Memorial do Convento_A Quaresma

Memorial do convento

A Quaresma

José Saramago

Índice

Memorial do Convento

Intenções críticas

Episódios

Excertos ilustrativos

Marcas do Autor

A Quaresma

Memorial do Convento

1 - Memorial do Convento

• Romance de José Saramago;
• Publicado em 1982;
• Tempo da história: século XVIII, reinado de D. João V;
• Tempo da escrita: 1982;
• "Memorial" - algo que não se quer ver esquecido.

Memorial do Convento

2 - Episódios

A Quaresma

A Tourada

A Troca das Princesas

Os autos-de-fé

O Voo da Passarola

Memorial do Convento

3 - A Quaresma

A Quaresma

Capítulo III

Memorial do Convento

3 - A Quaresma

Altura em que predominava a prática de excessos e desvairos. Comia-se e bebia-se em demasia, particava-se violência...

Entrudo

Preríodo de 40 dias que antece a Páscoa. Tempo de penitenciar os pecados da carne através do jejum e da penitência física (autoflagelação)

Quaresma

Festividade religiosa na qual se celebra a ressurreição de Jesus Cristo.

Páscoa

Memorial do Convento

3 - A Quaresma

Procissão da Quaresma:

• As ruas enchiam-se de gente;
• As mulheres podiam percorrer as ruas da cidade e as igrejas sozinhas, o que lhes permitia gozar de uma rara liberdade e encontrarem-se com os amantes;
• D. Maria Ana, por sua vez, não gozava dessa liberdade pois para além de ser rainha, estava agora grávida.

Memorial do Convento

4 - Intenções Críticas

A procissão era propícia a pensamentos obscenos e mesmo que as ruas estivessem purificadas, a personalidade das pessoas mantinha-se e a cidade continuava suja e desorganizada.

Há um atraso nas mentalidades das pessoas e são evidentes as falsas motivações que as levam a participar nas procissões. A procissão serve como pretexto para a prática de excessos.

Memorial do Convento

5 - Excertos Ilustrativos

Mas esta cidade, mais que todas, é uma boca que mastiga de sobejo para o lado e de escasso para o outro, não havendo portanto mediano termo entre a papada pletórica e o pescoço engelhado...

Capítulo III - Página 36

Memorial do Convento

5 - Excertos Ilustrativos

Lisboa cheira mal, cheira a podridão, o incenso dá um sentido à fetidez, o mal é dos corpos, que a alma, essa, é perfumada.

Capítulo III - Página 37

Memorial do Convento

5 - Excertos Ilustrativos

...Deus não tem nada que ver com isso, é tudo coisa de fornicação.

Capítulo III - Página 39

Memorial do Convento

5 - Excertos Ilustrativos

...a quaresma não existe e o mundo está felizmente louco desde que nasceu.

Capítulo III - Página 40

Memorial do Convento

6 - Marcas de Autor

Marcas de Autor

Estilo oralizante

Estatuto do narrador

A ficção

Crítica política

Memorial do Convento

6 - Marcas de Autor

Marcas de Autor (cont.)

Denuncia socio-política

A intertextualidade

Sarcasmo e ironia

"Nada é por acaso"

Memorial do Convento

6 - Marcas de Autor

Dirige-se ao Clero e à religião como pretexto para a prática de excessos.

Crítica política

Memorial do Convento

6 - Marcas de Autor

Denuncia socio-política

Não existe classe média. Muitos pobres e muitos ricos.

"Mas esta cidade, mais que todas, é uma boca que mastiga de sobejo para um lado e escasso para o outro, não havendo portanto mediano termo entre a papada pletórica e o pescoço engelhado..." (página 36)

Memorial do Convento

6 - Marcas de Autor

"o mal é dos corpos, que a alma, essa, é perfumada." (página 37)

Ironia

"Deus não tem nada que ver com isso, é tudo coisa de fornicação." (página 39)

Sarcasmo

Memorial do Convento

6 - Marcas de Autor

"... finge o marido que acorda, finge a mulher que o acordou, e se ele pergunta, Então, já sabemos o que ela responderá, que vem morta de cansada, moidinha dos pés, arrastadinha dos joelhos, mas consolada a alma, e diz o misterioso número, Sete igrejas visitei, tão apaixonadamente o disse que ou foi a devoção muita ou muita a falta dela." (página 41)

Estilo oralizante

6 - Apreciação Crítica

• Denuncia e satirização do fanatismo religioso;
• Crítica ao atraso da sociedade portuguesa, principalmente no que diz respeito à religião;
• Cidade de Lisboa dominada pela hipocrisia e pela falsa religião.

Memorial do convento

Jogo

A Quaresma

Jogo

1 verdade, 2 mentiras

O episódio "A Quaresma" pertence ao terceiro capítulo da obra.

O episódio "A Quaresma" pertence ao segundo capítulo da obra.

O episódio "A Quaresma" pertence ao quarto capítulo da obra.

Jogo

1 verdade, 2 mentiras

O episódio "A Quaresma" pertence ao terceiro capítulo da obra.

O episódio "A Quaresma" pertence ao segundo capítulo da obra.

O episódio "A Quaresma" pertence ao quarto capítulo da obra.

Jogo

1 verdade, 2 mentiras

A Quaresma é uma altura de penitência e abstinência.

O Entrudo é uma altura de penitência e abstinência.

A Quaresma é uma altura em que se cometem excessos.

Jogo

1 verdade, 2 mentiras

A Quaresma é uma altura de penitência e abstinência.

O Entrudo é uma altura de penitência e abstinência.

A Quaresma é uma altura em que se cometem excessos.

Jogo

1 verdade, 2 mentiras

Durante a Quaresma, altura de abstinência, a liberdade das mulheres era ainda menos.

Durante a Quaresma, altura de abstinência, as mulheres ficavam em casa.

Durante a Quaresma, altura de abstinência, as mulheres encontram--se com os amantes.

Jogo

1 verdade, 2 mentiras

Durante a Quaresma, altura de abstinência, a liberdade das mulheres era ainda menos.

Durante a Quaresma, altura de abstinência, as mulheres ficavam em casa.

Durante a Quaresma, altura de abstinência, as mulheres encontram--se com os amantes.

Memorial do convento

Fim

José Saramago