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filosofia
Eva Semanas da vinha
Created on January 25, 2023
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Transcript
Malala Yousafzai
Discente:Eva SemanasDocente:Isabel Campos Disciplina:Filosofia 10.º ano
Introdução
No âmbito da disciplina de Filosofia foi proposto realizar um trabalho sobre os direitos humanos. Eu escolhi falar sobre Malala Yousafzai, uma ativista paquistanesa
O que sao os direitos humanos?
Os direitos humanos são normas que protegem a dignidade de todos os seres humanos. Os direitos humanos governam o modo como as pessoas vivem em sociedade e entre si, bem como sua relação com o Estado e as obrigações que o Estado tem em relação a eles.
Quem é Malala Yousafzai?
Malala Yousafzai é uma ativista paquistanesa, nasceu a 12 de julho de 1997 em Swat, Paquistão. Seu pai é Ziauddin Yousafzai e sua mãe é Tor Pekai Yousafzai e tem dois irmãos. Foi a pessoa mais nova a receber o Premio Nobel. É conhecida por seu ativismo a favor dos direitos humanos, especialmente os direitos das mulheres do vale do rio Swat, onde o Taliban proibiu a frequência escolar a meninas.
Como Malala entrou no mundo da mídia?
Aos 13 anos, Malala Yousafzai alcançou popularidade ao escrever um blog para a BBC com o nome de Gul Makai, a explicar sua vida sob o regime do Tehrik-i-Taliban Pakistan e as tentativas de recuperar o controle do vale após a ocupação militar que os obrigou a ir para as áreas rurais.
Tentativa de assassinato
Conforme Malalase tornava cada vez mais reconhecida, intensificaram-se as ameaças de morte, que eram publicadas nos jornais e entregues debaixo de sua porta e por mensagens pelo Facebook, onde era uma usuária ativa. Durante uma reunião no verão de 2012, os líderes do Talibã concordaram, por unanimidade, em matá-la.Em 9 de outubro de 2012, um atirador do Talibã disparou contra Yousafzai, que tinha 15 anos, enquanto ela voltava para casa. De acordo com os relatos, um homem mascarado gritou: "Qual de vocês é Malala? Digam, ou eu matarei todas vocês."
.Após ser identificada, Yousafzai foi atingida por uma bala, que atravessou 46 centímetros do lado do seu olho esquerdo, através de seu pescoço, e que se alojou em seu ombro. Duas outras garotas se feriram no tiroteio: Kainat Riaz e Shazia Ramzan,que permaneceram suficientemente estáveis para se comunicar com os repórteres e contar detalhes do ataque
No dia após o atentado, o ministro do interior do Paquistão, Rehman Malik, afirmou que o atirador do Talibã que disparou contra Yousafzai foi identificad, a polícia apresentou Atta Ullah Khan, um estudante de 23 anos, graduando em Química, como o atirador no ataque. Desde 2015, ele permaneceu em liberdade, possivelmente no Afeganistão A polícia também prendeu seis homens por envolvimento no crime, mas posteriormente foram libertados devido à ausência de provas. Em novembro de 2012, fontes dos EUA confirmaram que Mullah Fazlullah, o clérigo que ordenou o ataque a Yousafzai, estava a esconder-se no leste do Paquistão. Ele foi morto por um ataque aéreo americano em junho de 2018.
10 de outubro de 2012
A 10 de outubro de 2012, o ministro do Interior do Paquistão, Rehman Malik, afirmou que o atirador havia sido identificado. O ataque foi condenado pela comunidade internacional e Malala Yousafzai que foi apoiada por numerosas figuras públicas, como Asif Ali Zardari, Desmond Tutu, Barack Obama, Laura Welch Bush, Selena Gomez e Madonna.
