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PRECE FP

Rita Crispim Garcia

Created on January 11, 2023

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Transcript

Bruna nº3 Carolina nº4 Gabriel nº8 Matilde nº13 Rita nº19

Mensagem

prece

Fernando Pessoa

Indíce

1.

O poema

2.

Contextualização

3.

Análise

4.

Esquema-síntese

"PRECE"

Fernando Pessoa, Mensagem

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Contextualização na Obra

MENSAGEM

Brasão

2.

1.

3.

Mar Português
O Encoberto

"prece"

génese da pátria

alargamento do Império

Quinto Império

Contextualização Sociocultural

séc. XV - XVI

1910

1933

Implantação da República

Ditadura do Estado Novo

Época dos Descobrimentos

1934

1908

Queda da Monarquia Regicídio de D. Carlos I e consequente regência de D. Manuel II

Publicação de "Mensagem"

Instabilidade política; Manifestações e greves; Panorama cultural estagnado.

Análise de "PRECE"

Fernando Pessoa, Mensagem

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Tema

"eu" lírico

3.

1.

2.

Divisão do poema

Segunda Parte

Primeira Parte

Terceira Parte

Este poema pode ser dividido em três partes lógicas, correspondentes a cada uma das estrofes.

É concretizado o pedido a Deus, para que a alma lusitana se reerga tal como a chama se reacende das cinzas. O sujeito poético ainda expressa a sua vontade de conquistar o império espiritual e a necessidade de recuperar a identidade nacional.

Traduz o desalento do sujeito poético face ao momento de decadência que vive a sociedade portuguesa. Nesta estrofe predominam palavras com sentido negativo, por exemplo “vil”, “tormenta” e “hostil”.

O “eu” lírico evidencia a sua esperança em relação a um futuro melhor para o Império, utilizando para isto a metáfora da chama e das cinzas.

Recursos Expressivos

Fernando Pessoa, Mensagem

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Formas verbais ao longo do poema

Pretérito perfeito

Presente do indicativo

para recordar aspetos do passado que gostaria que se prolongassem no presente, demonstrando saudade e desejo de glória

com o objetivo de mostrar a frustração do "eu" lírico face à sociedade estagnada do seu tempo

exemplos

exemplos

Versos com ideia de futuro

Discurso na primeira pessoa do plural

O sujeito poético transmite o seu desejo pelo povo português, demonstrando que o seu sonho também deve partir dos seus contemporâneos.

O "eu" lírico transmite este desejo de glória até aos tempos vindouros, como uma demonstração da sua esperança

exemplos

Simbologia do Número 12

12

11

12º

Poema

No "Mar Português"

10

12

Versos

ao longo do poema

horas no relógio

12

Simboliza um ciclo. Está relacionado com as diferentes alturas do dia, que, por sua vez, estão metaforicamente ligadas às fases do Império português

Análise Externa

Fernando Pessoa, Mensagem

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa!

três quadras

métrica irregular, predominando versos decassilábicos

Análise Externa

Fernando Pessoa, Mensagem

rima cruzada

esquema rimático:

a b a b c d c d e f e f

Senhor, a noite veio e a alma é vil. Tanta foi a tormenta e a vontade! Restam-nos hoje, no silêncio hostil, O mar universal e a saudade. Mas a chama, que a vida em nós criou, Se ainda há vida ainda não é finda. O frio morto em cinzas a ocultou: A mão do vento pode erguê-la ainda. Dá o sopro, a aragem - ou desgraça ou ânsia -, Com que a chama do esforço se remoça, E outra vez conquistemos a Distância - Do mar ou outra, mas que seja nossa!

Esquema-síntese

MENSAGEM

12º e último poema
Brasão

1.

2.

"prece"

Mar Português

3.

O Encoberto
súplica a Deus
1ª estrofe - desalento face à decadência da sociedade portuguesa
2ª estrofe - esperança de um futuro melhor; dualidade chama/cinzas
para que Portugal volte aos momentos de glória
3ª estrofe - pedido da ajuda divina para que seja possível construir o Quinto Império