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Arquitetura Renascentista

joao hu

Created on December 14, 2022

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Transcript

Arquitetura renascentista

Trabalho realizado por: António Mota nº1, João hu nº8, Lívia Reis nº17, Maria Carreira nº11, Rita Ascensão nº14, Tatiana Rebelo nº15

Fig 1- Cúpula da Catedral de Florença

Introdução

A arte do Renascimento surgiu entre finais do século XIV e início do século XVII em Itália, estendendo-se depois para diferentes regiões da Europa. Demonstra o desenvolvimento de certos elementos do pensamento, o que podemos observar através do enaltecimento do homem, e da valorização da natureza, e reflete a admiração pela cultura material greco-romana .

Fig 2- Basílica de São Pedro

Características da arquitetura renascentista

- Grande influência greco-romana - Visão humanista e racionalista - Uso da matemática e da geometria - Busca da perfeição e da beleza - Preocupação com a proporção - Formas equilibradas e harmoniosas - Busca da simetria através de linhas retas - Estilo formal e individual - Temas religiosos, mitológicos e da natureza - Uso dos arcos, abóbodas, cúpulas e colunas - Predomínio das linhas horizontais - Introdução de novas técnicas como a perspetiva

Fig.3- Cúpula de Santa Maria del fiore - interior

Arquitetos do Renascimento

1º- Donato Bramante foi um arquiteto e pintor italiano renascentista do final do século XV e início do XVI. A sua grande obra foi o projeto da Basílica de São Pedro, no Vaticano.Foi um dos pioneiros na arquitetura do classicismo europeu do século XVI, resgatando vários aspetos do estilo arquitetónico da Roma Antiga, é considerado um dos fundadores do uso da luz natural na arquitetura.

Fig 5- Donato Bramante

Fig 4- Igreja de Santa Maria Novella

Arquitetos do Renascimento

2º- Filippo Brunelleschi, que nasceu em 1377 numa família da nobreza em Florença, foi um importante arquiteto e escultor durante o renascimento.Uma das suas contribuições foi a Igreja de São Lourenço, em 1419, em que a dividiu em 3 naves através de colunas e arcos. As proporções do interior são exemplo da mestria com que Brunelleschi usava as proporções matemáticas constantes, criando a sensação de beleza e de harmonia. A conceção do espaço é feita em função do observador, uma vez que o ponto de fuga é definido a partir da sua posição central.

Fig 7- Igreja de São Lourenço

Fig 6- Filippo Brunelleschi

Arquitetos do Renascimento

3º- Leon Battista Alberti foi um arquiteto, teórico de arte e humanista italiano durante o período do renascimento, destacando-se também na filosofia da arquitetura e do urbanismo, foi pintor, músico e escultor.Um dos exemplos é a Igreja de Santa Maria Novella que se situa em Florença, Alberti estabeleceu o preceito para a utilizaçao de unidades modulares, baseadas nas relações de proporcionalidade entre números e a utilizaçao das formas geométricas perfeitas, como o quadrado ou o círculo. A utilização do jogo de cores da pedra e as formas reais, como as colunas, permite criar um ritmo notável no conjunto.

Fig 9- Leon Battista Alberti

Fig 8- Igreja de Santa Maria Novella

Características - Planta

As plantas dos edifícios renascentistas têm uma aparência quadrada e simétrica, na qual as proporções geralmente são baseadas num módulo. Dentro das igreja, o módulo geralmente tem a largura de um corredor. A necessidade de integrar o desenho da planta à fachada foi introduzida como um problema no trabalho de Filippo Brunelleschi, mas ele nunca foi capaz de levar esse aspeto do seu trabalho a bom termo. O primeiro edifício a demonstrar isso foi Santa Andrea, em Mântua, por Alberti. O desenvolvimento do plano na arquitetura secular ocorreu no século XVI e culminou com o trabalho de Palladio.

Fig 10- Proporções do corpo humano usadas nas plantas

Fig 11- Planta Centralizada

Características - Fachadas

As fachadas são simétricas em torno do seu eixo vertical. As fachadas das igrejas geralmente possuem por cima um frontão e são organizadas por um sistema de pilastras, arcos de volta perfeita e entablamentos. As colunas e janelas mostram uma progressão em direção ao centro. Uma das primeiras verdadeiras fachadas renascentistas foi a Catedral de Pienza (1459-1462), atribuída ao arquiteto florentino Bernardo Gambarelli (conhecido como Rossellino).