9 de outubro de 2012
A 9 de outubro de 2012 foi atacada por um militar do TTP em Mingora, foi baleada no crânio e teve que ser operada. O porta-voz do TTP, Ehsanullah Ehsan disse que tentariam um novo ataque. Duas estudantes ficaram feridas juntamente com Malala enquanto se dirigiam para casa em um autocarro escolar. Foi levada de helicóptero para um hospital militar.
15 de outubro de 2012
A 15 de outubro de 2012 foi transferida para o hospital Queen Elizabeth, em Birmingham, Reino Unido para continuar a recuperação. Após quase 3 meses de internação, Malala deixou o hospital em 4 de janeiro de 2013.
12 de julho de 2013
A 12 de julho de 2013, Malala comemorou o seu aniversário de 16 anos a discursar na Assembleia da Juventude na Organização das Nações Unidas em Nova Iorque, Estados Unidos. Essa foi a sua primeira aparição pública após a sua recuperação do ataque que sofreu pelo Talibã. Em 3 de setembro de 2013, Malala inaugurou em Birmingham (Inglaterra) a maior biblioteca pública da Europa.
"Vamos pegar nossos livros e canetas. Eles são nossas armas mais poderosas. Uma criança, um professor, uma caneta e um livro podem mudar o mundo. A educação é a única solução" Malala Yousafzai
7 de junho de 2016
A 7 de junho de 2016, Malala Yousafzai recebeu o título de doutora honoris pela Universidade de Pádua, na Itália
10 de outubro de 2013
A 10 de outubro de 2013 Malala Yousafzai recebeu o Prémio Sakharov, atribuído pelo Parlamento Europeu. A ativista paquistanesa foi escolhida por unanimidade pelos líderes dos grupos políticos do Parlamento Europeu.
Em 2020
Em 2020 terminou a sua graduação e conquistou o seu diploma universitário em filosofia, política e economia pela Universidade de Oxford.
12 de abril de 2017
A 12 de abril de 2017, Malala Yousafzai recebeu a cidadania canadense honorária e o título de doutora honoris pela Universidade de Ottawa, também situada no Canadá
A tentativa de homicídio suscitou nas pessoas empatia e raiva. Protestos contra o atentado ocorreram em várias cidades paquistaneses, no dia seguinte ao ataque mais de duas milhões de pessoas assinaram a petição da campanha Right to Education (direito à educação), que levou à criação da primeira lei de acesso à educação no Paquistão.
Em resposta as preocupações acerca de sua segurança, o pai de Yousafzai disse: "Não deixaremos nosso país se nossa filha sobreviver ou não. Temos uma ideologia que advoga a paz. O Talibã não pode calar todas as vozes independentes pela força das balas".
O presidente do Paquistão, Asif Ali Zardari, descreveu o atentado como um ataque às "pessoas civilizadas". O secretário-geral das Nações Unidas, Ban Ki-moon, chamou de "ato hediondo e covarde". O presidente dos Estados Unidos, Barack Obama, disse que o ataque é "condenável, revoltante e trágico", enquanto a secretária de Estado Hillary Clinton disse que Yousafzai tinha sido "muito corajosa ao se levantar em prol do direito das meninas" e que os atiradores foram "ameaçados por aquela espécie de empoderamento". O secretário do Estado britânico William Hague chamou o tiroteio de "barbárico" e disse que "abalou o Paquistão e o mundo".
A cantora americana Madonna dedicou a sua música "Human Nature" a Yousafzai em uma apresentação em Los Angeles, no dia do ataque, a mesma tem uma tatuagem nas costas que diz "Malala". Angelina Jolie escreveu um artigo que explica o ocorrido a seus filhos e respondendo a questões como "Por que esses homens achavam que precisavam matar Malala?" posteriormente, Jolie doou 200 mil dólares ao Fundo Malala para a educação de meninas. A Ex-primeira-dama dos Estados Unidos, Laura Bush escreveu um artigo de opinião no The Washington Post em que compara Yousafzai à sobrevivente do Holocausto Anne Frank.