Da unicelularidade à multicelularidade

Da unicelularidade

à multicelularidade

Feito por: Carina Barbosa nº2 Érica Amaro nº4

Exemplos de algas

Introdução

Origem dos seres vivos

Colónias

ÍNDICE

Origem da multicelularidade

Conclusão

Vantagens da multicelularidade

Desvantagens da multicelularidade

Introdução

Com base no registo fóssil, a vida terá surgido na Terra há cerca de 3800 M.a., nos oceanos primitivos. Os primeiros seres vivos teriam uma estrutura comparável à dos organismos atuais mais simples (seres unicelulares) e de organização procariótica.

O registo fóssil documenta o aparecimento, há cerca de 1800 M.a., de formas celulares maiores e mais complexas, os seres unicelulares de organização eucariótica - seres eucariontes.

História dos primeiros seres vivos

Os primeiros seres (seres procariontes) habitaram em ambientes aquáticos e foram-se diversificando, em relação ao seu metabolismo. Alguns desses seres unicelulares desenvolveram um processo metabólico que conduziu à libertação de oxigênio - fotossíntese. Assim, o oxigênio começou a acumular-se na atmosfera, o que teve um grande impacto na vida dos únicos habitantes da Terra - seres procariontes. Desta forma, muitos dos seres procariontes extinguiram-se, envenenados pelo oxigénio. Contudo, alguns conseguiram sobreviver em ambientes que permaneciam anaeróbios ( sem oxigênio). Houve um grupo que era capaz de aproveitar este gás para oxidar compostos orgânicos, obtendo assim uma grande quantidade de energia. Alguns grupos de procariontes evoluíram e aumentaram a sua complexidade, tendo, muito provavelmente, estado na origem dos organismos eucariontes unicelulares.

Evolução biológica

Origem da Multicelularidade

Na sequência do processo de reprodução, algumas células geradas não se libertaram das células progenitoras após a divisão formando simples agregados de seres unicelulares (ancestrais dos organismos multicelulares). Estes organismos seguiram vias evolutivas (competição entre si pelo alimento e pelo espaço) que haveriam de originar a organização em colónias (agregados de seres unicelulares, cujas células desempenham a mesma função) e, posteriormente, a pluricelularidade ou multicelularidade. Inicialmente, todas as células da colónia desempenhavam a mesma função. Contudo, ao longo do tempo, algumas das células do agregado colonial ter-se-ão especializado em determinadas funções. A diferenciação celular, ter-se-á acentuado no decurso da evolução, originando verdadeiros seres multicelulares (admite-se que os primeiros seres multicelulares tenham surgido na sequência de um aumento de complexidade e diferenciação celular nos seres coloniais).

Os primeiros organismos multicelulares eram constituídos por células com um reduzido grau de diferenciação, como por exemplo, a esponja do mar, e com o tempo, as células foram adquirindo um grau de especialização muito maior, originando então, organismos pluricelulares diferenciados (animais). Como os primeiros organismos multicelulares eram muito simples, sem ossos, conchas, ou outras partes duras, os seus registros fósseis não foram bem conservados. Os primeiros fósseis de multicelulares ocorreram a cerca de 670 milhões de anos, na Era Pré-Cambriana, Período Proterozóico Arqueano.

Vantagens da multicelularidade

• maior dimensão dos organismos, mantendo-se, contudo, uma relação volume/área de superfície celular, ideal para a realização de trocas com o meio;

• maior diversidade de organismos, proporcionando uma melhor adaptação a diferentes meiose;

• maior eficácia na utilização de energia, resultado da especialização celular;

• maior independência em relação ao meio ambiente, devido a uma eficaz homeostasia (equilíbrio dinâmico do meio interno) resultante de uma interdependência dos vários sistemas de orgãos.

Desvantagens da multicelularidade

• dificuldade no acesso das células mais internas ao alimento;

• dificuldade em eliminar as suas excreções;

• os organismos multicelulares, principalmente os de maior complexidade, sofreram com erros na regulação e crescimento normal das suas células podem originar células cancerígenas.

Exemplos

Gonium

Volvox

Chlamydomonas

Pleodorina

As Gonium sp. são gêneros de algas coloniais tendo estas colónias de 8 a 16 células, formadas através da divisão de células que permanecem agregadas.

As Volvox sp. são também algas coloniais porém esta contém mais de 1000 e 2000 células.

As Pleodorinas sp. são algas coloniais moviveis tendo estas de 64 a 128 células.

As Chlamydomonas sp. são particularmente seres unicelulares flagelados e reproduzem-se de forma assexuada.

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Cólonias

Além destas algas verdes volvocales, existem outros organismos mais atuais que os investigadores conseguem verificar esta mesma transição, tais como nos coanoflagelados e nas leveduras.

É uma relação ecológica harmônica intraespecífica , em que um grupo de organismos da mesma espécie formam uma entidade diferente dos organismos atuais.São organismos que encontram-se unidos, podendo ou não ocorrer trabalho entre eles. É possivél encontrar-se:

• Colónias móveis: capacidade de movimentação e formam cenóbios;
• Colónias fixas: são imóveis e vivem, normalmente, nos mesmos ambientes.

(como por exemplo, os corais) Existem dois tipos de colónias:

• Heteromorfas: os indivíduos são morfológica e fisiologicamente diferentes, onde cada um é responsável por desempenhar uma função distinta;

• Isomorfas: apresentam indivíduos semelhantes morfológica e fisiologicamente.

As células somáticas possuem dois flagelos e têm a capacidade de se coordenarem entre si para realizar movimentos, sendo responsáveis pela locomoção do organismo. As células reprodutoras são maiores e não possuem flagelos

Coanoflagelados

Leveduras

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