Fig 12- Catedral de Pienza

Fig 13- Exemplo da simetria nos edifícios

Características - Colunase Pilastras

São utilizados elementos da arquitetura Greco-Romana como as colunas (Toscana, Dórica, Jônica, Coríntia e Compósita). As ordens podem ser estruturais, suportando uma arcada ou arquitrave, ou puramente decorativas, encostadas a uma parede em forma de pilastras. Durante o Renascimento, os arquitetos pretendiam usar colunas, pilastras e equipamentos como um sistema integrado. Um dos primeiros edifícios a usar pilastras como um sistema integrado foi na Velha Sacristia (1421-1440), de Brunelleschi.

Fig 14- arquitetura da Velha Basílica

Fig 15- Velha Basílica

Características - Arcos

Características - Abóbadas

As abóbadas não tem vigas ou frisos. São semicirculares ou segmentares e em planta quadrada, diferentemente da abóbada gótica, frequentemente retangular. A abóbada de berço é retornada ao vocabulário arquitetónico, como em Santa Andrea, em Mântua.
Os arcos são segmentos semicirculares e são frequentemente usados ​​em arcadas, suportados em pilares ou colunas com capitéis. Pode haver uma seção de entablamento entre a capitel e a mola do arco. Alberti foi um dos primeiros a usar o arco em escala monumental na basílica Santa Andrea em Mântua.

Fig 16- Monumento de Santa Andrea

Características - Cúpulas

A cúpula é usada com frequência, tanto como uma característica estrutural muito grande que é visível do exterior, como também como um meio de cobrir espaços menores, onde são visíveis apenas internamente. Após o sucesso da cúpula no projeto de Brunelleschi para a Basílica de Santa Maria del Fiore e seu uso no plano de Bramante para a Basílica de São Pedro (1506) em Roma, a cúpula tornou-se um elemento indispensável na arquitetura da igreja e, mais tarde, na arquitetura secular, como a Villa Rotonda de Palladio.

Fig 17- cúpula de São Pedro

Fig 18- Exemplos de cúpulas

Características - Tetos

Características - Portas

Os telhados estão equipados com tetos planos ou em caixotões. Eles não são deixados abertos como na arquitetura medieval e são frequentemente pintados ou decorados.
As portas geralmente têm lintéis quadrados. Elas podem ser inseridas em um arco ou encimadas por um frontão triangular ou segmentado. As aberturas que não têm portas geralmente são arqueadas e frequentemente possuem uma pedra angular grande ou decorativa.

Fig 19- Teto da capela sistina

Fig 20- Portas renascentistas

Características - Janelas

As janelas são usadas para trazer luz ao prédio e na arquitetura doméstica, para fornecer vistas. No período maneirista, período este que se desenvolveu paralelamente ao renascimento e que teve origem também na Itália, estilo este que aos olhos de muitos historiadores foi a transição entre o renascimento e o barroco, empregou-se o arco paladiano, usando um motivo de uma abertura superior semicircular alta flanqueada por duas aberturas inferiores quadradas. O vitral, embora às vezes presente, não é uma característica.
A janela pode ser emparelhada e definida dentro de um arco semi-circular. Estas podem ter lintéis quadrados e frontões triangulares ou segmentados, que são, frequentemente, usados ​​alternadamente. Emblemática a esse respeito é o Palazzo Farnese em Roma, iniciado em 1517.

Fig 21- Exemplos de janelas renascentistas

Características - Paredes

As paredes externas são geralmente construídas de tijolo, torneadas ou revestidas com pedra em alvenaria de acabamento de cantaria altamente acabada, dispostas em trechos retos. Os cantos dos edifícios são frequentemente enfatizados por cunhais rústicos. Porões e pisos térreos eram muitas vezes rústicos, como no Palazzo Medici Riccardi (1444-1460) em Florença. As paredes internas são rebocadas suavemente e revestidas com lavagem de cal. Para espaços mais formais, as superfícies internas são decoradas com frescos.

Fig 22- Palazzo Medici Riccardi

Fig 23- Parede externa

Renascimento em Portugal

A arte renascentista manifestou-se mais tarde em Portugal, durante o reinado de D. João III mas teve fraca expressão, visto que nessa época o povo português adotou um estilo próprio, o Manuelino. Na arquitetura dastacam-se como obras renascentistas: - Claustro do Convento de Cristo (Tomar) - Igreja da Graça (Évora)

Fig 24- Claustro do Convento de Cristo

Fig 25- Igreja da Graça