("Este"), que o torna responsável por estas "vilezas".
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MISSÃO 4
Reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas: estância 99
99 Este interpreta mais que sutilmente Os textos; este faz e desfaz leis; Este causa os perjúrios entre a gente E mil vezes tiranos torna os Reis. Até os que só a Deus omnipotente Se dedicam, mil vezes ouvireis Que corrompe este encantador, e ilude; Mas não sem cor, contudo, de virtude!
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1. A enumeração iniciada na estância 98 e concluída na 99 elenca as consequências da avidez material nos domínios
99 Este interpreta mais que sutilmente Os textos; este faz e desfaz leis; Este causa os perjúrios entre a gente E mil vezes tiranos torna os Reis. Até os que só a Deus omnipotente Se dedicam, mil vezes ouvireis Que corrompe este encantador, e ilude; Mas não sem cor, contudo, de virtude!
a) social, moral e político.
b) económico, moral e social.
c) social, religioso e psicológico.
2. Para comprovar a sua posição acerca do problema da avidez material, em lugar da argumentação, o Poeta opta pela
99 Este interpreta mais que sutilmente Os textos; este faz e desfaz leis; Este causa os perjúrios entre a gente E mil vezes tiranos torna os Reis. Até os que só a Deus omnipotente Se dedicam, mil vezes ouvireis Que corrompe este encantador, e ilude; Mas não sem cor, contudo, de virtude!
a) narração de casos ilustrativos.
b) descrição de casos ilustrativos.
c) demonstração de casos ilustrativos.
3. Segundo os dois primeiros versos da estância 99, o dinheiro (o ouro) pode condicionar, negativamente, o modo como
99 Este interpreta mais que sutilmente Os textos; este faz e desfaz leis; Este causa os perjúrios entre a gente E mil vezes tiranos torna os Reis. Até os que só a Deus omnipotente Se dedicam, mil vezes ouvireis Que corrompe este encantador, e ilude; Mas não sem cor, contudo, de virtude!
a) se interpretam os textos literários e se governa o país.
b) se distorcem os textos e como se escrevem e manipulam as leis.
c) se escreve a legislação e se governa um país.
4. Nos versos 5 a 8 da estância 99, o Poeta censura, pela sua ganância material,
99 Este interpreta mais que sutilmente Os textos; este faz e desfaz leis; Este causa os perjúrios entre a gente E mil vezes tiranos torna os Reis. Até os que só a Deus omnipotente Se dedicam, mil vezes ouvireis Que corrompe este encantador, e ilude; Mas não sem cor, contudo, de virtude!
a) os membros do clero.
b) os políticos.
c) os banqueiros.
Estância 99 da reflexão do Canto VIII de Os Lusíadas
Errado
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Fim da missão 4Ideias-chave da estância 99 da reflexão sobre o poder corruptor do ouro
- Na estância 99, o Poeta conclui a identificação de situações em que o ouro preverte indivíduos de diferentes grupos sociais.
- Por cobiça material, os juristas e os magistrados (vv. 1-2) manipulam as leis, os reis tornam-se tiranos (v. 4), os membros do clero traem os seus votos e princípios (vv. 5-8).
- Quando o Poeta se refere aos religiosos através de uma perífrase (vv. 5-6), sublinha a hipo-crisia no modo como estes saciam a sua sede material: "não sem cor, contudo, de virtude!".
- O ouro seduz ("ilude"), "corrompe", conduz à mentira ("perjúrio"); mas, quando necessário, oculta-se a culpa e o pecado com a hipocrisia.
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Clica no cadeado e, de seguida, escreve a sequência de números obtidos na conclusão das missões.
Escreve os três algarismos do número do elétrico.
A senha tem 4 algarismos.